segunda-feira, 28 de novembro de 2022

Beijo... De boa noite...

Sim.

Beijo de boa noite.

Porque o beijo de bom dia pode não vir.

No silencio da noite, o ultimo sopro pode chegar de forma sossegada.... E apenas sobra o corpo gélido da mortandade terrena.

Poderoso o beijo de boa noite; porque se é dado é porque existe, e o que separa do beijo do bom dia são horas de penumbra na pura e genuína solidão reconfortante do sono.

Em comum existe o beijo, separado pelo escuro e pela luz... E é esse beijo no escuro do mais valioso de quem se gosta, de quem se ama...

Afinal... É também no lado negro das coisas que existe o mais belo... E a noite é negra.

Beija, mas não te despeças... Apenas beija, e deseja uma boa noite.

Um beijo... De boa noite.

domingo, 27 de novembro de 2022

As 4 chaves do meu Ser

Dobrar o espaço tempo.

De uma ciência não oficial...

Ou até mesmo de uma não ciência...

Sabe-se, e apenas de quem sabe... Que dobrar o espaço tempo, torna o ser Humano mais consciente, correndo o "risco" de se despejar materialmente, e virar-se para causas de entreajuda; e mesmo que não queira a devoção, o estado vibracional dessa mesma supra consciência, puxa e atrai desalinhamentos, com o único propósito natural, da harmonização.

O perigo da entreajuda aparenta ser real, na medida em que a incompreensão pode roçar o dramatismo da exclusão, e a quem se blinda da genuinidade astuta de saber passar o verbo, terá sempre de ter a noção que os objectivos apenas se atingem com a materialização de provas, e essas mesmas nem sempre nascem, sejam eles por motivos de atraso do receptor, sejam eles por acção directa de outros estados vibracionais, categorizados de menos bons, com o único propósito de manter angariado pernas e cabeças errantes, responsáveis em absoluto por criação de energias que alimentam os chamados falsos demiúrgicos.

Parece este texto, uma fonte de pseudo dramas... Antes fosse.

A dobra do espaço tempo, deve de ser entendida que está ao alcance de todos, com mais ou menos trabalho, com mais ou menos dedicação; e deverá de ser utilizado sempre em contexto positivo e alargado, caso contrário a "demência" passará a ser o guarda roupa diário sem opção de escolha, e um cabide também alberga camisas de força.

Dos vários processos da dobragem, entendo que seja a prática rotinada da meditação, o caminho mais sólido e o mais consciente da leveza do Ser.

Obviamente que uma pesquisa transversa, e um entendimento de mente aberta ao conceito de multiverso deve de estar presente, assim como, a aceitação assumida de outras consciências mais elevadas, não pertencentes ao nosso respirar.

Saber e entender a dualidade, que existe o não e o sim, a vida e a morte, a noite e o dia, a energia positiva e a energia negativa, que o mal de uns é o bem de outros.... E que é no equilíbrio que se encontra o crescimento maior.

Serão estas as quatro chaves mestras, Meditação, Utilização positiva, Multiverso, e Ponto de equilíbrio.

Muito mais assunto roda este tema, mas acaba por pertencer a cada um, a vontade de se nivelar por um grau de preparação mais acuidado, seja como for... caminhando... obtém-se.

Os desvios constantes do dia a dia, desde as redes sociais, a responsabilidade de colocar o pão na mesa, segurar mãos da família, viroses alheias,  entre outros tantos, promovem uma não concentração do foco "dobra do tempo", saber-se a respirar um momento de cada vez, alinha corpo e mente para o inicio.

Quando falo das redes sociais, como se fosse um desvio, entenda-se que sou a favor das mesmas; perigoso é os conteúdos que teimosamente podemos seguir, ficando embriagados por dramas ou conceitos torcidos da verdade. Bem utilizado, pode-se tornar numa ferramenta poderosa de evolução.

Atingir o patamar da dobragem do espaço tempo, desmonta falsas verdades, e a nossa mente lógica deve de estar preparada para o "impossível".

Façam-me um favor... dobrem lá o espaço tempo, e sejam "felizes"!

Eu cá... la vou caminhando com as minhas 4 chaves.




terça-feira, 1 de novembro de 2022

Buzina

Existem várias formas de comunicar.

E uma das formas mais universais deste mundo... É...

Buzinar.

Uma linguagem atrasada e que tanto mexe com as emoções...

Atrasada porque não se rege por palavras, verbos, letras, metáforas, adjetivos.

Buzinando-se com mais ou menos compaixão... Tanto podemos estar a festejar o casamento de alguém, assim como, desejar que o para-brisas de um veiculo qualquer fique estrumado em exagero por uma gaivota com soltura descomandada, o chamado buzinão de susto...

Coitada da gaivota.

Buzino uma vez... E alguém olha... ou sorri, ou passa na passadeira.

Se for no semáforo que passou a verde... Talvez a azia transmute recado que não se deve conduzir e escrever ao telemóvel.

3 buzinadelas, está sempre associado a algo bom... Parece que 3 tons seguidos, actuados de forma compassada e bem medida é ode positiva... Mas se vier de um comboio...Pode haver alguém que não se mantenha para contar a história.

Mais de 70 anos de industria automóvel... Todos os componentes evoluíram de uma forma extraordinária.... O volante carregado de botões... Pneus sem camara que não furam, bancos com arrefecimento, ar fresco do ac, alarmes e sensores por todo lado... Mas a buzina...

Essa velha e estridente buzina... Tem tons de velho eremita que não morre...

Deviam de colocar uma barba branca nas buzinas... 

Talvez assim se fizesse usufruto de forma suave e respeitosa.

Curioso... Os aviões não têm buzina...

Nem os carros de formula 1...

As trotinetes têm...

Os patins em linha também não têm...

Mau!

Que falta de respeito.

As buzinas devem de ter sentimentos; deviam de estar em todo lado.

Um pi pi pi para tudo e para todos!

Ai se fosse eu a mandar!

Fim.


Fuck

 Sinto-me num vale de Almas desarticuladas.

Sem rumo, sem partícula dourada que me almeje cor.

Os azuis dos meus olhos teimam em sobressair os cinzentos das pernas andantes.

Será este o desígnio de uma evolução qualquer, neste planeta biológico, comandado por ciclos e contra ciclos?

Tanto barulho se faz, e cada vez oiço menos... Estou menos... Muito menos..

Vontade de desnascer... Volatizar-me...

O desenquadramento tão real e palpável quebra-me sonhos e sopros.

Resta-me apenas a felicidade que um dia vou morrer.

Até lá... Vou cavando, para não ouvir e não ver... 

Que o suor me tape a visão, e que o som da enxada na terra me oculte os grunhidos desumanos de gente torta.

Morrer... Anda! Desalgemar doce e eterno!



25 Anos

 Olá Mãe.

Partilho contigo o meu estar, destes nossos 25 anos de viagem.

Partiste quando eu tinha 25 anos, e este ano fazes 25 anos de ausência.

E sabes que quando partiste tinhas 25 anos? 25 anos de Minha Mãe.

É tão verdadeiro e genuíno, perder-te com os teus jovens 25 anos de minha Mãe.

Partiste tão jovem de mim, e que falta dantesca fazes.

Entre etéreos e este chão terra, nada me adoça a alma.

Nos 27 não acendi a vela para celebrar os 25, farei nos 12 para suavizar a saudade.

Beijo em Ti Poderosa.

Amo-Te

Miguel Matos