Sento-me em areia...
Mar calmo se me apresenta
Para trás,
Largo a armadura...
As armas
pesam-me
saturam-me
tudo ficou na paliçada de madeira...
caminho leve na areia
não tenho pegadas...
Não deixo rasto
de tanto leve...
Sereno a mente...
Rosto pesado,
Das agruras do passado...
Mar que sente...
Não sei... Se estou cansado
Mas sei que fui... Abençoado
Saboreio este vento leve na face, e esse teu cheiro de tez suave, abraça-me
Ter... O que nunca se teve...
E é crescente enraizado a Tua tez.
Até quando...
Até sempre...
É de quem sente.