Dou-te do meu silêncio para o medires; medindo o silêncio que me dás.
Olho para o nónio da fita métrica e observo as unidades, a escala que compõe.
Não identifico as unidades mas vejo múltiplas casas de divisão; ultrapassando o centésimo, e passando ao largo do milésimo...
É óptimo ser mais divisível que o milésimo... Não haverá duvidas para medir e qualificar o silêncio.
Melhor do que isso, só mesmo algo a roçar o gourmet dos pecados, a partícula mais pequena, descoberta até aos dias de hoje, o Bosão de Higgs, carinhosamente catalogada de "Partícula de Deus".
Fita métrica com um nónio da "Partícula de Deus", inimaginável, mas vamos dar utilidade a esta não possibilidade.
E meço o teu silêncio, esticando vagarosamente a fita métrica, até que a mesma define em rigor onde se consegue visualizar a medida concreta; com imagem e toque da partícula de Deus a informar que é uma medida serena, frágil, mas em simultâneo prece forte que pretende manter e materializar o silêncio.
Motivos são muitos; motivos que se materializam em almas e em prioridades de uma dimensão supra elevada que é mote maior da Partícula de Deus.
E com a partícula de Deus, torna-se fácil respeitar e soltar uma vénia de saudação a energia positiva.
É uma bênção conhecer almas elevadas, que se vinculam á Partícula de Deus.
Este Mundo devia de ter força motriz neste tipo de silêncios; a Paz e o respeito pelo próximo era garantido, sem palavras e sem acções.
Perante esta medição saudável, apenas mando a minha prece de agradecimento a Higgs, por ter descoberto a partícula de Deus...
E também á cooperativa vinícola (não posso dizer o nome... é publicidade... e não me pagam), que faz um excelente vinho.
E também a quem inventou o carnaval...
E também ao meu cão que tem uma língua que faz inveja a 1,5kg de fiambre.
E ás pulgas.
(Eu disse pulgas?)
(Não devia de ter dito!)
(15 segundos!!!)