domingo, 29 de janeiro de 2023
Quando tiveres saudades minhas, abraça por quem me trocaste.
terça-feira, 24 de janeiro de 2023
A uma escala muito menor, tudo parece perfeito.
Não sei se será, mas vistas as coisas por um determinado prisma, parecem ser.
Decorria o ano de 3000 e qualquer coisa, antes de cristo, quando no Egipto se criou uma ferramenta de alinhamento nas construções das pirâmides, o mesmo foi chamado de fio de prumo; passando a ser usado na construção civil para constatar a verticalidade das paredes.
Construindo duas paredes de frente uma á outra, e tendo esta ferramenta extraordinária de alinhamento; obtém-se em final de obra duas paredes paralelas; e os relatórios são fechados com obra aprovada e conforme.
No Egipto era usado para alinhar os 4 pontos cardiais, obtendo a estrela polar, com objectivos de marcar o Norte.
Mas...
A uma escala muito menor, que é o paralelismo das duas paredes, colocamos a uma escala muito maior o funcionamento do fio de prumo, entrando em acção a gravidade; os tais 9,2 m/s2 (aceleração), que vem do centro da Terra; e considerando que a Terra é "redonda", o alinhamento dos fios de prumo puxam ao centro da mesma.
Recordando a descrição do fio de prumo, o mesmo é constituído por um fio e por um peso; estando na parte superior uma peça que dista do centro á extremidade a mesma distancia que vai do centro do peso á extremidade do mesmo, e o fio faz a mediação em comprimento entre as duas peças descritas, garantindo em observação, pela não existência de folga, a perpendicularidade, e por consequência a verticalidade.
Fazendo uma avaliação que a gravidade se encontra a "puxar" desde o centro da Terra; avalia-se naturalmente, que os fios de prume vão colocar as duas paredes construídas, não de forma paralela, mas sim a afastarem-se uma da outra; isto no caso de as projetarmos para o infinito.
A uma escala muito menor, encontram-se paralelas e perfeitas, mas a uma escala muito maior, afastam-se. Fácil de visualizar que caso as paredes se encontrem afastadas 10 metros uma da outra, os fios de prumo vão fazer acção pela gravidade ao centro da Terra, um único ponto, e desde o centro da Terra á superfície da mesma, traçamos duas linhas, cada uma destinado á sua parede respectiva, que distam os tais 10 metros, se dermos continuidade para o infinito... continuam a afastar-se...
Como numa união, seja de casamento ou de outro estado de espirito qualquer, a semelhança de dois pilares devidamente aprumados (fazendo analogia de casal), tem tendência a desvios, caso sejam projectados para o infinito; a não ser que se mantenham numa escala muito menor, a perfeição será raiz duradoura a dois; sendo projectados para infinitos e dando corpo á imagem do afastamento, ficam sempre as lições de vida e saber assumir a mestria que o que não correu bem, apenas deu valor acrescentado ao crescimento pessoal; e sinceramente que se afaste de vez, mas que venha o sentimento de bênção por alavancar processos de crescimento interior; a uma escala muito menor tudo se mantem perfeito.
Parece uma comparação parva, mas se formos á nossa biblioteca de conhecimentos e utilizarmos o grau de comparação, verificamos que não estamos longe da verdade.
Como o ar que respiro, se ampliar drasticamente a visão, vou materializar diante os meus olhos a escala muito menor os dois oxigénios abraçados um ao outro; a uma escala muito menor vemos o O2, em equilíbrio perfeito, e extremamente importante para a nossa vida.
Vivemos e sobrevivemos com esta coisa minúscula nesta grandiosa escala menor; e o mais interessante é que a perfeição máxima desta escala muito menor, tanto nos dá a vida, como também a retira, sendo o mesmo responsável pela oxidação, oxidação essa que nos envelhece e nos transporta para fora deste planeta.
Este O2 que é de uma escala muito menor, encontra-se perfeito a dar alimento ao nosso principio carnal e a retirar em fim de processo a vitalidade necessária para a continuidade. Simplesmente perfeito.
Se eu conseguisse escrever este texto a uma escala muito menor, seria perfeito; apenas com quatro palavras; e conseguir transmitir perfeição, nada como puxar pela imaginação e tornar este texto mesmo perfeito, ao estilo de uma escala menor, apenas com 4 palavras...
Beijo de boa noite.
domingo, 22 de janeiro de 2023
Ultimo folgo... Sente-se.
Duas pessoas...
Que se casam, ou se juntam, ou se namoram.
Desde o momento que o fazem, e partindo do principio que chegam ao "fim"; muito se pode dizer.
Por anos de altos e baixos, mas sempre em lealdade, cumprem um requisito de caminhar a dois, com filhos ou sem eles, com netos ou sem eles, será sempre um caminho a dois.
E nos tempos actuais, pode-se lançar uma estatística para o ar, que apenas 40% da população mundial atinge este processo.
E existe uma péssima noticia para este 40% de pessoas.
Se chegam ao "fim" da caminhada a dois, significa que um deles morreu, e será nessa altura que se vibra na perda de Amor; e veste-se a roupa fraca e ligeira, do gelo da solidão, e do silêncio mórbido do "gosto de ti", ou do simples, "estás bem?"... Ou mesmo o silêncio do "Beijo de boa noite".
Considerando que o processo termina na velhice, observamos claramente que já se vai tarde para o entrequerido que partiu ser substituído, na tentativa de amaciar a perda com recurso a vida nova a dois.
A velhice já não transmite beleza, e nem tem a energia corporal para começar o quer que seja; estamos perante um processo muito bem desenhado, que afunila acções para a aceitação e sentires da perda do próximo sem sequer equacionar "o recomeçar".
Nasce-se... Morre-se. Ou com mais elevação ou com menos elevação; e não vai ser por cá que as evidências se materializam; será no etéreo; a dois será ainda mais poderoso.
E na contagem decrescente para o dia da partida, mede-se com régua coração e estatística cabeça, a dimensão energética da essência Amor, sofrendo-se na percepção que tudo poderia ter sido muito melhor, vivido com mais intensidade, com pés genuínos de caminhar.
Já vou a menos de metade deste meu percurso terreno, provavelmente não vou ser abençoado com a inclusão nos 40%; mas com a clara abertura de pensamento do desejo de pertencer a esta péssima noticia.
E esta nossa dimensão energética, que acaba por ser alinhada ou desalinhada, por vários planos energéticos presentes, ou de vidas passadas, acaba por ser uma equação extraordinariamente complexa e subtil em simultâneo, que nos permitirá escalar em evolução da nossa própria essência.
Medos e tretas, assim como a desformatação provocada por terceiros, em passado mais ou menos recente, não deve de forma alguma alimentar o baixar de braços, e com toda a energia do querer, entrar na viagem a dois até o destino final, é sem dúvida alguma, mais que um desafio, é um enorme respeito que todo e qualquer ser humano merece; haja gente equilibrada, e que faça leitura de textos iguais ou parecidos a este; que arrume as ideias.
Neste mundo diversões, festas, e contas a pagar; faço a minha conclusão, que realmente todos nós (bem... só falo por mim mesmo!), assumimos a partir de determinado momento que temos duas vidas por cá; a primeira é quando somos jovens, e pensamos numa "quase imortalidade", e a segunda é quando constatamos que realmente isto anda muito depressa, nada volta para traz, e já não há nada a fazer.
Eu bem queria reencarnar calhau, mas carreguei no botão errado... Portanto... Siga!
segunda-feira, 28 de novembro de 2022
Beijo... De boa noite...
Sim.
Beijo de boa noite.
Porque o beijo de bom dia pode não vir.
No silencio da noite, o ultimo sopro pode chegar de forma sossegada.... E apenas sobra o corpo gélido da mortandade terrena.
Poderoso o beijo de boa noite; porque se é dado é porque existe, e o que separa do beijo do bom dia são horas de penumbra na pura e genuína solidão reconfortante do sono.
Em comum existe o beijo, separado pelo escuro e pela luz... E é esse beijo no escuro do mais valioso de quem se gosta, de quem se ama...
Afinal... É também no lado negro das coisas que existe o mais belo... E a noite é negra.
Beija, mas não te despeças... Apenas beija, e deseja uma boa noite.
Um beijo... De boa noite.
domingo, 27 de novembro de 2022
As 4 chaves do meu Ser
Dobrar o espaço tempo.
De uma ciência não oficial...
Ou até mesmo de uma não ciência...
Sabe-se, e apenas de quem sabe... Que dobrar o espaço tempo, torna o ser Humano mais consciente, correndo o "risco" de se despejar materialmente, e virar-se para causas de entreajuda; e mesmo que não queira a devoção, o estado vibracional dessa mesma supra consciência, puxa e atrai desalinhamentos, com o único propósito natural, da harmonização.
O perigo da entreajuda aparenta ser real, na medida em que a incompreensão pode roçar o dramatismo da exclusão, e a quem se blinda da genuinidade astuta de saber passar o verbo, terá sempre de ter a noção que os objectivos apenas se atingem com a materialização de provas, e essas mesmas nem sempre nascem, sejam eles por motivos de atraso do receptor, sejam eles por acção directa de outros estados vibracionais, categorizados de menos bons, com o único propósito de manter angariado pernas e cabeças errantes, responsáveis em absoluto por criação de energias que alimentam os chamados falsos demiúrgicos.
Parece este texto, uma fonte de pseudo dramas... Antes fosse.
A dobra do espaço tempo, deve de ser entendida que está ao alcance de todos, com mais ou menos trabalho, com mais ou menos dedicação; e deverá de ser utilizado sempre em contexto positivo e alargado, caso contrário a "demência" passará a ser o guarda roupa diário sem opção de escolha, e um cabide também alberga camisas de força.
Dos vários processos da dobragem, entendo que seja a prática rotinada da meditação, o caminho mais sólido e o mais consciente da leveza do Ser.
Obviamente que uma pesquisa transversa, e um entendimento de mente aberta ao conceito de multiverso deve de estar presente, assim como, a aceitação assumida de outras consciências mais elevadas, não pertencentes ao nosso respirar.
Saber e entender a dualidade, que existe o não e o sim, a vida e a morte, a noite e o dia, a energia positiva e a energia negativa, que o mal de uns é o bem de outros.... E que é no equilíbrio que se encontra o crescimento maior.
Serão estas as quatro chaves mestras, Meditação, Utilização positiva, Multiverso, e Ponto de equilíbrio.
Muito mais assunto roda este tema, mas acaba por pertencer a cada um, a vontade de se nivelar por um grau de preparação mais acuidado, seja como for... caminhando... obtém-se.
Os desvios constantes do dia a dia, desde as redes sociais, a responsabilidade de colocar o pão na mesa, segurar mãos da família, viroses alheias, entre outros tantos, promovem uma não concentração do foco "dobra do tempo", saber-se a respirar um momento de cada vez, alinha corpo e mente para o inicio.
Quando falo das redes sociais, como se fosse um desvio, entenda-se que sou a favor das mesmas; perigoso é os conteúdos que teimosamente podemos seguir, ficando embriagados por dramas ou conceitos torcidos da verdade. Bem utilizado, pode-se tornar numa ferramenta poderosa de evolução.
Atingir o patamar da dobragem do espaço tempo, desmonta falsas verdades, e a nossa mente lógica deve de estar preparada para o "impossível".
Façam-me um favor... dobrem lá o espaço tempo, e sejam "felizes"!
Eu cá... la vou caminhando com as minhas 4 chaves.
terça-feira, 1 de novembro de 2022
Buzina
Existem várias formas de comunicar.
E uma das formas mais universais deste mundo... É...
Buzinar.
Uma linguagem atrasada e que tanto mexe com as emoções...
Atrasada porque não se rege por palavras, verbos, letras, metáforas, adjetivos.
Buzinando-se com mais ou menos compaixão... Tanto podemos estar a festejar o casamento de alguém, assim como, desejar que o para-brisas de um veiculo qualquer fique estrumado em exagero por uma gaivota com soltura descomandada, o chamado buzinão de susto...
Coitada da gaivota.
Buzino uma vez... E alguém olha... ou sorri, ou passa na passadeira.
Se for no semáforo que passou a verde... Talvez a azia transmute recado que não se deve conduzir e escrever ao telemóvel.
3 buzinadelas, está sempre associado a algo bom... Parece que 3 tons seguidos, actuados de forma compassada e bem medida é ode positiva... Mas se vier de um comboio...Pode haver alguém que não se mantenha para contar a história.
Mais de 70 anos de industria automóvel... Todos os componentes evoluíram de uma forma extraordinária.... O volante carregado de botões... Pneus sem camara que não furam, bancos com arrefecimento, ar fresco do ac, alarmes e sensores por todo lado... Mas a buzina...
Essa velha e estridente buzina... Tem tons de velho eremita que não morre...
Deviam de colocar uma barba branca nas buzinas...
Talvez assim se fizesse usufruto de forma suave e respeitosa.
Curioso... Os aviões não têm buzina...
Nem os carros de formula 1...
As trotinetes têm...
Os patins em linha também não têm...
Mau!
Que falta de respeito.
As buzinas devem de ter sentimentos; deviam de estar em todo lado.
Um pi pi pi para tudo e para todos!
Ai se fosse eu a mandar!
Fim.
Fuck
Sinto-me num vale de Almas desarticuladas.
Sem rumo, sem partícula dourada que me almeje cor.
Os azuis dos meus olhos teimam em sobressair os cinzentos das pernas andantes.
Será este o desígnio de uma evolução qualquer, neste planeta biológico, comandado por ciclos e contra ciclos?
Tanto barulho se faz, e cada vez oiço menos... Estou menos... Muito menos..
Vontade de desnascer... Volatizar-me...
O desenquadramento tão real e palpável quebra-me sonhos e sopros.
Resta-me apenas a felicidade que um dia vou morrer.
Até lá... Vou cavando, para não ouvir e não ver...
Que o suor me tape a visão, e que o som da enxada na terra me oculte os grunhidos desumanos de gente torta.
Morrer... Anda! Desalgemar doce e eterno!
25 Anos
Olá Mãe.
Partilho contigo o meu estar, destes nossos 25 anos de viagem.
Partiste quando eu tinha 25 anos, e este ano fazes 25 anos de ausência.
E sabes que quando partiste tinhas 25 anos? 25 anos de Minha Mãe.
É tão verdadeiro e genuíno, perder-te com os teus jovens 25 anos de minha Mãe.
Partiste tão jovem de mim, e que falta dantesca fazes.
Entre etéreos e este chão terra, nada me adoça a alma.
Nos 27 não acendi a vela para celebrar os 25, farei nos 12 para suavizar a saudade.
Beijo em Ti Poderosa.
Amo-Te
Miguel Matos
sábado, 8 de outubro de 2022
Pés Suaves
Que assim seja...
Não te tenho, mas também não me tens.
Morro-me nas tuas ausências, esvaziando-me suavemente no teu não sentir.
A arte da parvoíce do não perceber, cansa-me os olhos e o métrico da minha essência.
Resta-me o cigarro, e estes meus pés leves do saber caminhar.
Fim.
quinta-feira, 25 de agosto de 2022
QUINZE
Finalmente o dia chegou ao fim.
Chegando em desejo a porto seguro.
Todas as células do meu corpo rejuvenesciam com aromas a silêncio e alecrim.
Deitado algures num canto macio, deixo-me ser navegado pela paz da vacuidade.
Sinto-me fora do corpo, sem destino, flutuando no etéreo.
Sem destino e sem pressa, vou apenas no branco neutro que o meu Eu pretende.
Sem perceber e sem querer perceber, materializa-se num não horizonte, edificação geométrica.
Edifício com quinze faces, um perfeito pentadecágono.
A escadaria que me convidava a entrar, em silhueta de violino Stradivarius, apresentava-se-me com 15 degraus e dois corrimãos por lado, simbolizando as quatro cordas do instrumento.
Estático e observante, bebo informação da geometria.
Era de uma Luz branca e brilhante o recheio do edifício.
Divirto-me com a numerologia da forma; começando pela escada, somo os 15 degraus ás 4 cordas, reduzindo ao absoluto 1; sendo 1+5=6, somando 6 a 4 tenho um 10, 1+0=1
1, significa o começo, o inicio, nascimento; começa-me a fazer sentido que a escada de numerologia 1 me convide a entrar em algo de pertença genuína.
Ficando flutuante á entrada da porta, percebo que "sobram" 14 faces de paredes altas; reduzindo á unidade 1+4=5, o número 5 é o das sensações e dos sentidos.
Representa a liberdade, a aventura e a versatilidade, trazendo a ideia de movimento, de velocidade e de tempo.
É o número central entre 1 e 9 e representa o equilíbrio entre o mundo material e o espiritual.
8 livros de capa dura encontram-se dispostos de forma circular, suspensos a meia altura.
Entendo que não os devo tocar; começo a perceber que serão os registos akáshicos de alma terrena; sendo um compêndio de todos os eventos, pensamentos, palavras, emoções e intenções humanas que já ocorreram no passado, no presente ou no futuro.
Uma mesa, dá-me o sinal da unidade, aparecendo novamente o número 1.
Sabendo que um Pentadecágono regular tem 15 ângulos internos iguais 156º, reduzo ao absoluto o 156, 1+5+6=12 (Curioso este doze), 1+2=3; sinto-me obrigado a somar ao numero de ângulos 15, 1+5=6 que somado ao 3, obtemos um 9.
7 velas adornam a mesa, com chama estática, iluminando a área de possível reflexão, caso um dos 8 livros seja alvo de estudo.
2 cadeiras, a convidar ao sossego.
Percebo e entendo, que a numerologia, oferece-me um código final, materializando o 1+5+8+1+9+7+2=33=3+3, dando-me na redução ao absoluto o 6.
O número 6 é número das pessoas responsáveis, amáveis, criativas e equilibradas, com senso de humanidade, de honestidade e fidelidade.
A pessoa de número 6 está sempre á procura da perfeição, dando sempre atenção à família, aos seus relacionamentos e às suas responsabilidades.
Esta minha viagem na vacuidade trouxe-me a um lugar sagrado de uma alma terrena; um templo da criação e em harmonia com as energias mais elevadas.
Desperto desta minha flutuação, com a sensação divertida de uma observação correcta; acreditando que este meu pensar não fique apenas comigo.
Seja de quem for, que o percurso da reencarnação atinja os objectivos da evolução pretendida, com níveis energéticos superiores ao "começo".
Quando Um Imortal Navegar Zelosamente Entenderá
domingo, 24 de setembro de 2017
Missão de vida - Amor
a·mor |ô|
(latim amor, -oris)
"amor", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/DLPO/amor [consultado em 24-09-2017].
Conversas com o meu Eu
perdi-me...
Afinal... Ainda sangro..
"Tu tentaste de tudo
Sim... Mais de mil vezes
Experiênciei o suficiente
Foi bastante
Mas foste tu que deixaste tudo...
No meu coração
E foste tu que mais uma vez
Acordou o meu espírito...
Eu me separei, tu te separaste
Tu agitas... Emoções
Em mistura
Tudo em desordem
Mas foste sempre tu que estiveste lá...
Para mim
E foste sempre tu que não julgaste
Meu verdadeiro amigo
Eu me separei, tu te separaste..."
(Sigur Rós - Ára Bátur)
segunda-feira, 28 de agosto de 2017
Vamos ter... Problemas...
Chama-me à atenção...
Uma simples Luz...
Um reflexo na água...
Silencia-me os sentidos..
Absorvo a simplicidade.
Sossego... mas ...
Colapso em imagens, que não controlo..
Sou assaltado de forma violenta, com a quantidade de informação diversa... E o mais difícil é separar sentires... Sinto-me no peito a rasgar.
Chego a desejar, ser ferro, que oxida em compassos naturais...
Esta energia tremenda, que não domino, castiga-me arduamente; roçando-me numa loucura inactiva.
Este texto que me sangra dos dedos...
Que seja formatado em prece forte...
E que se faça saber, que revogo a todos os acordos efectuados no etéreo; percebendo e aceitando que todo e qualquer percurso kármico, não passa de especulação falsa divina...
Conceitos de liberdade estão desmontados, e nego-me de corpo e alma a aceitar esta violência cega.
Revejo-me neste mundo como uma peça mecânica desenquadrada do funcionamento e da harmonia, do Ser.
Não devemos de ser esquartejados sempre que respiramos, para perceber que o Amor existe, e que é poderoso.... é sem duvida alguma uma condição obrigatória de qualquer ser Humano...
Andamos cegos...
Não andamos vigilantes das cores correctas...
e enervo-me...
despejo energias...
despejo-me...
Malditos acordos pré-reencarnatórios, desprovidos de liberdade, ofuscando continuadamente o genuíno que há em Nós...
Que o meu dedo indicador me ilumine o caminho... Esse caminho... O Meu caminho...
Vomitarei o falso céu e o falso inferno... até que a alma me doa, até que me liberte.
Vibro na vontade de gritar... Basta!
Serei elevado o suficiente, para que alcance o patamar que me é reservado... e não esta imundice de Planeta.... onde a fome e os caidos são mais que as moléculas de oxigénio... este ar que me asfixia...
Merda para todas as esferas etéreas etilistas... Serão merda que não acrescentam nada á evolução do Ser...
Merda para todas as esferas terrenas, que vendem o "desgraçadinho" e a esmola como se de salvação trata-se... Enoja-me esse enxofre gratuito.
Larguem-me! Larguem os "Meus"... LARGUEM
Mando aqui e mando para onde vá... E quando de vez sair de mim... Ficará o registo que continuarei com esta verdade.
Até esse dia.... Quando sair de mim... Estarei atento... vigilante... crescente.
Sossegando-me...
e sentindo...
que me faz sentido...
Amor... Existes...
quinta-feira, 24 de agosto de 2017
Tu
Mar calmo se me apresenta
Para trás,
Largo a armadura...
As armas
pesam-me
saturam-me
tudo ficou na paliçada de madeira...
caminho leve na areia
não tenho pegadas...
Não deixo rasto
de tanto leve...
Sereno a mente...
Rosto pesado,
Das agruras do passado...
Mar que sente...
Não sei... Se estou cansado
Mas sei que fui... Abençoado
Saboreio este vento leve na face, e esse teu cheiro de tez suave, abraça-me
Ter... O que nunca se teve...
E é crescente enraizado a Tua tez.
Até quando...
Até sempre...
É de quem sente.
sexta-feira, 11 de agosto de 2017
terça-feira, 8 de agosto de 2017
Encontros Improváveis
11 cadeiras vazias
Vela acesa.
Chama serena, fixa... Leve.
Desdobro pensamentos de forma desarticulada; aguardo geometria sossegante.
Respiro pelo estômago.
Aguardo a inercia do vazio; e do puxão corporal, sem que questione.
Com instruções guardadas em mente subconsciente, preparadas para comandar no Éter...
Puxão dado...
Mesa redonda... 12 Cadeiras Cheias
11 convidados presentes...
A Luz sentida, carrega Amor pleno; energia tremenda... quente... O verdadeiro Quente.
Dadas as 24 mãos, inicia-se a transmutação.
Transmutação de conhecimentos fora da régua tempo, onde os registos Akáshicos ditam a verdade, e apenas alguns tópicos estão vedados. E estão vedados apenas por uma questão de elevação do receptor.
Sem que perceba, estou em praia identificada... Onde o equilíbrio das pedras dão sensação de lugar sagrado.
Fora de corpo, vejo duas pessoas, em simples admiração do local; o estranho é estarem juntos em tempos diferentes; não se vislumbram, mas tocam-se no sentir.
No Etéreo tudo é possível, por não existir régua tempo; a possibilidade de Encontros Improváveis é mais do que exequível, é sensorial...
Os campos energéticos somam-se, sem que a presença corporal se some.... A revisão e a sensação mutua espelha um pulsar sossegado.
Deste encontro improvável, entre a arte e o sagrado, em profundo equilíbrio; nasce uma tela a óleo, que imortaliza sentires; entre um passado realizado e um futuro muito próximo.
Vendo , sentindo, e sossegando; guardo na memória, a tez alegre de um Encontro, em tempos diferentes e de uma improbabilidade, que acaba por ser relativa; bastando querer.
Puxão recebido...
Mesa redonda... 11 Cadeiras vazias.
Nenhum convidado presente...
Luz Terrena, carrega a verdade; energia tremenda... sentir... O verdadeiro Sentir.
Encontros Improváveis.
domingo, 30 de julho de 2017
Uma Partilha
Nem mais passado nem mais futuro...
Apenas o presente...
E alguns destes meus cabelos brancos sussurram...
Presente.
segunda-feira, 31 de março de 2014
1
"Eu não falhei, encontrei 10 mil soluções que não davam certo."
THOMAS ALVA EDISON
terça-feira, 20 de agosto de 2013
8
Paisagem florida, luminosa nos cantos escuros...
Senti-me tóxico, afastado da alma... Dela...
Estou-me como estou... Pensamentos duros...
Ausente de mim próprio; sabor seco do nada.
Senti a brisa pura e leve do ser...
Sepultura cruel e fria que se cava...
Fim longínquo que me crava.
Pensei...
Logo desisto...
quarta-feira, 17 de julho de 2013
terça-feira, 16 de julho de 2013
Serguei
terça-feira, 2 de julho de 2013
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Perder
Tem sabor a papel pardo...
Trava os maxilares em desverbo...
Fosforo aceso na palha...
Esta minha cova que cavo...
Nesta minha alma que conservo..
"Se eu me conhecer a mim próprio e conhecer o meu inimigo; ganharei todas as batalhas..."
sexta-feira, 31 de maio de 2013
Des_carnio_claração...
Nenhum se sente isolado em juntar a amizade das letras,
Para numa unanimidade; declararem, um pulsar estranho;
Que advém de impulsos nervosos, conduzidos pela cervical;
Comandados pela cabeça; vindos do coração,
Com pasmos peitorais; e formigueiros de estômago...
Tal emoção deixa-me vazio de verbo...
Admiro o estado em plena calmia...
Absorvo as cores do pensamento...
Melhor que algodão doce...
Resta-me pregar no vazio...
Prece forte que irradio...
Boa noite linda...
segunda-feira, 20 de maio de 2013
sábado, 18 de maio de 2013
Acalmando
Acontece.
O que poderia ser; anula-se em tropeço e quebras.
Estaca no chão!
Começar tudo de novo.
Essa é a vontade do povo...
Não o saberei fazer.
Morrer por dentro;
A "beira" da morte irei conhecer...
Chegar ao seco do não sentimento.
Dar o mote ás pernas e seguir recto.
Estátuas de bronze, não existem para os vivos...
Acalmando... Vou andando....
domingo, 10 de março de 2013
Marte
sexta-feira, 8 de março de 2013
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Azia
Embrulhado em papel fuga...
Nem é assim tão mau.
Faz-nos sentir...
Esse sentir que tanto nos falta...
Esse fervor, que fica apagado continuadamente..
Que nos dilui o genuíno; sem que se perceba.
O que de maravilhoso tem o negro, é a intensidade brilhante
existente no lado B das nossas almas vinylicas...
Fica sempre da nossa responsabilidade,
ou a lembrança de apetecer ouvir o lado B.
E ter uma agradável surpresa, em que um não êxito, acaba por nos preencher a alma
com maior intensidade.
Aquele doce tremer de estômago... Que tanto escaceia.
Teorias da treta que molduram a verdade.
Um doer de fígado provocado pelos maus tratos da boca.
Mas à boca só a nossa mão manda.
Comandada pela cabeça... Essa... Que funciona a fosforo molhado, aquando
cheia de emoções.
Somos fracos como a oxidação...
Por muito que seja protegido; acaba sempre por acontecer.
O oxigénio... Esse motor primário que manda no oxido...
Incrível...
Sem oxigénio nada disto acontecia.
Vou ser feliz!!
Vou para Marte!
domingo, 17 de fevereiro de 2013
Parece Teu... Mas também parece Meu...
Senhorita esguia de alma;
Transtornava-se continuadamente.
Ouvia-se em verbo justa e feminina...
Um enclave perfeito de calma...
Fervorosa e ardente...
Andar senhoril elegante
Rarefeita de inculta
Têz brilhante da beleza
O cabelo leve ondulante
Questionário de luta...
Um fundo de certeza...
Egocentrismo privado.
Resistência no alcance ao perfeito
Onde anda, pára... Continua...
Sentimento mal amado
Existência de amor desfeito.
Rouquidão leve e nua.
Feliz no olhar falado.
Eleita por alguns...
Lida por outros...
Imaginada por alguns...
Ziguezagues por outros...
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Oonagh
Danço-te no meio deste perfume floral....
Entre as flores deste jardim... Aparece-me!
Fala-me do que me falta...
Falta-me que me fales...
-"Amor.
Falta-te Viver o estado maior do Amor.
Não o Amor de uma paixão... Um estado de Amor
mais abrangente.
O Amor que se desprende e brilha em mim,
faz-te sorrir, e palpitar o coração.
Será essa a energia que te falta."
Sentir esse estado será de Mestre.
Não me sinto Alma elevada para o merecer...
"Invoca-me... Saberás."
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Equilíbrio dos Chakras
Esta pratica não só dá o equilíbrio energético aos chakras, como também nos prepara para práticas de meditação.
Devemos antes, "visualizar" mentalmente a forma dos chakras, que nos ajuda bastante, no rigor de atingir o pretendido. Devemos de considerar que cada chakra tem a forma de um pequeno vórtice, e que na sua espiral, existe um "pulsar" semelhante ao movimento respiratório.
Tempo do exercicio: 15 minutos
Posição do exercício: Sentado no chão de pernas cruzadas e costas direitas; ou numa cadeira de espaldar alto e pés bem firmes no chão.
Sintonia com o acto de meditação: Fechar os olhos, relaxar; inspirando e expirando profunda e suavemente.
Repetir o ciclo de respiração mínimo 10 vezes, mas pode-se fazer quantas se entender necessário. O grande objectivo do exercício respiratório é o de libertar tensões internas.
Após o exercício de respiração, começar por mentalizar o chakra pela ordem abaixo descrita.
O exercício consta de mentalizar um fluxo de energia limpa, brilhante e energética, com a tonalidade correspondente, a entrar pelo respectivo vórtice "inundando" toda a zona circundante e interna do corpo, da respectiva cor.
Para cada chakra devemos de efectuar a mentalização de pelo menos um minuto.
1 Chakra da base da coluna
Localização: zona inferior da coluna vertebral, zona pélvica.
cor: vermelho
2 Chakra sexual
Localização: zona abdominal, logo abaixo do umbigo
cor: laranja
3 Chakra do plexo solar
Localização: entre o abdómen e o externo.
cor: amarelo
4 Chakra do coração
Localização: parte superior do peito.
cor: verde
5 Chakra da garganta
Localização: garganta.
cor: azul
6 Chakra do terceiro olho
Localização: centro da testa.
cor: anil (azul indigo)
7 Chakra da coroa
Localização: topo da cabeça
cor: violeta
Durante o processo pode-se sentir várias sensações, como o calor, leveza, frescura, pressão nas fontes ou no topo da cabeça.
Caso se comece a tossir na passagem do chakra da garganta, é sintoma que o equilíbrio está a ser reposto.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Noite
O corpo pede, sem comando de cabeça.
Apenas pede, para cansar o pensamento.
É caminho tortuoso; mas os pés trauteiam com sapiência.
O negrume da noite abafa a tenacidade do pensar...
Mas sinto na esquerda a sombra do piano...
E na direita a sombra do violino..
Sem dar conta avanço...
Seguindo caminho...
Como quem perde qualquer coisa que se perca...
Como quem beba qualquer coisa que se oiça...
Como quem tropece em qualquer coisa que mereça...
Amarga-me essa falta de doce; de um olhar inexistente.
Adoço o sonho... Esculpindo pesadelo pedra em algodão abraço.
E avanço...
Comandado pelas sombras, sonantes do céu.
Piano...
Violino...
domingo, 27 de janeiro de 2013
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Nada
Esse nada que tudo tem.
Esse vazio, cheio de tudo.
Um tudo ou nada ... de nada... que tudo tem...
Espera de um primeiro passo...
Dentro de um nada; que afinal tem tudo.
Um passo de dois, que apenas é um...
Dentro de um nada que nada se espera, onde tudo se encontra.
A famosa mão cheia de nada...
Que afinal tudo tem...
Apaixonei-me perdidamente pelo nada... Por ter tanto para receber...
E saber-se do nada, alguma coisa que fazer... Para do nada fazer acontecer.
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
Baixar de braços
Ter soluções há vista longínqua do impossível...
Dá vontade de desligar, simplesmente adormecer...
Deste corpo e alma. marcante invisível...
Perder... O que não se ganha...
Cansado...
Vou vestir um pijama azul...
Não o tenho é certo...
Mas... Sonharei...
Será de seda; e que me envolva de colo.
E será assim o meu respirar.
Apenas de um sonho...
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Sentia... Apagava...
Soube-me bem... Ficar tão mal...
Não previa...
Não queria...
Mas acontece...
Mesmo morto..
Acontece...
Aquece..
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Interesse nato em sentir
Xadrez imposto, mente lógica.
Intensidade única de materializar sentidos.
Silhueta esguia.
Tatear de cabelos longos.
Em feminino.
Subtileza, sobrevivência, saber, sangrar.
sábado, 22 de dezembro de 2012
Miragem
De abraço aconchegante
Morde-me, faltando-me em nenhures..
Enrolo meia lingua desconcertante
Tocando-me na profundidade, que desconhecia...
Enche-me em sombras de forma fugidia...
Palavras que nunca te sentirei...
À morte com o não ao pecado
Desejo desse recado..
Alma e sangue que pecarei!
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
ROSA SANGUE
"Ninguém Te vai parar, perguntar...
Fazer saber, porquê...
Vais ter de Te oferecer...
E entender, o que fará viver?
Vê, não basta ir, voar, seguir,
O cerco ao fim, aperta, trai, morde, engana a sorte, cai...
Não lembra de Ti...
È só o amor desfeito,
Rosa sangue ao peito,
Lágrima que deito,
Sem voltar atrás!
Cresce e contamina...
Tolhe a luz à vida,
Que afinal ensina, quebra...
Dobra a dor e entrega amor sincero!
Honra tanto esmero, cala o desespero,
È simples, tudo o que é da vida herdou sentido!
Tem-Te se for tido, sabe ser vivido...
Fala-Te ao ouvido e nasces Tu."
Amor electro
http://www.youtube.com/watch?v=PSXNtMqAiqo
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Armário de sentidos
Só quem sabe abrir, vê as minhas roupas de verão..
Não é de chave... É de Alma.
Não posso recusar, que critiquem a minha camisa amarela de flores.
Se viram... Abriram...
Quem o abre... É de Alma.
E quem é de Alma...
É-me.
Não é direito de propriedade...
É dever de liberdade.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
"Outro Lado"
Que por algum motivo qualquer, sente a morte de alguem, sem o identificar, apenas sabendo que será do seu circulo, dias antes do mesmo acontecer... E dias depois do falecimento é visitado pela entidade respectiva conseguindo na maioria dos casos ter uma identificação definitiva.
Tive acesso a registos diários desta personalidade; ao qual se mantêm em puro segredo, com o único objectivo de salvaguardar a sua própria personalidade, evitando assim possiveis azias de uma sociedade materialista sem capacidades de colocar no mínimo em dúvida a possibilidade e a respectiva pesquisa de um possivel "outro lado".
Do que me foi autorizado a partilhar... ofereço com o meu pobre verbo, mas com a resiliência necessária para que a mensagem seja compreendida.
Algures no tempo, era frequente no final do dia de trabalho, Manuel tomar rumo a um pequeno café, de uma pequena localidade, apenas pelo prazer de se encontar com os locais, e dar corpo a histórias de vida vividas na primeira pessoa.
Dentro de um determinado grupo de almas, destaca-se uma de nome Luis, que alêm de ser fanático pelo futebol; tinha uma visão interessante de um grande leque de temas.
Desde comportamentos na sociedade, culinária, mercados internacionais, vigarices públicas, desporto em geral, automoveis etc...
Eram sempre horas de conversa sem que a discussão tomasse rumos mais agrestes; excepto quando o tema era tangente ao espiritismo, ou mesmo o esotérico.
Era uma alma que tinha em mente o nascer e o morrer em absoluto, sem sequer aceitar a possivel existência de algo mais; chegando mesmo a classificar de charlatões todo e qualquer individuo que tocasse no tema.
Era um Luis caminhante para os setenta anos, com um pânico irreversivel pela classe médica; mesmo assim, teria saúde para viver a reforma recente de uma forma minimamente juvenil.
Manuel a determinado momento teve ausente duas semanas; volvendo, segue na rotina construtiva de se encontar com Luis no café.
Ao chegar, foi inundado com a noticia da partida repentina de Luis.
Tomando café de um golpe, regressa a casa, envolvido em sentimentos de perda, e com a amargura de não lhe ter acompanhado até á ultima morada.
Manuel, senta-se em leituras, na tentativa de desprogramar a tristeza sentida.
Chegada a meia noite, assusta-se com estalidos fortes provenientes de um determinado ponto entre a parede e o tecto da sala; susto esse que desvaloriza mandando o corpo para o quarto, em comando adormecido.
Certo é que este cenário repetiu-se por mais 4 noites consecutivas; decicindo Manuel reflectir sobre tal barulho, permitindo-se concentrar em aceitação que algo teria de fazer.
Surpresa das surpresas... Era Luis, em estado leve energético, repleto de uma alegria nunca antes vista; e abordou Manuel com palavras breves sobre a sua partida, e despediu-se sorrindo e dizendo "Afinal o plano etéreo existe, tinhas razão...".
Manuel sentiu o silêncio em paz, que o próprio Luis tinha proporcionado
Fechei os manuscritos de Manuel, sem ler mais sobre o episódio; somando mais uma vivência registada; e fitei-lhe nos olhos um peso desmedido de quem não pediu nada, mas "sofre" continuadamente com vibrações inerentes a uma natureza simples e pura...
"Outro Lado"
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Contra-Veneno
Pendulo maldito que valsa entre ódio e a desilusão
Sobra-me pele enrrugada de contraverbios recebidos
Pasmos de desatitudes desumanas
Vómitos sangrentos do não saber estar
E na procura agreste de um contra-veneno
Encontro chão vidrado
Mil graus que o derretem...
Mas apenas ao vidro...
Preso dos pulsos; resta-me respirar...
Este enxofre da vida
Este oxido humano..
As 24 horas do dia deveriam de se resumir a um punhado de segundos.
Aqueles do sossego... Aqueles do nada...
Ou nenhuns...
Nem o relogio nasceu... foi inventado...
Nem a merda da escala está certa...
Empurrando o erro para um dia... a mais... no final de um ano qualquer...
Ou então um 29 que deixa de existir... e depois aparece...
É de vomitar a rir...
E perdura...
Que amargura, este meu peito... onde me deito...
Sonhando e amando um Contra-Veneno.
Ter, para ser retirado...
Mal amado...
Censurado...
Vivo num Pais de animais onde sacam o suor e a carne de quem cria e produz.
Animais pertencentes a uma corja de um verdadeiro negro profundo.
Mas eu venço... Rasgo-me... Mas venço!
Contra-Veneno!
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Os Mortos conseguem dançar
Sonhava com uma vida repleta de sossego material, desfrutado na sua terra natal.
Irlandesa se sangue, possuia cabelos loiros venezianos pelo meio das costas; larga de ombros, vestigios de uma infancia em natação; 1,78m que subiam consideravelmente á custa da coleção de sapatos altissimos.
Labios de uma geometria sensual acompanhavam olhos verdes humidos de energia rosa.
Na sua cama modesta, relaxa suas costas em perdão absoluto com o dia de trabalho; cansada na ausência de sono, o seu cérebro encontra-se naturalmente em alfa, cumprindo os 10 ciclos por minuto; a actividade ideal para se observar o plano etéreo.
Rose não tinha formação nem conhecimento espiritual... Tudo nascia, e tudo morria; sem mais uma virgula a acrescentar no antes e no depois.
Apesar dos seus 36 anos vividos com diversos sintomas de clarividência; sempre colocou de parte possiveis descobertas espirituais; o medo era a principal causa de um possivel mundo maior onde tudo podia acontecer.
Olhos semi-serrados, em pleno negrume; sente energia vibrante em redor das suas pernas... Cansada em desgaste, deixa-se seguir atentamente sem se desviar do estado semi-sonolento, que lhe permitia ver ou sentir algo
Um cheiro intenso a rosas invade-lhe a alma; sentiu-se envolvida em perfume; apesar de não compreender o que se estava a passar, deu-se ao momento .
Ouve uma voz... doce, cristalina e portadora de uma jovialidade sem limites.
Era uma entidade Therese de Lisieux; nascida em 1873, faleceu apenas com 24 anos; tendo feito vida no convento das carmelitas.
- "Sigo-te de perto, em todos os teus momentos; serei a tua ajuda em momentos proximos;será na saude, e passarás a receber aconselhamenteo espiritual.. Segue doce e em atenção"
Rose nem podia acreditar; sentia as mãos frescas acariciando a sua testa em pose de benção; e uma alegria invdia-lhe todo o corpo sem qualquer tipo de controlo.
Ainda sob o gosto da experiência... assusta-se com barulho intermitente eléctrico metálico; estica o braço para o pequeo candeeiro de mesa que repousava ao seu lado, e anula o negrume envolvente.
Olha em redor e nada vê, repousando na almofada sua cabeça.
Ouve novamento o mesmo som, e do nada aparece-lhe á frente a 2 metros da sua visão um bola dourada do tamanho de um punho, pulsava de energia nunca antes visto; era Metatron, um arcanjo que entre outras tarefas, se dedica á protecção de crianças com hiperactividade... segundos depois, sente uma pressão incomodativa entre o nariz e os olhos e não controla um aparente desmaio prufundo.
Rose entrara em sonho desmedido, onde se via a brincar com um rapaz de tenra idade, compreendia que seria fruto do seu ventre; e em final da mensagem, aparece-lhe um homem altivo sorridente, que lhe informa...
-"Serei mentor desta criança, saberás o que fazer no futuro, dar-te-ei conselhos"...
Na manha seguinte, Rose desperta de forma serena, e em plena consciencia com o que tinha vivênciado; sem colocar questão alguma, sorri e comenta mentalmente...
"Afinal os Mortos conseguem dançar"...
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Do tamanho de um alfinete...
Respirando culturas e inculturas...
O próprio trabalho não permitiu beber a verdadeira essência de quem tem a arte de saber visitar.
Visto e vendo o que verdadeiramente não se vê; estive...
Acima de um milhar as pessoas com quem falei nestes ultimos 28 anos, obtive varias perspectivas do Hidrogénio... essa molecula pequenina elementar, com massa atómica 1.
Tenho dias em que coloco em duvida a existencia do Hidrogénio... Mas trato-o com maiúsculas, não vá Ele ficar ofendido.
Na minha verdadeira mémoria marcada, existem alguns acidentes quase trágicos, e um cemitério; este foi com sentido turistico (que luxo)... Mas que cemitério! Paris no seu melhor.
Suécia... pensei sinceramente que o voo tinha sido desviado para o polo norte... era Janeiro.
Pequin... ia sendo comido...
Instambul... aposto o meu sangue que houve assassinato no quarto ao lado...
11 setembro... 3 meses depois... missão nos States... só faltou dissecarem-me o sexo pensando que poderia estar a traficar plutónio...
Chicago... elevador cheio de gente com a noticia histérica da morte do rei pop... Até o elevador gritava.
Montevideo... ia morrendo no taxi... tive de entrar todo besuntado a vaselina... suspeito que era um carro da barbie com um motor de um secador (a minha pasta vinha de fora)...
Rio de Janeiro... (não conto)
Joanesburgo... Soweto (South Western Townships) foco de resistência do apartheid, impressionante.
Moscovo... Ring com perimetro de 100 km, 4 faixas de cada lado... 1000 buracos por metro quadrado.
Budapeste... Danúbio pelo meio, e o lado Peste com história de amor...
Finlandia... 10 pessoas... 10 milhoes de punks...
Holanda... flores e prostitutas nas montras...
Alemanha... o pais que tem mais tabuletas nas autoestradas a dizer "alsfart" (fiquei envergonhado quando fui ao dicionário ver o que significava)
Bélgica... entro num restaurante, e sou assaltado por uma cozinheira (200kg) com uma lampada na mão; que me exigiu a substituição da mesma por uma queimada que supostamente deveria de estar ao serviço..
(canso-me)
E outras tantas...
Tenho regressado sempre... a este meu Pais...
Cada vez mais pequeno...
Tão pequeno...
Quase da altura... de um alfinete.
E que tanto aprendi,
De tudo o que sei... Nada sei...
De tudo o que vi... Nada vi...
Concluindo...
Sou do tamanho de um alfinete...
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Utensílios de beleza...
Lixa
Lima
Broca
Pincel
Esquadro
Compasso
Formão
Serrote
Tabuas
Barrotes
Correntes
Tinta... azul...
Cadeira de baloiço!
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Textura da biblioteca
Momentaneamente confortável em virtudes
Imperativamente desconfortável em verdades
Temas e livros bebidos vezes sem conta
Aclaram-nos maciamente as inquietudes
Livros suportados numa encruzilhada de traves
O processo inicial de existência
A biblioteca que sempre existiu
Com apaixonante clarividência
É necessário concordar se a viu
Processo de mãos dadas contíguo
Para a unificação de individuo
A condição de ser embrionado
Aceitar Nascer aceitar existir
Não tem pedido de autorização
Uma infância sempre apaixonado
Momentos de se fazer sentir
Uma alma do verdadeiro coração
Secção de registo, infância
Livros aromaticamente encadernados
Somos sempre, bem e mal amados
Com boa ou má memoria, a fragrância
Gestos humanos de carinho
Estado total de brincar
Devera de ser esse o caminho
É com uma jovialidade emotiva
Primeiros passos de Conseguir Crescer
Que me desloco para outra secção
Leitura atenta e talvez sentida
Primeiros acordes para perceber
Os primeiros sinais de emoção
Sem ter uma mente criativa
Será necessário começar a conhecer
Agir com alma e coração
Vários capítulos de partilhar
A alma beberrica informação
Paginas suculentas a falar
Agir da alma para o coração
Reconhecer prateleiras vazias
Que são para preencher
Paginas escritas todos os dias
Com conhecimento de viver
Começa cordialmente a textura
Mesmo com vida dura
Mesmo com vida de boneca
É esta a biblioteca
O capitulo mais extenso
Urgente Saber Viver
A alma veleja com o vento
Já se começa a entender
Livros soltos e dispersos
Conhecer em movimento os acessos
Entender matematicamente os processos
Assistir tranquilamente a Progressos
Hora de começar a educar
Ensinar a amar
Passar a melodia
Seja de noite
Seja de dia
A cantar
Ou a falar
Procurar por título genuíno
Saber cantar o hino
Uma condição do tempo
Aceitar Morrer
Ou deixar de viver
Deverei de estar atento
Saber aceitar
Aceitar a saber
Essencialmente reconhecer
Antes de tempo
No tempo
Depois do tempo
Saber sorrir
Sem corrigir
Aceitar Morrer…
Passado presente futuro
Seguramente não é recta
Completamente triangular
Alma num centro seguro
Sem ser nenhum profeta
Humaniza-se saber rodar
Atingir estado maduro
Ordem de vida concreta
Saber realizar
A textura da biblioteca
Mesmo por quem peca
Pode ser macia
Nunca com alma vazia
Ou conhecida
Ou não conhecida
A textura da biblioteca
Depende de conseguir
Que ninguém peça
Saber sentir
A textura da biblioteca
Pode ser um caco de vidro
Pode ser uma boneca
Uma coisa é certa
É a nossa meta
Sempre com um sentido
A textura da biblioteca…
O sentido de vida
Mão
Ser recebido de peito
Apelar em sentimento a razão
Acto vertiginosamente bem feito
Querer oferecer o tacto da compreensão
Mesmo em corredor estreito
Desejar sentir-se agarrado por união
Claramente o momento eleito
Unidos em pleno pela paixão
Sem qualquer tipo de defeito
Tranquilidade para o coração
Momento vorazmente perfeito
A minha e a tua mão
Palma com palma
Esquerda com direita
Conversa de alma
Harmonia perfeita
Os dedos embriagados de carinhos
Um bem saber ao tactear
Em suaves sussurros baixinhos
Um verdadeiro namorar
Mão
Tão forte como um beijo
Desejo
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Sabes mesmo ler na sombra?
Senti-me...
A ferros senti-me no peito...
De quem eu não conheço...
O que quero acreditar que não conheço...
Realmente senti...
Alguem que conheço...
Verdadeiro doce arte humilde tez do toque...
E que não mereço...
Lágrimas desta minha prisão...
Senti-me...
Enrolado em estranho...
Razo de vazio..
Arrastado no meu ser...
Sem capacidades de mais ver...
Dei-me...
Em pensamentos desmesurados...
Bailados desnorteados...
Relembrando que não mereço...
O vislumbre oferecido
Nesta minha página vivida...
Zona proibida...
E senti-me...
?
http://www.youtube.com/watch?v=5mJ08-pyDLg&NR=1&feature=endscreen
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Uma Trágica Morte De Amor
No termito do bosque, com janela para imagem deslumbrante, entra-se em reverso ao mar para cores transmutadas a verde e castanho promovidas pelas verdejantes copas que a natureza plantou.
Em caminho dobrante desce-se em suaves curvas por encostas forradas a arruda e alecrim, saudando-nos pequenos pontos amarelos de uma folhagem minúscula, mas que nos assalta o olfato, dançando-nos com aromas rejuvenescentes.
Ele, de silhueta desconcertada, tinha no porte um sorriso melodioso; sintomático de uma esperança demolidora de encontrar e ser encontrado pelo verdadeiro Amor.
Jovem libertino, aproxima-se de sua aldeia com traços celtas em todos os redondos possíveis e imaginários; abraçada por forte corrente druídica, onde o saber era uma primeira necessidade de todos.
Caminho circundante a um lago negro de águas, avista o seu destino…
Uma cabana humilde, mas robusta, talhada em carvalho maciço… Uma única janela… voltada ao lago. Ligeiro fumo esbranquiçado saia de sua chaminé; tinha tons leves, saudando as parecenças com nevoeiro de fraca densidade.
Era domicílio de um Druida guarda.
Tinha na alma o selo cósmico da visão remota.
Com tal saber; de tenra idade que se colocou em posição de efetuar guarda ao lago; que lhe fornecia imagens de um futuro recente, abordando o mal e o bem.
Ele… em breves toques na porta espessa entreaberta, recebe permissão de entrada em humilde santuário.
Tinha como objetivo, saber a proximidade de possivel verdadeiro amor.
Em absoluto silêncio, trocaram saberes leves em uníssono continuado.
O Druida após preparação mental de Ele, colocou-o em frontal ao lago, tendo pelo meio a janela de 4 vidros.
O mental de Ele é assaltado com imagens claras… dois cisnes negros em valsante nadar de águas negras.
Druida de saber, coloca-lhe a mão sábia no ombro direito, e acalma-lhe a confusão mental, de não perceber tal simbolismo.
-Teu verdadeiro Amor está por chegar, e está muito de perto. Não saberás sentir, mas saberás gostar.
E chegará o dia que entenderás a verdadeira dimensão do Amor.. Passaras pela perda, e apenas a partir desse momento serás maior.
Ele, multiplicando-se em agradecimentos, faz-se ao caminho pensante.
Aceitando possivel pesar, segue crescente no positivo, e a passos largos rápido coloca em segundo plano possivel futuro.
Ao chegar na praça central, demarcada com um dólmen milenar, assiste a uma escassa lateral, num grupo de homens eufóricos em possivel construção de algo maior.
Preso pela curiosidade aproxima-se de alma aberta, pela vontade de beber o acontecimento.
Chegado de perto espanta-se com recente estátua colocada, em memória de alguém…
Era Ela!… de bronze… altiva..
Um grito avassalador interno, prendeu-se-lhe…
-“Já morreu!.. Nobre donzela… que me mereceu”…
Sentido Amor ardente no peito, cai por terra..
Morto e desgosto…