Uma Luz...
Chama-me à atenção...
Uma simples Luz...
Um reflexo na água...
Silencia-me os sentidos..
Absorvo a simplicidade.
Sossego... mas ...
Colapso em imagens, que não controlo..
Sou assaltado de forma violenta, com a quantidade de informação diversa... E o mais difícil é separar sentires... Sinto-me no peito a rasgar.
Chego a desejar, ser ferro, que oxida em compassos naturais...
Esta energia tremenda, que não domino, castiga-me arduamente; roçando-me numa loucura inactiva.
Este texto que me sangra dos dedos...
Que seja formatado em prece forte...
E que se faça saber, que revogo a todos os acordos efectuados no etéreo; percebendo e aceitando que todo e qualquer percurso kármico, não passa de especulação falsa divina...
Conceitos de liberdade estão desmontados, e nego-me de corpo e alma a aceitar esta violência cega.
Revejo-me neste mundo como uma peça mecânica desenquadrada do funcionamento e da harmonia, do Ser.
Não devemos de ser esquartejados sempre que respiramos, para perceber que o Amor existe, e que é poderoso.... é sem duvida alguma uma condição obrigatória de qualquer ser Humano...
Andamos cegos...
Não andamos vigilantes das cores correctas...
e enervo-me...
despejo energias...
despejo-me...
Malditos acordos pré-reencarnatórios, desprovidos de liberdade, ofuscando continuadamente o genuíno que há em Nós...
Que o meu dedo indicador me ilumine o caminho... Esse caminho... O Meu caminho...
Vomitarei o falso céu e o falso inferno... até que a alma me doa, até que me liberte.
Vibro na vontade de gritar... Basta!
Serei elevado o suficiente, para que alcance o patamar que me é reservado... e não esta imundice de Planeta.... onde a fome e os caidos são mais que as moléculas de oxigénio... este ar que me asfixia...
Merda para todas as esferas etéreas etilistas... Serão merda que não acrescentam nada á evolução do Ser...
Merda para todas as esferas terrenas, que vendem o "desgraçadinho" e a esmola como se de salvação trata-se... Enoja-me esse enxofre gratuito.
Larguem-me! Larguem os "Meus"... LARGUEM
Mando aqui e mando para onde vá... E quando de vez sair de mim... Ficará o registo que continuarei com esta verdade.
Até esse dia.... Quando sair de mim... Estarei atento... vigilante... crescente.
Sossegando-me...
e sentindo...
que me faz sentido...
Amor... Existes...