Tampo maciço que me seguram...
11 cadeiras vazias
Vela acesa.
Chama serena, fixa... Leve.
Desdobro pensamentos de forma desarticulada; aguardo geometria sossegante.
Respiro pelo estômago.
Aguardo a inercia do vazio; e do puxão corporal, sem que questione.
Com instruções guardadas em mente subconsciente, preparadas para comandar no Éter...
Puxão dado...
Mesa redonda... 12 Cadeiras Cheias
11 convidados presentes...
A Luz sentida, carrega Amor pleno; energia tremenda... quente... O verdadeiro Quente.
Dadas as 24 mãos, inicia-se a transmutação.
Transmutação de conhecimentos fora da régua tempo, onde os registos Akáshicos ditam a verdade, e apenas alguns tópicos estão vedados. E estão vedados apenas por uma questão de elevação do receptor.
Sem que perceba, estou em praia identificada... Onde o equilíbrio das pedras dão sensação de lugar sagrado.
Fora de corpo, vejo duas pessoas, em simples admiração do local; o estranho é estarem juntos em tempos diferentes; não se vislumbram, mas tocam-se no sentir.
No Etéreo tudo é possível, por não existir régua tempo; a possibilidade de Encontros Improváveis é mais do que exequível, é sensorial...
Os campos energéticos somam-se, sem que a presença corporal se some.... A revisão e a sensação mutua espelha um pulsar sossegado.
Deste encontro improvável, entre a arte e o sagrado, em profundo equilíbrio; nasce uma tela a óleo, que imortaliza sentires; entre um passado realizado e um futuro muito próximo.
Vendo , sentindo, e sossegando; guardo na memória, a tez alegre de um Encontro, em tempos diferentes e de uma improbabilidade, que acaba por ser relativa; bastando querer.
Puxão recebido...
Mesa redonda... 11 Cadeiras vazias.
Nenhum convidado presente...
Luz Terrena, carrega a verdade; energia tremenda... sentir... O verdadeiro Sentir.
Encontros Improváveis.