quinta-feira, 25 de maio de 2023

Morte

 É sem dúvida a única certeza de cada ser.

Mais ou menos assustador na aceitação desta única certeza absoluta, caminhamos mais ou menos coxos, entre uma saúde que existe, ou que não existe.

Independentemente de tudo, sejamos fieis ou infiéis a conceitos preconcebidos, a morte é uma porta não existente, é um caminho de fundo, é uma certeza absoluta.

Sejamos amados ou não.... Amando ou não... Cuspindo ou sorrindo, vestidos ou nus, bonitos ou feios, com estatuto social ou rastejantes; a morte é o ultimo track point desta caminhada.

Por muito etéreo que se seja, com incertezas desmontadas; a falta de charme para se aceitar a morte existe sempre; não vale a pena estar de pele virada ás super cordas, que a morte dá sempre o seu mote final; queimado ou apodrecido, a história por estas bandas inertes de glamour, termina. E isso é uma certeza fora do pseudo cientifico.

E dentro desta base factual, entendo-me como uma personagem consciente que com os anos de vida que tenho e após o meu partir, não serei memória por mais de uma geração; tendo uma matemática mais ou menos errante de que passarei á historia terrena num ápice.

Será sempre uma breve passagem, que nem os meus bisnetos (quando nascerem, se é que vão nascer) nem saberão do meu nome completo; e muito honestamente, espero que nem percam tempo a saber, que saibam essencialmente andar descalços nesta Terra, de forma genuína e única e exclusivamente a divertirem-se; porque esta merda de derreter cérebro á conta de atrasados mentais tem muito que se lhe diga.

Estou com uma vontade intrínseca de me cagar para tudo e para todos; e enterrar-me nesta natureza existente de vales e rios que é a única coisa que me faz sentido, considerando que reencarnei para evoluir, acabo sempre por perder a paciência com esta treta da evolução.

É tão bom sentir de peito a vontade de dizer alto e bom som que me estou a cagar, e reforçar um adorável foda-se a tudo que tenha pernas (ou braços).

Não deixo de gostar de ninguém, apenas entro no vazio de não querer nada de mim, e entrar em harmonia como o meu ser, apenas porque deixo-me de preocupar com minha imagem, ou de agradar a tudo e a todos, a taxa de esforço não trás retorno construtivo, apenas materializa ódios em subconsciente, que nem eu próprio conheço.

Olhando de forma transversal para a classe politica deste meu Pais, fico absorto com tanto atraso mental (deveriam de ser um exemplo cristalino) , no cuidado da nação e deste meu povo ao qual respiro com demasiada intensidade... E para quê? Morrem todos, apenas com o principio sólido que deixam uma obra de merda. 

Então a oposição é polida no escarnio e no mal dizer, mas entendo, não são evoluídos o suficiente para fazer melhor; mas sinceramente... Para quê ser melhor, se morre tudo?

Moral da história... Não existe moral nenhuma.

Mas a certeza que morremos todos.

Até lá... Sejam felizes e bebam vinho tinto que faz bem á saúde (só um copo, que o Sr. Doutor sabe o que diz e é reconhecido pelo seu grau académico; áh! mas o Sr. Doutor não morre?) Enfim...

Planeta Tretas. Gosto muito de ti. Quando for grande como tu, também quero tremer e cuspir fogo das entranhas do meu ser... Pelo menos assim também meto medo; tipo... tartaruga ninja.

Mas acreditem que estou feliz e pleno, porque daqui a uma vintena de anos morro, e a minha alma põe-se a milhas até á constelação 25xp44A, onde a cerveja é boa e existem gajas boas (e pão com chouriço) (e não se paga imposto quando se compram cuecas... sim... não há iva) (e também quando se faz cócó, porque o papel higiénico cá por estas bandas paga imposto).

Agora que arrotei este texto com aroma a canela e mel... Vou dormir (e sonhar com o judas... que é recordado á mais de 2000 anos e só fez merda).

Gosto tanto disto.


segunda-feira, 15 de maio de 2023

Sabotagem

 Acendendo um cigarro, recordo-me de uma história...

Caso de estudo para ser mais concreto.

Artur (nome fictício), já nos seus cinquentas, mantinha-se solteiro e derrotado, a viver com os pais.

Pais entrados na idade, casados cedo, tinham no seu comportamento uma vivencia em discussão e desarmonia.

Artur saturado dos desempregos e nos desenamores, tinha diariamente a visão sentida da discussão de seus pais, que terminava sempre com a ameaça de uma arma de fogo, que seu pai usava de forma tempestiva contra a sua mãe, com o intuito de persuadir a esposa a anular-se da discussão; arma essa que estaria sempre descarregada, apenas servia de objecto teatral no trato de dois humanos diminuídos e retratados com uma parca evolução pelo amor.

Artur e seus pai viviam num apartamento no 7º andar de um prédio com 18 andares.

Artur que alimentava a vontade de suicídio, penava com o cenário, alimentando um amor odioso para colocar o termito da discussões diárias de seus pais.

Tomou a decisão de carregar a arma, com a vontade intrínseca de a arma se disparar acidentalmente, provocando o silencio eterno de uma das partes.

Num fim de tarde semanal, Artur chega a casa no 7º inferno, rodando a chave, e com porta entreaberta afigura seu pai em discussão com sua mãe, com o pai ameaçando a mãe de morte com o revolver em punho... Artur, fecha a porta e segue desenfreado para o topo do edifício, ultrapassando o 18º andar, seguindo para o topo, e sem hesitar manda-se em queda livre em voo suicida.

Estatelando-se no chão, provoca os horrores nos transeuntes, sendo a emergência médica actuada de imediato, sem perspectivas de possível pulsar vital, tal foi a violência do embate.

As autoridades competentes, chegados ao local, isolam a área funesta, e numa análise cuidada, ficam chocados com algo incompreensível. 

Artur tinha uma bala alojada no coração.

Ficou claro que o óbito foi provocado por uma arma de fogo; supostamente Artur teria sido baleado no topo do edifício e teria caído em queda livre já óbito.

Sendo o prédio isolado, e motivo de averiguações, com relativa rapidez chegam a um sétimo andar, onde se dão conta de um homem e uma mulher prostrados de joelhos em silencio mórbido envoltos de uma tristeza macabra.

Seguiu o assunto para uma incerteza se as autoridades estariam perante um caso de suicídio ou homicídio.

Com interrogatório imediato aos pais de Artur, as autoridades desmontam o caso para um azar ao pormenor de sabotagem e de relógio parado no tempo.

A morte, acertou em Artur duas vezes no dia.

Artur em pleno voo suicida, ao passar pelo 7º andar, a arma do pai que sempre esteve descarregada, teria uma bala colocada; e os desejos do filho entraram em plenitude aquando a arma disparou acidentalmente, falhando a mãe, e a bala furtiva saiu pela janela acertando no coração de Artur quando o mesmo vinha em pleno voo suicida. 

A tristeza e a desgraça encontra sempre soluções.

Até mesmo um relógio parado acerta na hora duas vezes ao dia...

terça-feira, 2 de maio de 2023

Saberei?

Não sei, se sei... pisar este chão.

Não sei, se sei... respirar.

Não sei, se sei... pensar.

Não sei, se sei... gostar.

Não sei, se me sei...

Não me sei... saber...

Não sei, se sei... ler.

Não sei... morrer.

Não sei... viver.

Mas sei...

Que o amanhã não é garantido.

Pode não ser sentido.

Vivido.




quarta-feira, 29 de março de 2023

Coise

 Já que reencarnei aqui...

Aturo isto.

Mas... aturo com tudo o que tenho.

Com 3 baldes de sangue, uma marreta, um saco de 5 litros com vinagre, as minhas meias azuis, dentes de fora, o cheiro a cavalo cansado, pelos no nariz, 1, 85m, 90kgs, 4 alfinetes, duas jarras, uma almofada, 7 corta unhas, metade de uma sanita, 4 presidentes da republica, 40 paus de stick (para as selfies), uma caixa de toalhetes, botins, 10 kgs de relva, e um abre caricas!

Portanto.

As gaivotas que se arredem.

Vou fumar...

Licença.

Always Remenber Us This Way

 "I always say that

I love you

Always Remenber Us This Way

That Arizona sky

Burnin´in your eyes

You look at me and babe

I wanna catch on fire

It´s buried in my soul

Like California gold

You found the light

in me that I couldn´t find

So when I´m all choked up

and I can´t find the words

Every time we say goodbye, baby, it hurts

When the sun goes down

And the band won´t play

I´ll Always Remenber Us This Way

Lovers in the night

Poets tryna write

We don´t know how to rhyme

but damm, we try

But all I really know

You´re where I wanna go

The part of me that´s you will never die

So when I´m all choked up

and I can´t find the words

Every time we say goodbye, baby, it hurts

When the sun goes down

And the band won´t play

I´ll Always Remenber Us This Way

...

I don´t wanna be just a memory, baby

So when I´m all choked up

and I can´t find the words

Every time we say goodbye, baby, it hurts

When the sun goes down

And the band won´t play

I´ll Always Remenber Us This Way

When You look at me 

and the whole world fades

I´ll Always Remenber Us 

This Way"

Lady...

https://www.youtube.com/watch?v=L0FQb3RMfPg






quinta-feira, 23 de março de 2023

Exocismus

In nómine Pátris, et Fílii, + et Spirítus Sancti. Amen.

Psalmus LXVII

Exsúrgat Deus et dissipéntur inimíci ejus: et fúgiant qui odérunt eum a fácie ejus.

Sicut déficit fumus defíciant; sicut fluit cera a fácie ígnis, sic péreant peccatóres a fácie Dei.

Psalmus XXXIV

Júdica Dómine nocéntes me; expúgna impugnántes me.
Confundántur et revereántur quaeréntes ánimam meam.
Avertántur retrórsum et confundántur, cogitántes míhi mála.
Fíant táamquam púlvis ante fáciem vénti: et Ángelus Dómini coárctans eos.
Fiat via illórum ténebrae, et lúbricum: et Ángelus Dómini pérsequens eos.
Quóniam grátis abscondérunt míhi intéritum láquei sui: supervácue exprobravérunt ánimam meam.
Véniat illi láqueus quem ignórat; et cáptio quam abscóndit, aprehéndat eum: et in láqueum cádat in ipsum.
Ánima áutem mea exsultábit in Dómino: et delectábitur super salutári suo. Glória Pátri, et Fílio, et Spirítui Sancto.
Sícut érat in princípio et nunc et semper, et in saécula saéculórum. Amen.



Ad S. Michaelem Archangelum. Precatio

Prínceps gloriosíssime coeléstis milítiae, sancte Míchael Archángele, defénde nos in proélio et colluctatióne, quae nobis est advérsus príncipes et potestátes, advérsus múndi rectóres tenebrárum hárum, contra spirituália nequítiae, in coeléstibus (Eph 6). Véni in auxílium hóminum; quos Deus creávit inexterminábiles, et ad imáginem similitúdinis suae fécit, et a tyránnide diáboli emit prétio mágno (Sap 2:1; Cor 6).


Proeliáre hódie cum beatórum Angelórum exércitu proélia Dómini, sícut pugnásti ólim contra dúcem supérbiae lucíferum et ángelus éjus apostáticos; et non valuérunt, néque lócus invéntus est eórum ámplius in caélo. Sed projéctus est dráco ílle mágnus, sérpens antíquus, qui vocátur diábolus et sátanas, qui sedúcit univérsum órbem; et projéctus est in térram, et ángeli éjus cum íllo míssi sunt (Apoc 12).


En antíquus inimícus et homicída veheménter eréctus est. Transfigurátus in ángelum lúcis, cum tóta malignórum spirítuum catérva láte círcuit et invádit térram, ut in ea déleat nómen Dei et Christi éjus, animásque ad aetérnae glóriae corónam destinátas furétur, máctet ac pérdat in sempitérnum intéritum.


Vírus nequítiae suae, támquam flúmen immundíssimum, dráco maléficus transfúndit in hómines depravátos ménte et corrúptos córde; spíritum mendácii, impietátis et blasphémiae; halitúmque mortíferum luxúriae, vitiórum ómnium et iniquitátum. Ecclésiam, Ágni immaculáti spónsam, vaférrimi hóstes replevérunt amaritudínibus, inebriárunt absínthio; ad ómnia desiderabília éjus ímpias misérunt mánus. Úbi sédes beatíssimi Pétri et Cáthedra veritátis ad lúcem géntium constitúta est, ibi thrónum posuérunt abominatiónis et impietátis suae; ut percússo Pastóre, et grégem dispérdere váleant.

Adésto ítaquae, Dux invictíssime, pópulo Dei contra irrumpéntes spiritáles nequítias, et fac victóriam. Te custódem et patrónum sáncta venerátur Ecclésia; te gloriátur defensóre advérsus terréstrium et infernórum nefárias potestátes; tíbi trádidit Dóminus ánimas redemptórum in supérna felicitáte locándas. Deprecáre Deum pácis, ut cónterat sátanam sub pédibus nóstris, ne últra váleat captívos tenére hómines, et Ecclésiae nocére. Óffer nóstras préces in conspéctu Altíssimi, ut cíto antícipent nos misericórdiae Dómini, et apprehéndas dracónem serpéntem antíquum, qui est diábolus et sátanas, ac ligátum míttas in abýssum, ut non sedúcat ámplius géntes (Apoc 20).

Hinc tuo confísi praesídio ac tutéla

sácra Sánctae Mátris Ecclésiae auctoritáte),

ad infestatiónes diabólicae fráudis repelléndas in nómine Jésu Chrísti Dei et Dómini nóstri fidéntes et secúri agrédimur.

V. Écce Crúcem Dómini, fúgite pártes advérsae.
R. Vícit Leo de tríbu Júda, rádix Dávid.
V. Fíat misericórdia tua Dómine, super nos.
R. Quemádmodum sperávimus in te.
V. Dómine, exáudi oratiónem méam.
R. Et clámor meus ad te véniat.
V. Dóminus vobíscum R. Et cum spíritu tuo.)

Orémus

Deus, et páter Dómini nóstri Jesu Christi, invocámus nómen sánctum tuum, et clemántiam tuam súpplices expóscimus: ut per intercessiónem immaculátae semper Vírginis Dei Genitrícis Maríae, beáti Michaélis Archángeli, beáti Jóseph ejúsdem beátae Vírginis Sponsi, beatórum Apostolórum Pétri et Páuli et ómnium Sanctórum, advérsus sátanam, omnésque álios immúndos spíritus, qui ad nocéndum humáno géneri animásque perdéndas pervagántur in múndo, nóbis auxílium praestáre dignéris.

Per eúmdem Chrístum Dóminum nóstrum.
R. Ámen.

Exocismus

Exorcizámos te, ómnis immúnde spíritus, ómnis satánic potéstas, ómnis infernális adversárii, ómnis légio, ómnis congregátio et sécta diabólica, in nómine et virtúte Dómini nóstri Jésu + Chrísti, eradicáre et effugáre a Dei Ecclésia, ab animábus ad imáginem Dei cónditis ac pretióso divíni Ágni sánguine redémptis. + Non últra áudeas, sérpens callidíssime, decípere humánum génus, Dei Ecclésiam pérsequi, ac Dei eléctos excútere et cribráre sicut tríticum. + Ímperat tíbi Deus altíssimus, + cui in mágna tua supérbia te símile habéri ádhuc praesúmis; qui ómnes hóminess vult sálvos fíeri, et ad agnitiónem veritátis veníre (1 Tim 2).

Ímperat tíbi Déus Pater; + ímperat tíbi Deus Fílius; + ímperat tíbi Déus Spíritus Sánctus. + Ímperat tíbi majéstas Chrísti, aetérnum Dei Vérbum cáro factum, + qui pro salúte géneris nóstri tua invídia pérditi, humiliávit semetípsum fáctus obédiens úsque ad mórtem (Phil 2); qui Ecclésiam súam aedificávit súpra fírmam pétram, et pórtas ínferi advérsus eam númquam esse praevalitúras edíxit, cum ea ipse permansúrus ómnibus diébus úsque ad consummatiónem saéculi (Matt 28, 20).

Ímperat tíbi sacraméntum Crúcis, + omniúmque christiánae fídei Mysteriórum virtus. + Imperat tibit excélsa Dei Génitrix Virgo Maria, + quae superbíssimum cáput tuum a prímo instánti immaculátae suae conceptiónis in sua humilitáte contrívit. Ímperat tíbi fídes sanctórum Apostolórum Pétri et Páuli, et ceterórum Apostolórum. + Ímperat tíbi Mártyrum sánguis, ac pia Sanctórum et Sanctárum ómnium intercéssio. +

Érgo, dráco maledícte et ómnis légio diabólica, adjurámus te per Déum + vívum, per Déum + vérum, per Déum + sánctum, per Déum qui sic diléxit múndum, ut Fílium suum unigénitum dáret, ut ómnis qui crédit in eum non péreat, sed hábeat vítam aetérnam (Jn 3): céssa decípere humánas creatúras, eísque aetérnae perditiónis venénum propináre: désine Ecclésiae nocére et éjus libertáti láqueros injícere.

Váde sátana, invéntor et magíster ómnis falláciae, hóstis humánae salútis. Da lócum Chrísto, in quo níhil invenísti de opéribus tuis; da lócum Ecclésia Uni, Sanctae, Cathólicae, et Apostólicae, quam Chrístus ípse acquisívit sánguine suo. Humiliáre sub poténti mánu Dei; contremísce et éffuge, invocáto a nóbis sáncto et terríbili nominé Jésu, quem ínferi trémunt, cui Virtútes caelórum et Potestátes et Dominatiónes subjéctae sunt, quem Chérubim et Séraphim indeféssis vócibus láudant, dicéntes: Sánctus, Sanctus, Sanctus Dóminus Déus Sábaoth.

V. Dómine, exáudi oratiónem méam.
R. Et clámor meus ad te véniat.

V. Dóminus vobíscum.R. Et cum spírito tuo.)

Orémus

Déus caéli, Deus térræ, Deus Angelórum, Deus Archangelórum, Deus Patriarchárum, Deus Prophetárum, Deus Apostolórum, Deus Mártyrum, Deus Confessórum, Deus Vírginium, Deus, qui potestátem hábes donáre vítam post mórtem, réquiem post labórem: quia non est álias Deus præter te, nec esse pótest nísi tu Creátor ómnium visibílium et invisibílium, cujus régni non érit finis: humíliter majestáti glóriae tuae supplicámus, ut ab ómni infernálium spirítuum potestáte, láqueo, decéption et nequítia nos poténter liberáre, et incólumes custodíre dignéris.
Per Chrístum Dóminum nóstrum. Ámen.

V. Ab insídiis diáboli,
R. líbera nos, Dómine.
V. Ut Ecclésiam tuam secúra tíbi fácias libertáte servíre,
R. te rogámus, áudi nos.
V. Ut inimícos sánctae Ecclésiae humiliáre dignéris,
R. te rogámus, áudi nos.


Et aspergatur locus aqua benedicta

Prego

Doem-me as coisas...

As coisas.

Essas insipidas e desprovidas de pulsar almejante.

Magoa-me as coisas... Essas coisas que teimam em ser coisas...

Coisas mirrantes e engelhadas de pouca alma.

E a dor que não me deve, teima em cobrar o que não me deve doer.

Nem os ponteiros do relógio me fazem sentido.

Nem oxigénio.

Nem morrer.

Apenas doer.

Foda-se e que dor.

Esta falta de Amor.


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

A má sorte das Vacas.

Bom...

É proibido fumar em quase todo lado.

E onde não for proibido... Levamos com olhos de esguelha.

Ou comentários alusivos a cheiro de curral.

Pois...

Mas em 2022 entrou no OE 1,43 mil milhões de euros em receita fiscal dos vapores do "curral".

Mas ai que deus, que é proibido fumar.

Ai que deus dá-me cá o proibido de 1,43 mil milhões de euros. 

Vou tentar escrever isto...

1.430.000.000 €? De receita fiscal. 

Com este dinheiro posso comprar dois submarinos... e um maço de tabaco.

E uma caixa de fósforos... das pequenas.

Submarinos nucleares... Porque se forem a pedais compro prai uns 400 ou 500 submarinos.

Eu com 500 submarinos a pedais, vigiava a pesca ilegal das sardinhas... e multava os pescadores... 

Multava pela pesca ilegal, e pelos pescadores que fumam no mar. É proibido!

Fumar no mar derrete os polos.

E mata as lagostas... E as sardinhas.

E as gaivotas que comem as beatas...

Fazem cócó a cheirar a tabaco.

E multava os professores, que não educaram as crianças a não fumar... Ah espera... isso é problema dos pais.

Multava os pais.

Tipo...

A gaivota fazia cócó, passava um detetor de ADN, e apanhava o pescador que tinha mandado a beata ao mar... ia ao cemitério e multava os pais que já morreram.

Fazia um feriado Nacional.

O dia dos finados multados.

E no dia a seguir outra vez feriado Nacional, em homenagem ao fiscal que mais multas passou ao morto.

(Já não consigo escrever poemas)

(Tabaco a mais)

(Xiu!)

(Ainda te multam!)

Ah e tal o meu cigarro é eléctrico, feito na china, por engenheiros alemães.

A terra dos submarinos... a pedais.

Ou será a India?

A terra onde é proibido comer a vaca.

A vaca come erva...

Se a erva crescer muito, a planta do tabaco não cresce...

Por isso as vacas tem de viver muitos anos... para não haver tabaco... e para não haver fumadores.

E depois o estado não recebe 1,43 mil milhões de euros.

Oh! Morte ás vacas... Vamos come-las.

(Peço desculpa mas agora tenho de recolher ao quarto... O guarda da casa dos doidos tocou a sineta)



 

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Fita métrica de nome silêncio

 Dou-te do meu silêncio para o medires; medindo o silêncio que me dás.

Olho para o nónio da fita métrica e observo as unidades, a escala que compõe.

Não identifico as unidades mas vejo múltiplas casas de divisão; ultrapassando o centésimo, e passando ao largo do milésimo...

É óptimo ser mais divisível que o milésimo... Não haverá duvidas para medir e qualificar o silêncio.

Melhor do que isso, só mesmo algo a roçar o gourmet dos pecados, a partícula mais pequena, descoberta até aos dias de hoje, o Bosão de Higgs, carinhosamente catalogada de "Partícula de Deus".

Fita métrica com um nónio da "Partícula de Deus", inimaginável, mas vamos dar utilidade a esta não possibilidade.

E meço o teu silêncio, esticando vagarosamente a fita métrica, até que a mesma define em rigor onde se consegue visualizar a medida concreta; com imagem e toque da partícula de Deus a informar que é uma medida serena, frágil, mas em simultâneo prece forte que pretende manter e materializar o silêncio.

Motivos são muitos; motivos que se materializam em almas e em prioridades de uma dimensão supra elevada que é mote maior da Partícula de Deus.

E com a partícula de Deus, torna-se fácil respeitar e soltar uma vénia de saudação a energia positiva.

É uma bênção conhecer almas elevadas, que se vinculam á Partícula de Deus.

Este Mundo devia de ter força motriz neste tipo de silêncios; a Paz e o respeito pelo próximo era garantido, sem palavras e sem acções.

Perante esta medição saudável, apenas mando a minha prece de agradecimento a Higgs, por ter descoberto a partícula de Deus...

E também á cooperativa vinícola (não posso dizer o nome... é publicidade... e não me pagam), que faz um excelente vinho. 

E também a quem inventou o carnaval...

E também ao meu cão que tem uma língua que faz inveja a 1,5kg de fiambre.

E ás pulgas.

(Eu disse pulgas?)

(Não devia de ter dito!)

(15 segundos!!!)

sábado, 11 de fevereiro de 2023

Detector de Extraterrestres

Visualizei faz pouco tempo que tenho em mim um acessório altamente avançado, que detecta extraterrestres.

E afinal... Todos os que não são extra terrestres, têm a mesma ferramenta que eu, igualmente avançada.

É muito simples....

Se alguém se queixa... Não é extraterrestre!

Sim, porque um extraterrestre nunca se queixa, e mesmo que se queixe, pode berrar á vontade que não se entende nada, portanto... estará apenas a berrar; posso apenas desejar que troque de meias porque pode estar a magoar a unha do pé, mas como eu não sei se têm unhas nos pés... ou se calçam meias, prefiro estar calado, e apenas o vou catalogar "o extraterrestre que berra". Também lhe posso chamar chato... Mas não vai perceber.

Se continuar a berrar, utilizo a táctica dos 15 segundos... Se não se calar... Ponho-me a milhas.

Comparo o berrar do Extraterrestre ao queixume dum terráqueo (humano)... Se ao fim de 15 segundos não parar de se queixar... Ponho-me a milhas.

Tanto num caso como noutro, comparo a situação á presença de uma pá cheia de merda (perdoem-me os leitores mais sensíveis); ora... se alguém, ou um extraterrestre vem para a minha beira com uma pá de merda, ainda vou ser condescendente durante os extraordinários 15 segundos, após termito do cronómetro... Ponho-me a milhas.

Mas ponho-me a milhas com a identificação clara de ser ou não ser um extraterrestre.

Agora que estou a pensar nisso... Já pisei mais de 50 países... Assustador... será que tenho andado distraído e tenho-me colocado a milhas continuadamente? Realmente já gastei muitas meias.

Quero acreditar que o feito foi apenas estratégico/profissional (mas ainda estou a pensar no assunto), começo a queixar-me de mim mesmo; já gastei dinheiro a mais em meias... Até os pés andam tortos... de tanto andar, e os ouvidos já não ouvem o que ouviam... Muito avião... Malas estoiradas fazem parte do plano financeiro tri-anual (já lá vão 10 malas... e são caras), e com a treta de andar a viajar, engorda-se e emagrecesse tipo harmónica, as calças servem ou não servem... As meias servem sempre... Mas gastam-se, as cuecas nem se gastam nem deixam de servir (menos mal), acredito que se tivesse nascido no ano 1800, ainda teria as mesmas ceroilas, mas em matéria de cuecas ando fora de moda. Arreee... sou humano! 

15 segundos... 

Tempo esgotado, já não me aturo... 

Vou me por a milhas!


domingo, 29 de janeiro de 2023

Quando tiveres saudades minhas, abraça por quem me trocaste.

Uma recordatória muito interessante.
Interessante ao ponto de não conter veneno, mágoa ou desilusão.
Afinal, nada se perde, tudo se transforma; e a transformação que seja isso mesmo, a continuidade de um ácido qualquer para açúcar.
O brilho que recai sobre a palavra do mundo, que nunca diz a verdade "Somente" (Só_mente), torna-se doce aquando sai do reverso só_mente e entra no somente do apenas.
E a mentira proferida por mente humana, que seja leve, e tenha como destino porto seguro; só assim se aceita a mentira, e corre riscos de entrar em desinformação construtiva.
Abraça por quem me trocaste... O emprego bem longe, as aulas de dança, o carro novo, o homem que te faz rir, a viagem de aventura... seja o que for.
Abraça e coloca foco maior na eficácia de tudo ser melhor; torna-te alma elevada sem pena, apenas com foco.
Também posso fugir de ti, para consolidar a minha paz a solo, e quando tiver saudades tuas apenas me resta abraçar a fuga, e quando te veja, que o ciúme de te ver bem se transforme em bênção da transmutação. 

Mais do que aceitar, 
é saber sentir, 
apenas o lado construtivo, 
de que abraces 
por quem me trocaste.
 

terça-feira, 24 de janeiro de 2023

A uma escala muito menor, tudo parece perfeito.

 Não sei se será, mas vistas as coisas por um determinado prisma, parecem ser.

Decorria o ano de 3000 e qualquer coisa, antes de cristo, quando no Egipto se criou uma ferramenta de alinhamento nas construções das pirâmides, o mesmo foi chamado de fio de prumo; passando a ser usado na construção civil para constatar a verticalidade das paredes.

Construindo duas paredes de frente uma á outra, e tendo esta ferramenta extraordinária de alinhamento; obtém-se em final de obra duas paredes paralelas; e os relatórios são fechados com obra aprovada e conforme.

No Egipto era usado para alinhar os 4 pontos cardiais, obtendo a estrela polar, com objectivos de marcar o Norte.

Mas...

A uma escala muito menor, que é o paralelismo das duas paredes, colocamos a uma escala muito maior o funcionamento do fio de prumo, entrando em acção a gravidade; os tais 9,2 m/s2 (aceleração), que vem do centro da Terra; e considerando que a Terra é "redonda", o alinhamento dos fios de prumo puxam ao centro da mesma.

Recordando a descrição do fio de prumo, o mesmo é constituído por um fio e por um peso; estando na parte superior uma peça que dista do centro á extremidade a mesma distancia que vai do centro do peso á extremidade do mesmo, e o fio faz a mediação em comprimento entre as duas peças descritas, garantindo em observação, pela não existência de folga, a perpendicularidade, e por consequência a verticalidade. 

Fazendo uma avaliação que a gravidade se encontra a "puxar" desde o centro da Terra; avalia-se naturalmente, que os fios de prume vão colocar as duas paredes construídas, não de forma paralela, mas sim a afastarem-se uma da outra; isto no caso de as projetarmos para o infinito.

A uma escala muito menor, encontram-se paralelas e perfeitas, mas a uma escala muito maior, afastam-se. Fácil de visualizar que caso as paredes se encontrem afastadas 10 metros uma da outra, os fios de prumo vão fazer acção pela gravidade ao centro da Terra, um único ponto, e desde o centro da Terra á superfície da mesma, traçamos duas linhas, cada uma destinado á sua parede respectiva, que distam os tais 10 metros, se dermos continuidade para o infinito... continuam a afastar-se...

Como numa união, seja de casamento ou de outro estado de espirito qualquer, a semelhança de dois pilares devidamente aprumados (fazendo analogia de casal), tem tendência a desvios, caso sejam projectados para o infinito; a não ser que se mantenham numa escala muito menor, a perfeição será raiz duradoura a dois; sendo projectados para infinitos e dando corpo á imagem do afastamento, ficam sempre as lições de vida e saber assumir a mestria que o que não correu bem, apenas deu valor acrescentado ao crescimento pessoal; e sinceramente que se afaste de vez, mas que venha o sentimento de bênção por alavancar processos de crescimento interior; a uma escala muito menor tudo se mantem perfeito.

Parece uma comparação parva, mas se formos á nossa biblioteca de conhecimentos e utilizarmos o grau de comparação, verificamos que não estamos longe da verdade.

Como o ar que respiro, se ampliar drasticamente a visão, vou materializar diante os meus olhos a escala muito menor os dois oxigénios abraçados um ao outro; a uma escala muito menor vemos o O2, em equilíbrio perfeito, e extremamente importante para a nossa vida.

Vivemos e sobrevivemos com esta coisa minúscula nesta grandiosa escala menor; e o mais interessante é que a perfeição máxima desta escala muito menor, tanto nos dá a vida, como também a retira, sendo o mesmo responsável pela oxidação, oxidação essa que nos envelhece e nos transporta para fora deste planeta.

Este O2 que é de uma escala muito menor, encontra-se perfeito a dar alimento ao nosso principio carnal e a retirar em fim de processo a vitalidade necessária para a continuidade. Simplesmente perfeito.

Se eu conseguisse escrever este texto a uma escala muito menor, seria perfeito; apenas com quatro palavras; e conseguir transmitir perfeição, nada como puxar pela imaginação e tornar este texto mesmo perfeito, ao estilo de uma escala menor, apenas com 4 palavras...

Beijo de boa noite.


domingo, 22 de janeiro de 2023

Ultimo folgo... Sente-se.

 Duas pessoas...

Que se casam, ou se juntam, ou se namoram.

Desde o momento que o fazem, e partindo do principio que chegam ao "fim"; muito se pode dizer.

Por anos de altos e baixos, mas sempre em lealdade, cumprem um requisito de caminhar a dois, com filhos ou sem eles, com netos ou sem eles, será sempre um caminho a dois.

E nos tempos actuais, pode-se lançar uma estatística para o ar, que apenas 40% da população mundial atinge este processo.

E existe uma péssima noticia para este 40% de pessoas.

Se chegam ao "fim" da caminhada a dois, significa que um deles morreu, e será nessa altura que se vibra na perda de Amor; e veste-se a roupa fraca e ligeira, do gelo da solidão, e do silêncio mórbido do "gosto de ti", ou do simples, "estás bem?"... Ou mesmo o silêncio do "Beijo de boa noite".

Considerando que o processo termina na velhice, observamos claramente que já se vai tarde para o entrequerido que partiu ser substituído, na tentativa de amaciar a perda com recurso a vida nova a dois.

A velhice já não transmite beleza, e nem tem a energia corporal para começar o quer que seja; estamos perante um processo muito bem desenhado, que afunila acções para a aceitação e sentires da perda do próximo sem sequer equacionar "o recomeçar".

Nasce-se... Morre-se. Ou com mais elevação ou com menos elevação; e não vai ser por cá que as evidências se materializam; será no etéreo; a dois será ainda mais poderoso.

E na contagem decrescente para o dia da partida, mede-se com régua coração e estatística cabeça, a dimensão energética da essência Amor, sofrendo-se na percepção que tudo poderia ter sido muito melhor, vivido com mais intensidade, com pés genuínos de caminhar.

Já vou a menos de metade deste meu percurso terreno, provavelmente não vou ser abençoado com a inclusão nos 40%; mas com a clara abertura de pensamento do desejo de pertencer a esta péssima noticia.

E esta nossa dimensão energética, que acaba por ser alinhada ou desalinhada, por vários planos energéticos presentes, ou de vidas passadas, acaba por ser uma equação extraordinariamente complexa e subtil em simultâneo, que nos permitirá escalar em evolução da nossa própria essência.

Medos e tretas, assim como a desformatação provocada por terceiros, em passado mais ou menos recente, não deve de forma alguma alimentar o baixar de braços, e com toda a energia do querer, entrar na viagem a dois até o destino final, é sem dúvida alguma, mais que um desafio, é um enorme respeito que todo e qualquer ser humano merece; haja gente equilibrada, e que faça leitura de textos iguais ou parecidos a este; que arrume as ideias.

Neste mundo diversões, festas, e contas a pagar; faço a minha conclusão, que realmente todos nós (bem... só falo por mim mesmo!), assumimos a partir de determinado momento que temos duas vidas por cá; a primeira é quando somos jovens, e pensamos numa "quase imortalidade", e a segunda é quando constatamos que realmente isto anda muito depressa, nada volta para traz, e já não há nada a fazer.

Eu bem queria reencarnar calhau, mas carreguei no botão errado... Portanto... Siga!

  


segunda-feira, 28 de novembro de 2022

Beijo... De boa noite...

Sim.

Beijo de boa noite.

Porque o beijo de bom dia pode não vir.

No silencio da noite, o ultimo sopro pode chegar de forma sossegada.... E apenas sobra o corpo gélido da mortandade terrena.

Poderoso o beijo de boa noite; porque se é dado é porque existe, e o que separa do beijo do bom dia são horas de penumbra na pura e genuína solidão reconfortante do sono.

Em comum existe o beijo, separado pelo escuro e pela luz... E é esse beijo no escuro do mais valioso de quem se gosta, de quem se ama...

Afinal... É também no lado negro das coisas que existe o mais belo... E a noite é negra.

Beija, mas não te despeças... Apenas beija, e deseja uma boa noite.

Um beijo... De boa noite.

domingo, 27 de novembro de 2022

As 4 chaves do meu Ser

Dobrar o espaço tempo.

De uma ciência não oficial...

Ou até mesmo de uma não ciência...

Sabe-se, e apenas de quem sabe... Que dobrar o espaço tempo, torna o ser Humano mais consciente, correndo o "risco" de se despejar materialmente, e virar-se para causas de entreajuda; e mesmo que não queira a devoção, o estado vibracional dessa mesma supra consciência, puxa e atrai desalinhamentos, com o único propósito natural, da harmonização.

O perigo da entreajuda aparenta ser real, na medida em que a incompreensão pode roçar o dramatismo da exclusão, e a quem se blinda da genuinidade astuta de saber passar o verbo, terá sempre de ter a noção que os objectivos apenas se atingem com a materialização de provas, e essas mesmas nem sempre nascem, sejam eles por motivos de atraso do receptor, sejam eles por acção directa de outros estados vibracionais, categorizados de menos bons, com o único propósito de manter angariado pernas e cabeças errantes, responsáveis em absoluto por criação de energias que alimentam os chamados falsos demiúrgicos.

Parece este texto, uma fonte de pseudo dramas... Antes fosse.

A dobra do espaço tempo, deve de ser entendida que está ao alcance de todos, com mais ou menos trabalho, com mais ou menos dedicação; e deverá de ser utilizado sempre em contexto positivo e alargado, caso contrário a "demência" passará a ser o guarda roupa diário sem opção de escolha, e um cabide também alberga camisas de força.

Dos vários processos da dobragem, entendo que seja a prática rotinada da meditação, o caminho mais sólido e o mais consciente da leveza do Ser.

Obviamente que uma pesquisa transversa, e um entendimento de mente aberta ao conceito de multiverso deve de estar presente, assim como, a aceitação assumida de outras consciências mais elevadas, não pertencentes ao nosso respirar.

Saber e entender a dualidade, que existe o não e o sim, a vida e a morte, a noite e o dia, a energia positiva e a energia negativa, que o mal de uns é o bem de outros.... E que é no equilíbrio que se encontra o crescimento maior.

Serão estas as quatro chaves mestras, Meditação, Utilização positiva, Multiverso, e Ponto de equilíbrio.

Muito mais assunto roda este tema, mas acaba por pertencer a cada um, a vontade de se nivelar por um grau de preparação mais acuidado, seja como for... caminhando... obtém-se.

Os desvios constantes do dia a dia, desde as redes sociais, a responsabilidade de colocar o pão na mesa, segurar mãos da família, viroses alheias,  entre outros tantos, promovem uma não concentração do foco "dobra do tempo", saber-se a respirar um momento de cada vez, alinha corpo e mente para o inicio.

Quando falo das redes sociais, como se fosse um desvio, entenda-se que sou a favor das mesmas; perigoso é os conteúdos que teimosamente podemos seguir, ficando embriagados por dramas ou conceitos torcidos da verdade. Bem utilizado, pode-se tornar numa ferramenta poderosa de evolução.

Atingir o patamar da dobragem do espaço tempo, desmonta falsas verdades, e a nossa mente lógica deve de estar preparada para o "impossível".

Façam-me um favor... dobrem lá o espaço tempo, e sejam "felizes"!

Eu cá... la vou caminhando com as minhas 4 chaves.




terça-feira, 1 de novembro de 2022

Buzina

Existem várias formas de comunicar.

E uma das formas mais universais deste mundo... É...

Buzinar.

Uma linguagem atrasada e que tanto mexe com as emoções...

Atrasada porque não se rege por palavras, verbos, letras, metáforas, adjetivos.

Buzinando-se com mais ou menos compaixão... Tanto podemos estar a festejar o casamento de alguém, assim como, desejar que o para-brisas de um veiculo qualquer fique estrumado em exagero por uma gaivota com soltura descomandada, o chamado buzinão de susto...

Coitada da gaivota.

Buzino uma vez... E alguém olha... ou sorri, ou passa na passadeira.

Se for no semáforo que passou a verde... Talvez a azia transmute recado que não se deve conduzir e escrever ao telemóvel.

3 buzinadelas, está sempre associado a algo bom... Parece que 3 tons seguidos, actuados de forma compassada e bem medida é ode positiva... Mas se vier de um comboio...Pode haver alguém que não se mantenha para contar a história.

Mais de 70 anos de industria automóvel... Todos os componentes evoluíram de uma forma extraordinária.... O volante carregado de botões... Pneus sem camara que não furam, bancos com arrefecimento, ar fresco do ac, alarmes e sensores por todo lado... Mas a buzina...

Essa velha e estridente buzina... Tem tons de velho eremita que não morre...

Deviam de colocar uma barba branca nas buzinas... 

Talvez assim se fizesse usufruto de forma suave e respeitosa.

Curioso... Os aviões não têm buzina...

Nem os carros de formula 1...

As trotinetes têm...

Os patins em linha também não têm...

Mau!

Que falta de respeito.

As buzinas devem de ter sentimentos; deviam de estar em todo lado.

Um pi pi pi para tudo e para todos!

Ai se fosse eu a mandar!

Fim.


Fuck

 Sinto-me num vale de Almas desarticuladas.

Sem rumo, sem partícula dourada que me almeje cor.

Os azuis dos meus olhos teimam em sobressair os cinzentos das pernas andantes.

Será este o desígnio de uma evolução qualquer, neste planeta biológico, comandado por ciclos e contra ciclos?

Tanto barulho se faz, e cada vez oiço menos... Estou menos... Muito menos..

Vontade de desnascer... Volatizar-me...

O desenquadramento tão real e palpável quebra-me sonhos e sopros.

Resta-me apenas a felicidade que um dia vou morrer.

Até lá... Vou cavando, para não ouvir e não ver... 

Que o suor me tape a visão, e que o som da enxada na terra me oculte os grunhidos desumanos de gente torta.

Morrer... Anda! Desalgemar doce e eterno!



25 Anos

 Olá Mãe.

Partilho contigo o meu estar, destes nossos 25 anos de viagem.

Partiste quando eu tinha 25 anos, e este ano fazes 25 anos de ausência.

E sabes que quando partiste tinhas 25 anos? 25 anos de Minha Mãe.

É tão verdadeiro e genuíno, perder-te com os teus jovens 25 anos de minha Mãe.

Partiste tão jovem de mim, e que falta dantesca fazes.

Entre etéreos e este chão terra, nada me adoça a alma.

Nos 27 não acendi a vela para celebrar os 25, farei nos 12 para suavizar a saudade.

Beijo em Ti Poderosa.

Amo-Te

Miguel Matos

 

sábado, 8 de outubro de 2022

Pés Suaves

Que assim seja...

Não te tenho, mas também não me tens.

Morro-me nas tuas ausências, esvaziando-me suavemente no teu não sentir.

A arte da parvoíce do não perceber, cansa-me os olhos e o métrico da minha essência.

Resta-me o cigarro, e estes meus pés leves do saber caminhar.

Fim.

quinta-feira, 25 de agosto de 2022

QUINZE

Finalmente o dia chegou ao fim.

 Chegando em desejo a porto seguro.

Todas as células do meu corpo rejuvenesciam com aromas a silêncio e alecrim.

Deitado algures num canto macio, deixo-me ser navegado pela paz da vacuidade.

Sinto-me fora do corpo, sem destino, flutuando no etéreo.

Sem destino e sem pressa, vou apenas no branco neutro que o meu Eu pretende.

Sem perceber e sem querer perceber, materializa-se num não horizonte, edificação geométrica.

Edifício com quinze faces, um perfeito pentadecágono.

A escadaria que me convidava a entrar, em silhueta de violino Stradivarius, apresentava-se-me com 15 degraus e dois corrimãos por lado, simbolizando as quatro cordas do instrumento.

Estático e observante, bebo informação da geometria.

Era de uma Luz branca e brilhante o recheio do edifício.

Divirto-me com a numerologia da forma; começando pela escada, somo os 15 degraus ás 4 cordas, reduzindo ao absoluto 1; sendo 1+5=6, somando 6 a 4 tenho um 10, 1+0=1

1, significa o começo, o inicio, nascimento; começa-me a fazer sentido que a escada de numerologia 1 me convide a entrar em algo de pertença genuína. 

Ficando flutuante á entrada da porta, percebo que "sobram" 14 faces de paredes altas; reduzindo á unidade 1+4=5, o número 5 é o das sensações e dos sentidos. 

Representa a liberdade, a aventura e a versatilidade, trazendo a ideia de movimento, de velocidade e de tempo. 

É o número central entre 1 e 9 e representa o equilíbrio entre o mundo material e o espiritual.

8 livros de capa dura encontram-se dispostos de forma circular, suspensos a meia altura. 

Entendo que não os devo tocar; começo a perceber que serão os registos akáshicos de alma terrena; sendo um compêndio de todos os eventos, pensamentos, palavras, emoções e intenções humanas que já ocorreram no passado, no presente ou no futuro.

Uma mesa, dá-me o sinal da unidade, aparecendo novamente o número 1.

Sabendo que um Pentadecágono regular tem 15 ângulos internos iguais 156º, reduzo ao absoluto o 156, 1+5+6=12 (Curioso este doze), 1+2=3; sinto-me obrigado a somar ao numero de ângulos 15, 1+5=6 que somado ao 3, obtemos um 9.

7 velas adornam a mesa, com chama estática, iluminando a área de possível reflexão, caso um dos 8 livros seja alvo de estudo.

2 cadeiras, a convidar ao sossego.

Percebo e entendo, que a numerologia, oferece-me um código final, materializando o 1+5+8+1+9+7+2=33=3+3, dando-me na redução ao absoluto o 6. 

O número 6 é número das pessoas responsáveis, amáveis, criativas e equilibradas, com senso de humanidade, de honestidade e fidelidade. 

A pessoa de número 6 está sempre á procura da perfeição, dando sempre atenção à família, aos seus relacionamentos e às suas responsabilidades.

Esta minha viagem na vacuidade trouxe-me a um lugar sagrado de uma alma terrena; um templo da criação e em harmonia com as energias mais elevadas.

Desperto desta minha flutuação, com a sensação divertida de uma observação correcta; acreditando que este meu pensar não fique apenas comigo.

Seja de quem for, que o percurso da reencarnação atinja os objectivos da evolução pretendida, com níveis energéticos superiores ao "começo".

Quando Um Imortal Navegar Zelosamente Entenderá

domingo, 24 de setembro de 2017

Missão de vida - Amor

Entre a vivência de cada um; existe uma Missão para cada ser, bastando para isso analisar alguns tópicos de experiências passadas, e depressa se chega a uma conclusão titular sobre a verdadeira Missão...

Do que me toca...

A Missão é.... Amor

Não tivesse o "M" gravado na irmã da esquerda... Demasiado óbvio.

Aquando esta descoberta, percebi muito cedo, a carga de trabalhos que iria ter...
Antevi mesmo... amar o calçar de meias...
Desejar meter nariz de palhaço, em situações diversas... onde a boa disposição mudasse energias côncavas para convexas e vise versa...
Uma espécie de todo nu só com meias, desvirtualizado do meu Ser, e com a energia suficiente para desmontar conceitos enlatados...
Por vezes a demência é aliada do desatar de nós...
(Gosto de ser demente... Haja prudência)
Este vórtice acumulativo; aparenta-se dantesco....
As áreas de actuação não terminam... A lista.. (essa desgraçada)... Engorda a cada virar de página.

Missão Amor

Vamos... A conceitos...

a·mor |ô| 
(latim amor-oris)

substantivo masculino

1. Sentimento que induz a aproximara proteger ou a conservar a pessoa pela qual se sente afeição ou atracçãogrande afeição ou afinidade forte por outra pessoa (ex.: amor filialamor materno). = AFECTO ≠ ÓDIOREPULSA

2. Sentimento intenso de atracção entre duas pessoas. = PAIXÃO

3. Ligação afectiva com outremincluindo geralmente também uma ligação de cariz sexual (ex.: ela tem um novo amoranda de amores com o colega). (Também usado no plural.) = CASONAMORORELACIONAMENTOROMANCE

4. Ser que é amado.

5. Disposição dos afectos para querer ou fazer o bem a algo ou alguém (ex.: amor à humanidadeamor aos animais). ≠ DESPREZOINDIFERENÇA

6. Entusiasmo ou grande interesse por algo (ex.: amor à natureza). = PAIXÃO ≠ AVERSÃODESINTERESSEFOBIAHORRORÓDIOREPULSA

7. Aquilo que é objecto desse entusiasmo ou interesse (ex.: os livros electrónicos são o meu amor mais recente). = PAIXÃO

8. Qualidade do que é suave ou delicado (ex.: faz isso com mais amor). = BRANDURADELICADEZASUAVIDADE

9. Pessoa considerada simpáticaagradável ou a quem se quer agradar (ex.: elas são uns amoresvem amor). = QUERIDO

10. Aquilo que é considerado muito positivo ou agradável (ex.: a decoração do quarto dos meninos está um amor).

11. Ligação intensa de carácter filosóficoreligioso ou transcendente (ex.: amor a Deus). ≠ DESRESPEITO

12. Grande dedicação ou cuidado (ex.: amor ao trabalho). = ZELO ≠ DESCUIDONEGLIGÊNCIA


"amor", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/DLPO/amor [consultado em 24-09-2017].


Li... e reli...
12 pontos...
E não vi...
"Respeito"

Será que tiveram receio de ser o décimo terceiro ponto?
Esse número que assusta o dobro de meio mundo?

Mas mesmo assim... Sinto-me desassossegadamente (gosto de escrever esta palavra... carregada de ss`s) sossegado (e esta também..).

O ponto 11... aborda o reverso do respeito... Desrespeito. Menos mal.

Ora... tendo o "Amor" devidamente dissecado em cima desta minha mesa de teclas, observo o monitor  (agarrado com uns elásticos de umas cuecas velhas), e chego à conclusão de algo... Estranho...

Sabemos... Que uma Missão, pode ter contornos difíceis... Senão chamar-se-ia "Unicórnio Alado Colorido"... Mas... Isto é mesmo difícil.

Se eu nasci em 1821 (treta óbvio... mas temos de rir não é?), claramente que chego com este corpinho ferrugento, devidamente formatado pelas experiências vividas; ao dia em que descubro a minha verdadeira Missão...

Uma das primeiras tarefas é ir a uma loja de ferragens, e encontrar um anti ferrugem eficaz; e carregar a minha banheira de esmalte, com o producto milagroso, para que fique polido, mostrando todas estas moléculas em resplandecência... Aço... saudável...   

Segunda tarefa.... Olhar para todo o histórico fotográfico; rastrear imagens boas.... Focar... E de uma forma insistente, formatar a mente para unicamente estar alinhado com o "bem"...

E agora.... Palco com ele...

Este palco... Cheio e brilhante de mim... Encontra-se com uma plateia... vazia.

E aqui tudo começa... O producto deixou de ter efeito... As fotografias da ruindade estavam pregadas ao meu casaco...E voltei ao estado de prego ferrugento (gosto do cheiro da ferrugem).

Recordei-me do dicionário... e voltei a procurar por outra palavra de definisse "Amor"... Li e reli... Não encontrei...

Procurava por "Perdoar"

E sem dúvida alguma que este suposto décimo quarto ponto "Perdoar" deveria de constar na mala de ferramentas...

Respeito e Perdoar... As chaves mestras da Missão Amor.

Posto isto... Saber-me respeitar e sabendo-me perdoar.... Estarei em momento motor equilibrado para espalhar a mensagem, e desarticular ambientes vibratórios menos evoluídos.... Assim como mentes...

Perdoar....

Vou começar pelo meu cão... Comeu-me os chinelos! 

Conversas com o meu Eu

Não sei de mim...
perdi-me...
Afinal... Ainda sangro..

"Tu tentaste de tudo
Sim... Mais de mil vezes
Experiênciei o suficiente
Foi bastante
Mas foste tu que deixaste tudo...
No meu coração
E foste tu que mais uma vez
Acordou o meu espírito...
Eu me separei, tu te separaste
Tu agitas... Emoções
Em mistura
Tudo em desordem
Mas foste sempre tu que estiveste lá...
Para mim
E foste sempre tu que não julgaste

Meu verdadeiro amigo

Eu me separei, tu te separaste..."

(Sigur Rós - Ára Bátur)

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Vamos ter... Problemas...

Uma Luz...
Chama-me à atenção...
Uma simples Luz...
Um reflexo na água...

Silencia-me os sentidos..
Absorvo a simplicidade.

Sossego... mas ...

Colapso em imagens, que não controlo..
Sou assaltado de forma violenta, com a quantidade de informação diversa... E o mais difícil é separar sentires... Sinto-me no peito a rasgar.

Chego a desejar, ser ferro, que oxida em compassos naturais...
Esta energia tremenda, que não domino, castiga-me arduamente; roçando-me numa loucura inactiva.

Este texto que me sangra dos dedos...
Que seja formatado em prece forte...
E que se faça saber, que revogo a todos os acordos efectuados no etéreo; percebendo e aceitando que todo e qualquer percurso kármico, não passa de especulação falsa divina...

Conceitos de liberdade estão desmontados, e nego-me de corpo e alma a aceitar esta violência cega.
Revejo-me neste mundo como uma peça mecânica desenquadrada do funcionamento e da harmonia, do Ser.

Não devemos de ser esquartejados sempre que respiramos, para perceber que o Amor existe, e que é poderoso.... é sem duvida alguma uma condição obrigatória de qualquer ser Humano...

Andamos cegos...
Não andamos vigilantes das cores correctas...

e enervo-me...
despejo energias...
despejo-me...

Malditos acordos pré-reencarnatórios, desprovidos de liberdade, ofuscando continuadamente o genuíno que há em Nós...

Que o meu dedo indicador me ilumine o caminho... Esse caminho... O Meu caminho...
Vomitarei o falso céu e o falso inferno... até que a alma me doa, até que me liberte.

Vibro na vontade de gritar... Basta!

Serei elevado o suficiente, para que alcance o patamar que me é reservado... e não esta imundice de Planeta.... onde a fome e os caidos são mais que as moléculas de oxigénio... este ar que me asfixia...

Merda para todas as esferas etéreas etilistas... Serão merda que não acrescentam nada á evolução do Ser...
Merda para todas as esferas terrenas, que vendem o "desgraçadinho" e a esmola como se de salvação trata-se... Enoja-me esse enxofre gratuito.

Larguem-me! Larguem os "Meus"... LARGUEM

Mando aqui e mando para onde vá... E quando de vez sair de mim... Ficará o registo que continuarei com esta verdade.

Até esse dia.... Quando sair de mim... Estarei atento... vigilante... crescente.

Sossegando-me...
e sentindo...
que me faz sentido...

Amor... Existes...