Exigência absoluta de raciocínio métrico.
Xadrez imposto, mente lógica.
Intensidade única de materializar sentidos.
Silhueta esguia.
Tatear de cabelos longos.
Em feminino.
Subtileza, sobrevivência, saber, sangrar.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
sábado, 22 de dezembro de 2012
Miragem
Existe um rosto algures..
De abraço aconchegante
Morde-me, faltando-me em nenhures..
Enrolo meia lingua desconcertante
Tocando-me na profundidade, que desconhecia...
Enche-me em sombras de forma fugidia...
Palavras que nunca te sentirei...
À morte com o não ao pecado
Desejo desse recado..
Alma e sangue que pecarei!
De abraço aconchegante
Morde-me, faltando-me em nenhures..
Enrolo meia lingua desconcertante
Tocando-me na profundidade, que desconhecia...
Enche-me em sombras de forma fugidia...
Palavras que nunca te sentirei...
À morte com o não ao pecado
Desejo desse recado..
Alma e sangue que pecarei!
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
ROSA SANGUE
"Ninguém Te vai parar, perguntar...
Fazer saber, porquê...
Vais ter de Te oferecer...
E entender, o que fará viver?
Vê, não basta ir, voar, seguir,
O cerco ao fim, aperta, trai, morde, engana a sorte, cai...
Não lembra de Ti...
È só o amor desfeito,
Rosa sangue ao peito,
Lágrima que deito,
Sem voltar atrás!
Cresce e contamina...
Tolhe a luz à vida,
Que afinal ensina, quebra...
Dobra a dor e entrega amor sincero!
Honra tanto esmero, cala o desespero,
È simples, tudo o que é da vida herdou sentido!
Tem-Te se for tido, sabe ser vivido...
Fala-Te ao ouvido e nasces Tu."
Amor electro
http://www.youtube.com/watch?v=PSXNtMqAiqo
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Armário de sentidos
Há muito que o meu armário não é aberto...
Só quem sabe abrir, vê as minhas roupas de verão..
Não é de chave... É de Alma.
Não posso recusar, que critiquem a minha camisa amarela de flores.
Se viram... Abriram...
Quem o abre... É de Alma.
E quem é de Alma...
É-me.
Não é direito de propriedade...
É dever de liberdade.
Só quem sabe abrir, vê as minhas roupas de verão..
Não é de chave... É de Alma.
Não posso recusar, que critiquem a minha camisa amarela de flores.
Se viram... Abriram...
Quem o abre... É de Alma.
E quem é de Alma...
É-me.
Não é direito de propriedade...
É dever de liberdade.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
"Outro Lado"
Existe alguem, Que chamarei de Manuel...
Que por algum motivo qualquer, sente a morte de alguem, sem o identificar, apenas sabendo que será do seu circulo, dias antes do mesmo acontecer... E dias depois do falecimento é visitado pela entidade respectiva conseguindo na maioria dos casos ter uma identificação definitiva.
Tive acesso a registos diários desta personalidade; ao qual se mantêm em puro segredo, com o único objectivo de salvaguardar a sua própria personalidade, evitando assim possiveis azias de uma sociedade materialista sem capacidades de colocar no mínimo em dúvida a possibilidade e a respectiva pesquisa de um possivel "outro lado".
Do que me foi autorizado a partilhar... ofereço com o meu pobre verbo, mas com a resiliência necessária para que a mensagem seja compreendida.
Algures no tempo, era frequente no final do dia de trabalho, Manuel tomar rumo a um pequeno café, de uma pequena localidade, apenas pelo prazer de se encontar com os locais, e dar corpo a histórias de vida vividas na primeira pessoa.
Dentro de um determinado grupo de almas, destaca-se uma de nome Luis, que alêm de ser fanático pelo futebol; tinha uma visão interessante de um grande leque de temas.
Desde comportamentos na sociedade, culinária, mercados internacionais, vigarices públicas, desporto em geral, automoveis etc...
Eram sempre horas de conversa sem que a discussão tomasse rumos mais agrestes; excepto quando o tema era tangente ao espiritismo, ou mesmo o esotérico.
Era uma alma que tinha em mente o nascer e o morrer em absoluto, sem sequer aceitar a possivel existência de algo mais; chegando mesmo a classificar de charlatões todo e qualquer individuo que tocasse no tema.
Era um Luis caminhante para os setenta anos, com um pânico irreversivel pela classe médica; mesmo assim, teria saúde para viver a reforma recente de uma forma minimamente juvenil.
Manuel a determinado momento teve ausente duas semanas; volvendo, segue na rotina construtiva de se encontar com Luis no café.
Ao chegar, foi inundado com a noticia da partida repentina de Luis.
Tomando café de um golpe, regressa a casa, envolvido em sentimentos de perda, e com a amargura de não lhe ter acompanhado até á ultima morada.
Manuel, senta-se em leituras, na tentativa de desprogramar a tristeza sentida.
Chegada a meia noite, assusta-se com estalidos fortes provenientes de um determinado ponto entre a parede e o tecto da sala; susto esse que desvaloriza mandando o corpo para o quarto, em comando adormecido.
Certo é que este cenário repetiu-se por mais 4 noites consecutivas; decicindo Manuel reflectir sobre tal barulho, permitindo-se concentrar em aceitação que algo teria de fazer.
Surpresa das surpresas... Era Luis, em estado leve energético, repleto de uma alegria nunca antes vista; e abordou Manuel com palavras breves sobre a sua partida, e despediu-se sorrindo e dizendo "Afinal o plano etéreo existe, tinhas razão...".
Manuel sentiu o silêncio em paz, que o próprio Luis tinha proporcionado
Fechei os manuscritos de Manuel, sem ler mais sobre o episódio; somando mais uma vivência registada; e fitei-lhe nos olhos um peso desmedido de quem não pediu nada, mas "sofre" continuadamente com vibrações inerentes a uma natureza simples e pura...
"Outro Lado"
Que por algum motivo qualquer, sente a morte de alguem, sem o identificar, apenas sabendo que será do seu circulo, dias antes do mesmo acontecer... E dias depois do falecimento é visitado pela entidade respectiva conseguindo na maioria dos casos ter uma identificação definitiva.
Tive acesso a registos diários desta personalidade; ao qual se mantêm em puro segredo, com o único objectivo de salvaguardar a sua própria personalidade, evitando assim possiveis azias de uma sociedade materialista sem capacidades de colocar no mínimo em dúvida a possibilidade e a respectiva pesquisa de um possivel "outro lado".
Do que me foi autorizado a partilhar... ofereço com o meu pobre verbo, mas com a resiliência necessária para que a mensagem seja compreendida.
Algures no tempo, era frequente no final do dia de trabalho, Manuel tomar rumo a um pequeno café, de uma pequena localidade, apenas pelo prazer de se encontar com os locais, e dar corpo a histórias de vida vividas na primeira pessoa.
Dentro de um determinado grupo de almas, destaca-se uma de nome Luis, que alêm de ser fanático pelo futebol; tinha uma visão interessante de um grande leque de temas.
Desde comportamentos na sociedade, culinária, mercados internacionais, vigarices públicas, desporto em geral, automoveis etc...
Eram sempre horas de conversa sem que a discussão tomasse rumos mais agrestes; excepto quando o tema era tangente ao espiritismo, ou mesmo o esotérico.
Era uma alma que tinha em mente o nascer e o morrer em absoluto, sem sequer aceitar a possivel existência de algo mais; chegando mesmo a classificar de charlatões todo e qualquer individuo que tocasse no tema.
Era um Luis caminhante para os setenta anos, com um pânico irreversivel pela classe médica; mesmo assim, teria saúde para viver a reforma recente de uma forma minimamente juvenil.
Manuel a determinado momento teve ausente duas semanas; volvendo, segue na rotina construtiva de se encontar com Luis no café.
Ao chegar, foi inundado com a noticia da partida repentina de Luis.
Tomando café de um golpe, regressa a casa, envolvido em sentimentos de perda, e com a amargura de não lhe ter acompanhado até á ultima morada.
Manuel, senta-se em leituras, na tentativa de desprogramar a tristeza sentida.
Chegada a meia noite, assusta-se com estalidos fortes provenientes de um determinado ponto entre a parede e o tecto da sala; susto esse que desvaloriza mandando o corpo para o quarto, em comando adormecido.
Certo é que este cenário repetiu-se por mais 4 noites consecutivas; decicindo Manuel reflectir sobre tal barulho, permitindo-se concentrar em aceitação que algo teria de fazer.
Surpresa das surpresas... Era Luis, em estado leve energético, repleto de uma alegria nunca antes vista; e abordou Manuel com palavras breves sobre a sua partida, e despediu-se sorrindo e dizendo "Afinal o plano etéreo existe, tinhas razão...".
Manuel sentiu o silêncio em paz, que o próprio Luis tinha proporcionado
Fechei os manuscritos de Manuel, sem ler mais sobre o episódio; somando mais uma vivência registada; e fitei-lhe nos olhos um peso desmedido de quem não pediu nada, mas "sofre" continuadamente com vibrações inerentes a uma natureza simples e pura...
"Outro Lado"
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Contra-Veneno
Sai-me do peito o odor envenenado da raiva
Pendulo maldito que valsa entre ódio e a desilusão
Sobra-me pele enrrugada de contraverbios recebidos
Pasmos de desatitudes desumanas
Vómitos sangrentos do não saber estar
E na procura agreste de um contra-veneno
Encontro chão vidrado
Mil graus que o derretem...
Mas apenas ao vidro...
Preso dos pulsos; resta-me respirar...
Este enxofre da vida
Este oxido humano..
As 24 horas do dia deveriam de se resumir a um punhado de segundos.
Aqueles do sossego... Aqueles do nada...
Ou nenhuns...
Nem o relogio nasceu... foi inventado...
Nem a merda da escala está certa...
Empurrando o erro para um dia... a mais... no final de um ano qualquer...
Ou então um 29 que deixa de existir... e depois aparece...
É de vomitar a rir...
E perdura...
Que amargura, este meu peito... onde me deito...
Sonhando e amando um Contra-Veneno.
Ter, para ser retirado...
Mal amado...
Censurado...
Vivo num Pais de animais onde sacam o suor e a carne de quem cria e produz.
Animais pertencentes a uma corja de um verdadeiro negro profundo.
Mas eu venço... Rasgo-me... Mas venço!
Contra-Veneno!
Pendulo maldito que valsa entre ódio e a desilusão
Sobra-me pele enrrugada de contraverbios recebidos
Pasmos de desatitudes desumanas
Vómitos sangrentos do não saber estar
E na procura agreste de um contra-veneno
Encontro chão vidrado
Mil graus que o derretem...
Mas apenas ao vidro...
Preso dos pulsos; resta-me respirar...
Este enxofre da vida
Este oxido humano..
As 24 horas do dia deveriam de se resumir a um punhado de segundos.
Aqueles do sossego... Aqueles do nada...
Ou nenhuns...
Nem o relogio nasceu... foi inventado...
Nem a merda da escala está certa...
Empurrando o erro para um dia... a mais... no final de um ano qualquer...
Ou então um 29 que deixa de existir... e depois aparece...
É de vomitar a rir...
E perdura...
Que amargura, este meu peito... onde me deito...
Sonhando e amando um Contra-Veneno.
Ter, para ser retirado...
Mal amado...
Censurado...
Vivo num Pais de animais onde sacam o suor e a carne de quem cria e produz.
Animais pertencentes a uma corja de um verdadeiro negro profundo.
Mas eu venço... Rasgo-me... Mas venço!
Contra-Veneno!
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Os Mortos conseguem dançar
Rose, deita-se nas 3 da madrugada, exausta de um fisico abusado sexualmente; o dinheiro era o objectivo principal.
Sonhava com uma vida repleta de sossego material, desfrutado na sua terra natal.
Irlandesa se sangue, possuia cabelos loiros venezianos pelo meio das costas; larga de ombros, vestigios de uma infancia em natação; 1,78m que subiam consideravelmente á custa da coleção de sapatos altissimos.
Labios de uma geometria sensual acompanhavam olhos verdes humidos de energia rosa.
Na sua cama modesta, relaxa suas costas em perdão absoluto com o dia de trabalho; cansada na ausência de sono, o seu cérebro encontra-se naturalmente em alfa, cumprindo os 10 ciclos por minuto; a actividade ideal para se observar o plano etéreo.
Rose não tinha formação nem conhecimento espiritual... Tudo nascia, e tudo morria; sem mais uma virgula a acrescentar no antes e no depois.
Apesar dos seus 36 anos vividos com diversos sintomas de clarividência; sempre colocou de parte possiveis descobertas espirituais; o medo era a principal causa de um possivel mundo maior onde tudo podia acontecer.
Olhos semi-serrados, em pleno negrume; sente energia vibrante em redor das suas pernas... Cansada em desgaste, deixa-se seguir atentamente sem se desviar do estado semi-sonolento, que lhe permitia ver ou sentir algo
Um cheiro intenso a rosas invade-lhe a alma; sentiu-se envolvida em perfume; apesar de não compreender o que se estava a passar, deu-se ao momento .
Ouve uma voz... doce, cristalina e portadora de uma jovialidade sem limites.
Era uma entidade Therese de Lisieux; nascida em 1873, faleceu apenas com 24 anos; tendo feito vida no convento das carmelitas.
- "Sigo-te de perto, em todos os teus momentos; serei a tua ajuda em momentos proximos;será na saude, e passarás a receber aconselhamenteo espiritual.. Segue doce e em atenção"
Rose nem podia acreditar; sentia as mãos frescas acariciando a sua testa em pose de benção; e uma alegria invdia-lhe todo o corpo sem qualquer tipo de controlo.
Ainda sob o gosto da experiência... assusta-se com barulho intermitente eléctrico metálico; estica o braço para o pequeo candeeiro de mesa que repousava ao seu lado, e anula o negrume envolvente.
Olha em redor e nada vê, repousando na almofada sua cabeça.
Ouve novamento o mesmo som, e do nada aparece-lhe á frente a 2 metros da sua visão um bola dourada do tamanho de um punho, pulsava de energia nunca antes visto; era Metatron, um arcanjo que entre outras tarefas, se dedica á protecção de crianças com hiperactividade... segundos depois, sente uma pressão incomodativa entre o nariz e os olhos e não controla um aparente desmaio prufundo.
Rose entrara em sonho desmedido, onde se via a brincar com um rapaz de tenra idade, compreendia que seria fruto do seu ventre; e em final da mensagem, aparece-lhe um homem altivo sorridente, que lhe informa...
-"Serei mentor desta criança, saberás o que fazer no futuro, dar-te-ei conselhos"...
Na manha seguinte, Rose desperta de forma serena, e em plena consciencia com o que tinha vivênciado; sem colocar questão alguma, sorri e comenta mentalmente...
"Afinal os Mortos conseguem dançar"...
Sonhava com uma vida repleta de sossego material, desfrutado na sua terra natal.
Irlandesa se sangue, possuia cabelos loiros venezianos pelo meio das costas; larga de ombros, vestigios de uma infancia em natação; 1,78m que subiam consideravelmente á custa da coleção de sapatos altissimos.
Labios de uma geometria sensual acompanhavam olhos verdes humidos de energia rosa.
Na sua cama modesta, relaxa suas costas em perdão absoluto com o dia de trabalho; cansada na ausência de sono, o seu cérebro encontra-se naturalmente em alfa, cumprindo os 10 ciclos por minuto; a actividade ideal para se observar o plano etéreo.
Rose não tinha formação nem conhecimento espiritual... Tudo nascia, e tudo morria; sem mais uma virgula a acrescentar no antes e no depois.
Apesar dos seus 36 anos vividos com diversos sintomas de clarividência; sempre colocou de parte possiveis descobertas espirituais; o medo era a principal causa de um possivel mundo maior onde tudo podia acontecer.
Olhos semi-serrados, em pleno negrume; sente energia vibrante em redor das suas pernas... Cansada em desgaste, deixa-se seguir atentamente sem se desviar do estado semi-sonolento, que lhe permitia ver ou sentir algo
Um cheiro intenso a rosas invade-lhe a alma; sentiu-se envolvida em perfume; apesar de não compreender o que se estava a passar, deu-se ao momento .
Ouve uma voz... doce, cristalina e portadora de uma jovialidade sem limites.
Era uma entidade Therese de Lisieux; nascida em 1873, faleceu apenas com 24 anos; tendo feito vida no convento das carmelitas.
- "Sigo-te de perto, em todos os teus momentos; serei a tua ajuda em momentos proximos;será na saude, e passarás a receber aconselhamenteo espiritual.. Segue doce e em atenção"
Rose nem podia acreditar; sentia as mãos frescas acariciando a sua testa em pose de benção; e uma alegria invdia-lhe todo o corpo sem qualquer tipo de controlo.
Ainda sob o gosto da experiência... assusta-se com barulho intermitente eléctrico metálico; estica o braço para o pequeo candeeiro de mesa que repousava ao seu lado, e anula o negrume envolvente.
Olha em redor e nada vê, repousando na almofada sua cabeça.
Ouve novamento o mesmo som, e do nada aparece-lhe á frente a 2 metros da sua visão um bola dourada do tamanho de um punho, pulsava de energia nunca antes visto; era Metatron, um arcanjo que entre outras tarefas, se dedica á protecção de crianças com hiperactividade... segundos depois, sente uma pressão incomodativa entre o nariz e os olhos e não controla um aparente desmaio prufundo.
Rose entrara em sonho desmedido, onde se via a brincar com um rapaz de tenra idade, compreendia que seria fruto do seu ventre; e em final da mensagem, aparece-lhe um homem altivo sorridente, que lhe informa...
-"Serei mentor desta criança, saberás o que fazer no futuro, dar-te-ei conselhos"...
Na manha seguinte, Rose desperta de forma serena, e em plena consciencia com o que tinha vivênciado; sem colocar questão alguma, sorri e comenta mentalmente...
"Afinal os Mortos conseguem dançar"...
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Do tamanho de um alfinete...
Tendo pisado perto de 40 paises...
Respirando culturas e inculturas...
O próprio trabalho não permitiu beber a verdadeira essência de quem tem a arte de saber visitar.
Visto e vendo o que verdadeiramente não se vê; estive...
Acima de um milhar as pessoas com quem falei nestes ultimos 28 anos, obtive varias perspectivas do Hidrogénio... essa molecula pequenina elementar, com massa atómica 1.
Tenho dias em que coloco em duvida a existencia do Hidrogénio... Mas trato-o com maiúsculas, não vá Ele ficar ofendido.
Na minha verdadeira mémoria marcada, existem alguns acidentes quase trágicos, e um cemitério; este foi com sentido turistico (que luxo)... Mas que cemitério! Paris no seu melhor.
Suécia... pensei sinceramente que o voo tinha sido desviado para o polo norte... era Janeiro.
Pequin... ia sendo comido...
Instambul... aposto o meu sangue que houve assassinato no quarto ao lado...
11 setembro... 3 meses depois... missão nos States... só faltou dissecarem-me o sexo pensando que poderia estar a traficar plutónio...
Chicago... elevador cheio de gente com a noticia histérica da morte do rei pop... Até o elevador gritava.
Montevideo... ia morrendo no taxi... tive de entrar todo besuntado a vaselina... suspeito que era um carro da barbie com um motor de um secador (a minha pasta vinha de fora)...
Rio de Janeiro... (não conto)
Joanesburgo... Soweto (South Western Townships) foco de resistência do apartheid, impressionante.
Moscovo... Ring com perimetro de 100 km, 4 faixas de cada lado... 1000 buracos por metro quadrado.
Budapeste... Danúbio pelo meio, e o lado Peste com história de amor...
Finlandia... 10 pessoas... 10 milhoes de punks...
Holanda... flores e prostitutas nas montras...
Alemanha... o pais que tem mais tabuletas nas autoestradas a dizer "alsfart" (fiquei envergonhado quando fui ao dicionário ver o que significava)
Bélgica... entro num restaurante, e sou assaltado por uma cozinheira (200kg) com uma lampada na mão; que me exigiu a substituição da mesma por uma queimada que supostamente deveria de estar ao serviço..
(canso-me)
E outras tantas...
Tenho regressado sempre... a este meu Pais...
Cada vez mais pequeno...
Tão pequeno...
Quase da altura... de um alfinete.
E que tanto aprendi,
De tudo o que sei... Nada sei...
De tudo o que vi... Nada vi...
Concluindo...
Sou do tamanho de um alfinete...
Respirando culturas e inculturas...
O próprio trabalho não permitiu beber a verdadeira essência de quem tem a arte de saber visitar.
Visto e vendo o que verdadeiramente não se vê; estive...
Acima de um milhar as pessoas com quem falei nestes ultimos 28 anos, obtive varias perspectivas do Hidrogénio... essa molecula pequenina elementar, com massa atómica 1.
Tenho dias em que coloco em duvida a existencia do Hidrogénio... Mas trato-o com maiúsculas, não vá Ele ficar ofendido.
Na minha verdadeira mémoria marcada, existem alguns acidentes quase trágicos, e um cemitério; este foi com sentido turistico (que luxo)... Mas que cemitério! Paris no seu melhor.
Suécia... pensei sinceramente que o voo tinha sido desviado para o polo norte... era Janeiro.
Pequin... ia sendo comido...
Instambul... aposto o meu sangue que houve assassinato no quarto ao lado...
11 setembro... 3 meses depois... missão nos States... só faltou dissecarem-me o sexo pensando que poderia estar a traficar plutónio...
Chicago... elevador cheio de gente com a noticia histérica da morte do rei pop... Até o elevador gritava.
Montevideo... ia morrendo no taxi... tive de entrar todo besuntado a vaselina... suspeito que era um carro da barbie com um motor de um secador (a minha pasta vinha de fora)...
Rio de Janeiro... (não conto)
Joanesburgo... Soweto (South Western Townships) foco de resistência do apartheid, impressionante.
Moscovo... Ring com perimetro de 100 km, 4 faixas de cada lado... 1000 buracos por metro quadrado.
Budapeste... Danúbio pelo meio, e o lado Peste com história de amor...
Finlandia... 10 pessoas... 10 milhoes de punks...
Holanda... flores e prostitutas nas montras...
Alemanha... o pais que tem mais tabuletas nas autoestradas a dizer "alsfart" (fiquei envergonhado quando fui ao dicionário ver o que significava)
Bélgica... entro num restaurante, e sou assaltado por uma cozinheira (200kg) com uma lampada na mão; que me exigiu a substituição da mesma por uma queimada que supostamente deveria de estar ao serviço..
(canso-me)
E outras tantas...
Tenho regressado sempre... a este meu Pais...
Cada vez mais pequeno...
Tão pequeno...
Quase da altura... de um alfinete.
E que tanto aprendi,
De tudo o que sei... Nada sei...
De tudo o que vi... Nada vi...
Concluindo...
Sou do tamanho de um alfinete...
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Utensílios de beleza...
Pregos
Lixa
Lima
Broca
Pincel
Esquadro
Compasso
Formão
Serrote
Tabuas
Barrotes
Correntes
Tinta... azul...
Cadeira de baloiço!
Lixa
Lima
Broca
Pincel
Esquadro
Compasso
Formão
Serrote
Tabuas
Barrotes
Correntes
Tinta... azul...
Cadeira de baloiço!
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Textura da biblioteca
Monumento literário de forma redonda
Momentaneamente confortável em virtudes
Imperativamente desconfortável em verdades
Temas e livros bebidos vezes sem conta
Aclaram-nos maciamente as inquietudes
Livros suportados numa encruzilhada de traves
O processo inicial de existência
A biblioteca que sempre existiu
Com apaixonante clarividência
É necessário concordar se a viu
Processo de mãos dadas contíguo
Para a unificação de individuo
A condição de ser embrionado
Aceitar Nascer aceitar existir
Não tem pedido de autorização
Uma infância sempre apaixonado
Momentos de se fazer sentir
Uma alma do verdadeiro coração
Secção de registo, infância
Livros aromaticamente encadernados
Somos sempre, bem e mal amados
Com boa ou má memoria, a fragrância
Gestos humanos de carinho
Estado total de brincar
Devera de ser esse o caminho
É com uma jovialidade emotiva
Primeiros passos de Conseguir Crescer
Que me desloco para outra secção
Leitura atenta e talvez sentida
Primeiros acordes para perceber
Os primeiros sinais de emoção
Sem ter uma mente criativa
Será necessário começar a conhecer
Agir com alma e coração
Vários capítulos de partilhar
A alma beberrica informação
Paginas suculentas a falar
Agir da alma para o coração
Reconhecer prateleiras vazias
Que são para preencher
Paginas escritas todos os dias
Com conhecimento de viver
Começa cordialmente a textura
Mesmo com vida dura
Mesmo com vida de boneca
É esta a biblioteca
O capitulo mais extenso
Urgente Saber Viver
A alma veleja com o vento
Já se começa a entender
Livros soltos e dispersos
Conhecer em movimento os acessos
Entender matematicamente os processos
Assistir tranquilamente a Progressos
Hora de começar a educar
Ensinar a amar
Passar a melodia
Seja de noite
Seja de dia
A cantar
Ou a falar
Procurar por título genuíno
Saber cantar o hino
Uma condição do tempo
Aceitar Morrer
Ou deixar de viver
Deverei de estar atento
Saber aceitar
Aceitar a saber
Essencialmente reconhecer
Antes de tempo
No tempo
Depois do tempo
Saber sorrir
Sem corrigir
Aceitar Morrer…
Passado presente futuro
Seguramente não é recta
Completamente triangular
Alma num centro seguro
Sem ser nenhum profeta
Humaniza-se saber rodar
Atingir estado maduro
Ordem de vida concreta
Saber realizar
A textura da biblioteca
Mesmo por quem peca
Pode ser macia
Nunca com alma vazia
Ou conhecida
Ou não conhecida
A textura da biblioteca
Depende de conseguir
Que ninguém peça
Saber sentir
A textura da biblioteca
Pode ser um caco de vidro
Pode ser uma boneca
Uma coisa é certa
É a nossa meta
Sempre com um sentido
A textura da biblioteca…
O sentido de vida
Momentaneamente confortável em virtudes
Imperativamente desconfortável em verdades
Temas e livros bebidos vezes sem conta
Aclaram-nos maciamente as inquietudes
Livros suportados numa encruzilhada de traves
O processo inicial de existência
A biblioteca que sempre existiu
Com apaixonante clarividência
É necessário concordar se a viu
Processo de mãos dadas contíguo
Para a unificação de individuo
A condição de ser embrionado
Aceitar Nascer aceitar existir
Não tem pedido de autorização
Uma infância sempre apaixonado
Momentos de se fazer sentir
Uma alma do verdadeiro coração
Secção de registo, infância
Livros aromaticamente encadernados
Somos sempre, bem e mal amados
Com boa ou má memoria, a fragrância
Gestos humanos de carinho
Estado total de brincar
Devera de ser esse o caminho
É com uma jovialidade emotiva
Primeiros passos de Conseguir Crescer
Que me desloco para outra secção
Leitura atenta e talvez sentida
Primeiros acordes para perceber
Os primeiros sinais de emoção
Sem ter uma mente criativa
Será necessário começar a conhecer
Agir com alma e coração
Vários capítulos de partilhar
A alma beberrica informação
Paginas suculentas a falar
Agir da alma para o coração
Reconhecer prateleiras vazias
Que são para preencher
Paginas escritas todos os dias
Com conhecimento de viver
Começa cordialmente a textura
Mesmo com vida dura
Mesmo com vida de boneca
É esta a biblioteca
O capitulo mais extenso
Urgente Saber Viver
A alma veleja com o vento
Já se começa a entender
Livros soltos e dispersos
Conhecer em movimento os acessos
Entender matematicamente os processos
Assistir tranquilamente a Progressos
Hora de começar a educar
Ensinar a amar
Passar a melodia
Seja de noite
Seja de dia
A cantar
Ou a falar
Procurar por título genuíno
Saber cantar o hino
Uma condição do tempo
Aceitar Morrer
Ou deixar de viver
Deverei de estar atento
Saber aceitar
Aceitar a saber
Essencialmente reconhecer
Antes de tempo
No tempo
Depois do tempo
Saber sorrir
Sem corrigir
Aceitar Morrer…
Passado presente futuro
Seguramente não é recta
Completamente triangular
Alma num centro seguro
Sem ser nenhum profeta
Humaniza-se saber rodar
Atingir estado maduro
Ordem de vida concreta
Saber realizar
A textura da biblioteca
Mesmo por quem peca
Pode ser macia
Nunca com alma vazia
Ou conhecida
Ou não conhecida
A textura da biblioteca
Depende de conseguir
Que ninguém peça
Saber sentir
A textura da biblioteca
Pode ser um caco de vidro
Pode ser uma boneca
Uma coisa é certa
É a nossa meta
Sempre com um sentido
A textura da biblioteca…
O sentido de vida
Mão
Saber carinhosamente estender a mão
Ser recebido de peito
Apelar em sentimento a razão
Acto vertiginosamente bem feito
Querer oferecer o tacto da compreensão
Mesmo em corredor estreito
Desejar sentir-se agarrado por união
Claramente o momento eleito
Unidos em pleno pela paixão
Sem qualquer tipo de defeito
Tranquilidade para o coração
Momento vorazmente perfeito
A minha e a tua mão
Palma com palma
Esquerda com direita
Conversa de alma
Harmonia perfeita
Os dedos embriagados de carinhos
Um bem saber ao tactear
Em suaves sussurros baixinhos
Um verdadeiro namorar
Mão
Tão forte como um beijo
Desejo
Ser recebido de peito
Apelar em sentimento a razão
Acto vertiginosamente bem feito
Querer oferecer o tacto da compreensão
Mesmo em corredor estreito
Desejar sentir-se agarrado por união
Claramente o momento eleito
Unidos em pleno pela paixão
Sem qualquer tipo de defeito
Tranquilidade para o coração
Momento vorazmente perfeito
A minha e a tua mão
Palma com palma
Esquerda com direita
Conversa de alma
Harmonia perfeita
Os dedos embriagados de carinhos
Um bem saber ao tactear
Em suaves sussurros baixinhos
Um verdadeiro namorar
Mão
Tão forte como um beijo
Desejo
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Sabes mesmo ler na sombra?
E sentei-me...
Senti-me...
A ferros senti-me no peito...
De quem eu não conheço...
O que quero acreditar que não conheço...
Realmente senti...
Alguem que conheço...
Verdadeiro doce arte humilde tez do toque...
E que não mereço...
Lágrimas desta minha prisão...
Senti-me...
Enrolado em estranho...
Razo de vazio..
Arrastado no meu ser...
Sem capacidades de mais ver...
Dei-me...
Em pensamentos desmesurados...
Bailados desnorteados...
Relembrando que não mereço...
O vislumbre oferecido
Nesta minha página vivida...
Zona proibida...
E senti-me...
?
http://www.youtube.com/watch?v=5mJ08-pyDLg&NR=1&feature=endscreen
Senti-me...
A ferros senti-me no peito...
De quem eu não conheço...
O que quero acreditar que não conheço...
Realmente senti...
Alguem que conheço...
Verdadeiro doce arte humilde tez do toque...
E que não mereço...
Lágrimas desta minha prisão...
Senti-me...
Enrolado em estranho...
Razo de vazio..
Arrastado no meu ser...
Sem capacidades de mais ver...
Dei-me...
Em pensamentos desmesurados...
Bailados desnorteados...
Relembrando que não mereço...
O vislumbre oferecido
Nesta minha página vivida...
Zona proibida...
E senti-me...
?
http://www.youtube.com/watch?v=5mJ08-pyDLg&NR=1&feature=endscreen
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Uma Trágica Morte De Amor
Em zona costeira, recortada pela tempestuosa força do mar, observa-se no horizonte uma calmia sossegante de tons azuis, contrastando com as escarpas sólidas macias de uma beira mar eterna.
No termito do bosque, com janela para imagem deslumbrante, entra-se em reverso ao mar para cores transmutadas a verde e castanho promovidas pelas verdejantes copas que a natureza plantou.
Em caminho dobrante desce-se em suaves curvas por encostas forradas a arruda e alecrim, saudando-nos pequenos pontos amarelos de uma folhagem minúscula, mas que nos assalta o olfato, dançando-nos com aromas rejuvenescentes.
Ele, de silhueta desconcertada, tinha no porte um sorriso melodioso; sintomático de uma esperança demolidora de encontrar e ser encontrado pelo verdadeiro Amor.
Jovem libertino, aproxima-se de sua aldeia com traços celtas em todos os redondos possíveis e imaginários; abraçada por forte corrente druídica, onde o saber era uma primeira necessidade de todos.
Caminho circundante a um lago negro de águas, avista o seu destino…
Uma cabana humilde, mas robusta, talhada em carvalho maciço… Uma única janela… voltada ao lago. Ligeiro fumo esbranquiçado saia de sua chaminé; tinha tons leves, saudando as parecenças com nevoeiro de fraca densidade.
Era domicílio de um Druida guarda.
Tinha na alma o selo cósmico da visão remota.
Com tal saber; de tenra idade que se colocou em posição de efetuar guarda ao lago; que lhe fornecia imagens de um futuro recente, abordando o mal e o bem.
Ele… em breves toques na porta espessa entreaberta, recebe permissão de entrada em humilde santuário.
Tinha como objetivo, saber a proximidade de possivel verdadeiro amor.
Em absoluto silêncio, trocaram saberes leves em uníssono continuado.
O Druida após preparação mental de Ele, colocou-o em frontal ao lago, tendo pelo meio a janela de 4 vidros.
O mental de Ele é assaltado com imagens claras… dois cisnes negros em valsante nadar de águas negras.
Druida de saber, coloca-lhe a mão sábia no ombro direito, e acalma-lhe a confusão mental, de não perceber tal simbolismo.
-Teu verdadeiro Amor está por chegar, e está muito de perto. Não saberás sentir, mas saberás gostar.
E chegará o dia que entenderás a verdadeira dimensão do Amor.. Passaras pela perda, e apenas a partir desse momento serás maior.
Ele, multiplicando-se em agradecimentos, faz-se ao caminho pensante.
Aceitando possivel pesar, segue crescente no positivo, e a passos largos rápido coloca em segundo plano possivel futuro.
Ao chegar na praça central, demarcada com um dólmen milenar, assiste a uma escassa lateral, num grupo de homens eufóricos em possivel construção de algo maior.
Preso pela curiosidade aproxima-se de alma aberta, pela vontade de beber o acontecimento.
Chegado de perto espanta-se com recente estátua colocada, em memória de alguém…
Era Ela!… de bronze… altiva..
Um grito avassalador interno, prendeu-se-lhe…
-“Já morreu!.. Nobre donzela… que me mereceu”…
Sentido Amor ardente no peito, cai por terra..
Morto e desgosto…
No termito do bosque, com janela para imagem deslumbrante, entra-se em reverso ao mar para cores transmutadas a verde e castanho promovidas pelas verdejantes copas que a natureza plantou.
Em caminho dobrante desce-se em suaves curvas por encostas forradas a arruda e alecrim, saudando-nos pequenos pontos amarelos de uma folhagem minúscula, mas que nos assalta o olfato, dançando-nos com aromas rejuvenescentes.
Ele, de silhueta desconcertada, tinha no porte um sorriso melodioso; sintomático de uma esperança demolidora de encontrar e ser encontrado pelo verdadeiro Amor.
Jovem libertino, aproxima-se de sua aldeia com traços celtas em todos os redondos possíveis e imaginários; abraçada por forte corrente druídica, onde o saber era uma primeira necessidade de todos.
Caminho circundante a um lago negro de águas, avista o seu destino…
Uma cabana humilde, mas robusta, talhada em carvalho maciço… Uma única janela… voltada ao lago. Ligeiro fumo esbranquiçado saia de sua chaminé; tinha tons leves, saudando as parecenças com nevoeiro de fraca densidade.
Era domicílio de um Druida guarda.
Tinha na alma o selo cósmico da visão remota.
Com tal saber; de tenra idade que se colocou em posição de efetuar guarda ao lago; que lhe fornecia imagens de um futuro recente, abordando o mal e o bem.
Ele… em breves toques na porta espessa entreaberta, recebe permissão de entrada em humilde santuário.
Tinha como objetivo, saber a proximidade de possivel verdadeiro amor.
Em absoluto silêncio, trocaram saberes leves em uníssono continuado.
O Druida após preparação mental de Ele, colocou-o em frontal ao lago, tendo pelo meio a janela de 4 vidros.
O mental de Ele é assaltado com imagens claras… dois cisnes negros em valsante nadar de águas negras.
Druida de saber, coloca-lhe a mão sábia no ombro direito, e acalma-lhe a confusão mental, de não perceber tal simbolismo.
-Teu verdadeiro Amor está por chegar, e está muito de perto. Não saberás sentir, mas saberás gostar.
E chegará o dia que entenderás a verdadeira dimensão do Amor.. Passaras pela perda, e apenas a partir desse momento serás maior.
Ele, multiplicando-se em agradecimentos, faz-se ao caminho pensante.
Aceitando possivel pesar, segue crescente no positivo, e a passos largos rápido coloca em segundo plano possivel futuro.
Ao chegar na praça central, demarcada com um dólmen milenar, assiste a uma escassa lateral, num grupo de homens eufóricos em possivel construção de algo maior.
Preso pela curiosidade aproxima-se de alma aberta, pela vontade de beber o acontecimento.
Chegado de perto espanta-se com recente estátua colocada, em memória de alguém…
Era Ela!… de bronze… altiva..
Um grito avassalador interno, prendeu-se-lhe…
-“Já morreu!.. Nobre donzela… que me mereceu”…
Sentido Amor ardente no peito, cai por terra..
Morto e desgosto…
domingo, 25 de novembro de 2012
Bronze
Afinal é disso mesmo que se trata...
Queremos alguêm ou algo que no "Estatue" a bronze... Imortalize no presente... Para que o futuro não termine e o passado passe a fazer sentido.
Mas o tempo teima com azedumes; ar rebelde, impondo provações e descidas de genuinidade...
Bronze com Ele!
Queremos alguêm ou algo que no "Estatue" a bronze... Imortalize no presente... Para que o futuro não termine e o passado passe a fazer sentido.
Mas o tempo teima com azedumes; ar rebelde, impondo provações e descidas de genuinidade...
Bronze com Ele!
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Ela
Ela...
Era de bronze.. e tinha sido colocada a 20 metros de altura.
Mulher do passado, algures do século XVII; escreveu por linhas direitas, poemas tortos da sua vivência.
Imortalizada em figura metálica, a pedra sustentava-a num ornamento manuelino, o gótico Português tardio , querubins saudando a espiritualidade, corais sublinhando o maritimo, pinhas lembrando a imortalidade, e a esfera armilar, sublinhando a esperança no mundo; faziam da pedra uma prece longa e poderosa de activar poemas passados, escritos por mão esquerda, na sombra de cabelos ruivos, olhados e rasurados por olhos verdes... muitos deles, acompanhados pela humidade salgada das emoções.
O seu bronze de hoje, mantinha a silhueta das suas vestes monárquicas, e apesar da oxidação que o tempo abraçou, era airosa e detonante.
Na avenida por onde observo; encaixo a figura na frente de uma catedral, onde coloco duas torres sineiras, uma de cada lado de Ela... Dois guardas... Duas vozes... O bronze dos sinos...
Sinto-me enquadrado num eixo nascente, poente... A geometria do cenário fala comigo e explica-me historia de paixões... Ela observa sempre o poente... o deitar... a morte... com costas voltadas ao nascer... a iluminância...
De uma infancia rude e agreste, aprendeu a conhecer o Amor pelo próximo, poderia ser uma aprendizagem a solo, mas teve sempre a envolvência da dualidade; entre o branco e o negro de almas e desalmas.
Da sua infância, fica o registo altivo do grande Amor sentido e retribuido por... Ele... amigo de nascença, caminhante eterno das poucas brincadeiras entre campos, fontanários, ribeiros, e tudo o que permitisse soltar risos de alegria, e emoções de pura amizade cristalina.
Proibitivo de se unirem...
Casou cedo, forçada pelo acordo de duas familias, que teimavam em juntar corpos, sem que sentimentos fossem autorizados a declamar, em honra de amores verdadeiros.
Era homem rude, mecanizado com a estrutura suina de procriar, e tratar de negócios ultramarinos
A natureza não a abençoou com o poder materno, sendo colocada de parte em todos os assuntos, excepto no prazer monocarnal.
Afastada do verdadeiro Amor, nunca o largou, ligando-o em poesia... diariamente.
Aos 30 partiu... e deixou obra literária que a imortalizou no plano sentimental...
Bronze... liga fantástica unindo o cobre e o estanho... o metal escolhido para dar corpo a Ela, relembrando Ele.
Ela e Ele, um só... unidos pelo poema...
Polsku & Emma
Era de bronze.. e tinha sido colocada a 20 metros de altura.
Mulher do passado, algures do século XVII; escreveu por linhas direitas, poemas tortos da sua vivência.
Imortalizada em figura metálica, a pedra sustentava-a num ornamento manuelino, o gótico Português tardio , querubins saudando a espiritualidade, corais sublinhando o maritimo, pinhas lembrando a imortalidade, e a esfera armilar, sublinhando a esperança no mundo; faziam da pedra uma prece longa e poderosa de activar poemas passados, escritos por mão esquerda, na sombra de cabelos ruivos, olhados e rasurados por olhos verdes... muitos deles, acompanhados pela humidade salgada das emoções.
O seu bronze de hoje, mantinha a silhueta das suas vestes monárquicas, e apesar da oxidação que o tempo abraçou, era airosa e detonante.
Na avenida por onde observo; encaixo a figura na frente de uma catedral, onde coloco duas torres sineiras, uma de cada lado de Ela... Dois guardas... Duas vozes... O bronze dos sinos...
Sinto-me enquadrado num eixo nascente, poente... A geometria do cenário fala comigo e explica-me historia de paixões... Ela observa sempre o poente... o deitar... a morte... com costas voltadas ao nascer... a iluminância...
De uma infancia rude e agreste, aprendeu a conhecer o Amor pelo próximo, poderia ser uma aprendizagem a solo, mas teve sempre a envolvência da dualidade; entre o branco e o negro de almas e desalmas.
Da sua infância, fica o registo altivo do grande Amor sentido e retribuido por... Ele... amigo de nascença, caminhante eterno das poucas brincadeiras entre campos, fontanários, ribeiros, e tudo o que permitisse soltar risos de alegria, e emoções de pura amizade cristalina.
Proibitivo de se unirem...
Casou cedo, forçada pelo acordo de duas familias, que teimavam em juntar corpos, sem que sentimentos fossem autorizados a declamar, em honra de amores verdadeiros.
Era homem rude, mecanizado com a estrutura suina de procriar, e tratar de negócios ultramarinos
A natureza não a abençoou com o poder materno, sendo colocada de parte em todos os assuntos, excepto no prazer monocarnal.
Afastada do verdadeiro Amor, nunca o largou, ligando-o em poesia... diariamente.
Aos 30 partiu... e deixou obra literária que a imortalizou no plano sentimental...
Bronze... liga fantástica unindo o cobre e o estanho... o metal escolhido para dar corpo a Ela, relembrando Ele.
Ela e Ele, um só... unidos pelo poema...
Polsku & Emma
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Vibrante
Entre mundos paralelos
musicalidade de violoncelos...
Onde se conhecem supercordas
plena ausência de provas...
Talvez a meio
onde está o receio...
Mais ano luz menos ano luz
onde o espirito se produz...
Existe algo vibrante
de um nervosismo cintilante...
Pedra pesada e dura caminha para diamante...
Alma casada e crua domina para amante...
Este ar respiravel...
Há muito tempo não navegável...
Formigueiro maldito!
Não escrevo do que tenho dito!
musicalidade de violoncelos...
Onde se conhecem supercordas
plena ausência de provas...
Talvez a meio
onde está o receio...
Mais ano luz menos ano luz
onde o espirito se produz...
Existe algo vibrante
de um nervosismo cintilante...
Pedra pesada e dura caminha para diamante...
Alma casada e crua domina para amante...
Este ar respiravel...
Há muito tempo não navegável...
Formigueiro maldito!
Não escrevo do que tenho dito!
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
Gota
De palma estendida cai-me uma gota...
Uma simples gota...
Água de algures com geometria pré-formada por esta gravidade que nos abraça.
Parou o meu caminhar em pensamentos...
Senti-me em uníssono com algo de força maior..
Tudo o que me envolvia apagou.
O céu escuro, o som do mar, a vegetação envolvente, o chão duro contornado por linhas despenteadas, o vento frio suave de aroma a iodo com vestes de maresia..
Um plano formado por equações complexas apresenta-se.
Apenas a minha mente processa o que vê...
Os olhos passam a ser acessório, um bem material não necessário.
A gota eleva-se, a um ponto não definido, fazendo convite a uma partilha.
Contra o que é conhecido das leis da física, apenas mentalizo as imagens que a Gota me oferece.
E de um espelhado luzidio, abre-se um pequeno portal, como se todo o meu eu entrasse de forma comprimida para outro mundo.
Entro...
Outro mundo...
Observando, sem capacidade de raciocinio, lavro todos os metros quadrados em meu redor, e do que vejo, nada se parece com nada... Apenas se sente... Ar leve que não se consome, luz ambiente que ofusca o negro, sons valsantes a subtituir o ritmo cardiaco que não sinto... E sim... é uma paisagem sem fim.
Seguindo sem destino... Apenas comandado pela curiosidade, observo pequenos lagos que se me aproximam...
Um atrás do outro, refletem-me pequenas imagens do mundo de onde venho.
Imagens essas, de pobreza, almas desprovidas de emoções, orfãos mal tratados, e um sem número de angûstias.
Pareciam espelhos da vida real, onde apenas se retratava a tristeza....
Espelhos onde me revi em diversas situações.
Seguindo caminho sem rumo, sou orientado por sons familiares... Vozes..
Era uma clareira de chão macio, forrado a verde veludo... Rochas aqui e acolá de um branco polido, rendilhadas com flores de cores diversas... imaculadas.
Era simples, mas de um conforto sentido... Respirável.
As vozes eram propriedade, das pessoas envolvidas nos lagos que espelhavam o meu mundo; mas era estranho, porque agora estavam bem, estavam leves e sorridentes...
Como se de uma reunião casual se tratasse...
Fiquei sem perceber o quadro apresentado... Seria de um pintor qualquer, que consegui-se pintar duas dimensões em simultanêo.. ou em paralelo...
Mas percebo... cada um tece o caminho que pretende; bastando ter a coragem de navegar em outros mares, utilizando conhecimentos adquiridos; e vendo em cada negrume uma luz que orienta.
Sinto um frio gélido nas costas... Gélido mas seguro...
Volto-me mecânicamente de palma estendida...
Cai-me uma gota...
E penso...
Outro mundo?
A resposta assalta-me em sentimento, com uma profundidade cristalina... Dizendo-me..
"Outro mundo... e quantos queiras... quantas gotas a chuva te dá, quantos mundos poderás ter...
tudo se tranforma quanto queres... dando... recebes".
Desperto em mim...
O som do mar...
O cheiro da maresia..
O verde da vegetação...
Tudo ligado, preenchendo-me de uma forma nunca antes sentida...
E neste mundo pesado... senti-me leve... senti-me a pertencer a um todo; que apenas faz sentido.. como um todo.
Uma simples gota...
Água de algures com geometria pré-formada por esta gravidade que nos abraça.
Parou o meu caminhar em pensamentos...
Senti-me em uníssono com algo de força maior..
Tudo o que me envolvia apagou.
O céu escuro, o som do mar, a vegetação envolvente, o chão duro contornado por linhas despenteadas, o vento frio suave de aroma a iodo com vestes de maresia..
Um plano formado por equações complexas apresenta-se.
Apenas a minha mente processa o que vê...
Os olhos passam a ser acessório, um bem material não necessário.
A gota eleva-se, a um ponto não definido, fazendo convite a uma partilha.
Contra o que é conhecido das leis da física, apenas mentalizo as imagens que a Gota me oferece.
E de um espelhado luzidio, abre-se um pequeno portal, como se todo o meu eu entrasse de forma comprimida para outro mundo.
Entro...
Outro mundo...
Observando, sem capacidade de raciocinio, lavro todos os metros quadrados em meu redor, e do que vejo, nada se parece com nada... Apenas se sente... Ar leve que não se consome, luz ambiente que ofusca o negro, sons valsantes a subtituir o ritmo cardiaco que não sinto... E sim... é uma paisagem sem fim.
Seguindo sem destino... Apenas comandado pela curiosidade, observo pequenos lagos que se me aproximam...
Um atrás do outro, refletem-me pequenas imagens do mundo de onde venho.
Imagens essas, de pobreza, almas desprovidas de emoções, orfãos mal tratados, e um sem número de angûstias.
Pareciam espelhos da vida real, onde apenas se retratava a tristeza....
Espelhos onde me revi em diversas situações.
Seguindo caminho sem rumo, sou orientado por sons familiares... Vozes..
Era uma clareira de chão macio, forrado a verde veludo... Rochas aqui e acolá de um branco polido, rendilhadas com flores de cores diversas... imaculadas.
Era simples, mas de um conforto sentido... Respirável.
As vozes eram propriedade, das pessoas envolvidas nos lagos que espelhavam o meu mundo; mas era estranho, porque agora estavam bem, estavam leves e sorridentes...
Como se de uma reunião casual se tratasse...
Fiquei sem perceber o quadro apresentado... Seria de um pintor qualquer, que consegui-se pintar duas dimensões em simultanêo.. ou em paralelo...
Mas percebo... cada um tece o caminho que pretende; bastando ter a coragem de navegar em outros mares, utilizando conhecimentos adquiridos; e vendo em cada negrume uma luz que orienta.
Sinto um frio gélido nas costas... Gélido mas seguro...
Volto-me mecânicamente de palma estendida...
Cai-me uma gota...
E penso...
Outro mundo?
A resposta assalta-me em sentimento, com uma profundidade cristalina... Dizendo-me..
"Outro mundo... e quantos queiras... quantas gotas a chuva te dá, quantos mundos poderás ter...
tudo se tranforma quanto queres... dando... recebes".
Desperto em mim...
O som do mar...
O cheiro da maresia..
O verde da vegetação...
Tudo ligado, preenchendo-me de uma forma nunca antes sentida...
E neste mundo pesado... senti-me leve... senti-me a pertencer a um todo; que apenas faz sentido.. como um todo.
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Caminho de folhas secas
Serei eu sem ser o que não sou
Engano-me descontinuadamente
Em frente… para onde vou…
Em incerteza ardente
Estaladiço destas folhas secas
Que aos meus pés faz sentir
Manto castanho contornos violetas
Alma quente polida sem cair
Não há agua que beba nem pão que tome
E da não fome que me desalimenta
Nem me lembro o que ela come
Caminho de folhas secas que me comenta
E no ser
Ter…
Caminho de folhas secas
Entre árvores esculpidas pela terra e a chuva, a ansia que me dás!
De desbravar com unhas partidas até que o sangue se liberte das pontas dos dedos!
E de dentes cerrados, dilatar as veias do pescoço com tal arremesso raivoso,
Corpo alma e sangue em todas as vírgulas, em todas as curvas, em todos os buracos.
Estorva-me esta vontade de pisar as folhas secas
Estorva-me… pensar que o caminho tem fim…
Estorva-me… pensar que não tem fim…
Estorvo-me…
Despindo-me a pele, tirando a carne, arrumando os ossos… sobra-me um ponto de luz…
Que voa… e cresce…
E volta a pisar.. o caminho… das folhas secas…
Engano-me descontinuadamente
Em frente… para onde vou…
Em incerteza ardente
Estaladiço destas folhas secas
Que aos meus pés faz sentir
Manto castanho contornos violetas
Alma quente polida sem cair
Não há agua que beba nem pão que tome
E da não fome que me desalimenta
Nem me lembro o que ela come
Caminho de folhas secas que me comenta
E no ser
Ter…
Caminho de folhas secas
Entre árvores esculpidas pela terra e a chuva, a ansia que me dás!
De desbravar com unhas partidas até que o sangue se liberte das pontas dos dedos!
E de dentes cerrados, dilatar as veias do pescoço com tal arremesso raivoso,
Corpo alma e sangue em todas as vírgulas, em todas as curvas, em todos os buracos.
Estorva-me esta vontade de pisar as folhas secas
Estorva-me… pensar que o caminho tem fim…
Estorva-me… pensar que não tem fim…
Estorvo-me…
Despindo-me a pele, tirando a carne, arrumando os ossos… sobra-me um ponto de luz…
Que voa… e cresce…
E volta a pisar.. o caminho… das folhas secas…
terça-feira, 14 de julho de 2009
Onde não se vê.. chega-se..
E no verso de um dedo reverso..
aponto nessa estrela mais brilhante...
de raiva ganância serena pura eu peço...
esse meu desejo de estar bem distante!
Mas não fica daqui!
Com o que não pedi!
De mãos cerradas não me vergo, nem me desminto
lagrimas e suor serão a roupa de que me dispo...
Tenho o verbo na lingua e o perdão na alma...
essa arma afiada, blindagem pura..
Abraço o negro com esta minha calma...
e de olhos, vou-me ver, revirar na brandura..
Acolhe-me...
em distancia..
do que cresço...
apenas do que mereço...
Assim seja..
aponto nessa estrela mais brilhante...
de raiva ganância serena pura eu peço...
esse meu desejo de estar bem distante!
Mas não fica daqui!
Com o que não pedi!
De mãos cerradas não me vergo, nem me desminto
lagrimas e suor serão a roupa de que me dispo...
Tenho o verbo na lingua e o perdão na alma...
essa arma afiada, blindagem pura..
Abraço o negro com esta minha calma...
e de olhos, vou-me ver, revirar na brandura..
Acolhe-me...
em distancia..
do que cresço...
apenas do que mereço...
Assim seja..
terça-feira, 16 de junho de 2009
Flor de Papel
Decorriam ventos numa tarde de gosto sorridente...
Num passear com falta de gente
Entre jardins selvagens e regatos melodiosos..
De tudo o que mexia animais habitantes corajosos
Passeava eu em olhos de refexão
Por verdura crescente do chão
Em cenário de pura natureza... brilha algures uma criança..
O tempo muda de vento para uma chuva quente..
Reparo numa flor... que o menino planta...
Era de papel..
Pensando eu que tal trabalho se iria desvanecer por força da água..
E que um triste sorriso sairia de tal pequena alma...
Surpreso fiquei...
Aproximei-me de tal imagem... e confirmei
O menino de joelhos, aconchegava a terra envolvente ao caule da flor de papel...
as gotas da chuva batiam nas petalas, e davam vida luminante ás cores garridas,
uma aureola na cor indigo esbatia em redor...
Do que via...
Apenas confirmava...
Estava perante uma criança muito especial... com Sindrome de Down..
Era notório... daquelas mãos pequenas saiam vida... colocava nos recortes de toda a flor,
um respirar oxigenante, que a faziam brilhar de toda a natureza envolvente...
Da própria terra saiam correntes de energia, como se comandadas pela criança...
Era uma força imensa que faziam valsar os 5 elementos..
De sorriso fui recebido... da imagem, fiquei encantado.. e senti-me pequeno perante tal grandiosidade..
Este tipo de almas, é munida de uma coragem avassaladora...
Apenas quem é sabedor... o sabe.. e o sente...
Afinal... é de gente!
Num passear com falta de gente
Entre jardins selvagens e regatos melodiosos..
De tudo o que mexia animais habitantes corajosos
Passeava eu em olhos de refexão
Por verdura crescente do chão
Em cenário de pura natureza... brilha algures uma criança..
O tempo muda de vento para uma chuva quente..
Reparo numa flor... que o menino planta...
Era de papel..
Pensando eu que tal trabalho se iria desvanecer por força da água..
E que um triste sorriso sairia de tal pequena alma...
Surpreso fiquei...
Aproximei-me de tal imagem... e confirmei
O menino de joelhos, aconchegava a terra envolvente ao caule da flor de papel...
as gotas da chuva batiam nas petalas, e davam vida luminante ás cores garridas,
uma aureola na cor indigo esbatia em redor...
Do que via...
Apenas confirmava...
Estava perante uma criança muito especial... com Sindrome de Down..
Era notório... daquelas mãos pequenas saiam vida... colocava nos recortes de toda a flor,
um respirar oxigenante, que a faziam brilhar de toda a natureza envolvente...
Da própria terra saiam correntes de energia, como se comandadas pela criança...
Era uma força imensa que faziam valsar os 5 elementos..
De sorriso fui recebido... da imagem, fiquei encantado.. e senti-me pequeno perante tal grandiosidade..
Este tipo de almas, é munida de uma coragem avassaladora...
Apenas quem é sabedor... o sabe.. e o sente...
Afinal... é de gente!
O "Jardim das delicias"
Nada como Hieronymus Bosch, para fazer arte desta forma...
3 telas que desafiam o olhar de quem gosta..
Descrevendo a criação deste nosso mundo, com pinceladas de inferno e paraiso...
O quadro central descreve os prazeres a que o homem se submete, nas practicas sexuais, não olhando á critica... submetendo o vale tudo, na tinta que coloriu a mensagem.
As telas laterais correspondem ao paraiso e ao inferno respectivamente...
Vale a pena... investir uma hora por cada cenário...
Entra-se num mundo á parte... que não deixa de ser nosso.
domingo, 14 de junho de 2009
Decrescente
Estes meus olhos fechei...
Sem obstáculos caminhei..
fui aos cantos redondos da fome..
Uma Criança que não come..
da desolação..
Uma mãe sem coração..
do sofrimento..
A todo o momento..
e percebi..
de quantos cegos este planeta tem..
Avassalador...
tamanha dor..
Sem obstáculos caminhei..
fui aos cantos redondos da fome..
Uma Criança que não come..
da desolação..
Uma mãe sem coração..
do sofrimento..
A todo o momento..
e percebi..
de quantos cegos este planeta tem..
Avassalador...
tamanha dor..
A flor violeta que viu o cabelo enferrujado da senhora importante
Era uma vez, uma flor que dançava no cimo do cume do monte azul,
banhado pela costa sul pelo sol de raios verdes,
costa norte soprada por ventos aromáticos de canela,
paisagem sobre um imenso mar alaranjado,
pedras aqui e acolá de cor pérola, chão de cetim…
Uma dança fluida e calma… ondulante
Uma felicidade natural
De fazer inveja a qualquer amante
Um verdadeiro pedestal
A flor violeta, reparou, na sombra que caminhava em sentido do cume do monte azul, de forma precisa e de andar altivo…
Uma sombra feminina, de toda formada em sabedoria, saber fazer….
A flor violeta terminou a dança, baixou as pétalas, aprumou as folhas do caule….
Sorriu, esperou pela visita…
Seria interessante um par de horas de conversa, pensou ela.
Espanto dos espantos….
A senhora importante tinha o cabelo enferrujado…
Que visão estou a ter
Um ser humano estragado
Uma senhora com tanto saber
Tem o cabelo enferrujado
A tristeza ferrugenta sentou-se de pernas cruzadas ao lado da flor violeta, espalhou o olhar em redor, admirou a paisagem…
encheu a alma com as cores que lhe eram oferecidas…
fechou os olhos, inspirou o vento doce…
Findo o tempo de contemplação, soltou uma pergunta….
Flor?
Onde mora a felicidade?
A resposta foi demorada, mas reflectida…
Não sei onde mora… como não conheço a tristeza, não necessito de procurar pela felicidade…Mas ouvi dizer que ela se conquista…
A senhora importante de cabelo enferrujado assentiu a resposta, e com um movimento suave acarinha a flor violeta, sorrindo…
Soltou o verso
Do nada se faz tudo
Do tudo se faz nada
Eu que perduro
Quero ser amada
A flor violeta, apenas se expressou com a dança fluida, pétalas valsistas.
A senhora importante do cabelo enferrujado sorriu…
conquistou o momento feliz… e ao perceber a simplicidade do gesto, com tamanha naturalidade, assim percebeu que a felicidade nunca se perdeu.
Do nada, em redor do momento, se juntam os gnomos que dali saíram, da pedra desinteressante, do buraco inexpressivo, do arbusto árido secante, até mesmo do vento, do seio do aroma de canela.
Juntaram-se em redor… e soltaram o ensinamento…
Senhora importante de cabelo enferrujado, em verdade vos digo…Estenda a mão a quem de alma é mendigo...
Esse lindo cabelo vai ter cor e a claridade,
Do tamanho amor que faz a caridade…
E não pense na recompensa
Não é disso que ela pensa…
É neste sólido contexto de serenidade
Que existe a verdadeira felicidade.
A senhora importante de cabelo enferrujado, ao sentir as palavras, fechou os olhos…
Navegou pelo passado
Analisou o que estava errado…
Levantando-se suavemente, no meio do quadro pintado de tons verdade,
Abre os braços…
A tamanha liberdade…
Desenha no ar breves traços…
Do saber respirar, que caminho percorrer
O sentido da verdadeira felicidade,
E com tamanho sorriso tornou a agradecer…
Passados anos, os cabelos já mais tinham ferrugem,
Um branco luzidio espalhava a luz por todos os recantos,
Um prisma cintilante, uma fonte de luz serena,
E uma mensagem pairava no ar…
“Quem quer… consegue…”
banhado pela costa sul pelo sol de raios verdes,
costa norte soprada por ventos aromáticos de canela,
paisagem sobre um imenso mar alaranjado,
pedras aqui e acolá de cor pérola, chão de cetim…
Uma dança fluida e calma… ondulante
Uma felicidade natural
De fazer inveja a qualquer amante
Um verdadeiro pedestal
A flor violeta, reparou, na sombra que caminhava em sentido do cume do monte azul, de forma precisa e de andar altivo…
Uma sombra feminina, de toda formada em sabedoria, saber fazer….
A flor violeta terminou a dança, baixou as pétalas, aprumou as folhas do caule….
Sorriu, esperou pela visita…
Seria interessante um par de horas de conversa, pensou ela.
Espanto dos espantos….
A senhora importante tinha o cabelo enferrujado…
Que visão estou a ter
Um ser humano estragado
Uma senhora com tanto saber
Tem o cabelo enferrujado
A tristeza ferrugenta sentou-se de pernas cruzadas ao lado da flor violeta, espalhou o olhar em redor, admirou a paisagem…
encheu a alma com as cores que lhe eram oferecidas…
fechou os olhos, inspirou o vento doce…
Findo o tempo de contemplação, soltou uma pergunta….
Flor?
Onde mora a felicidade?
A resposta foi demorada, mas reflectida…
Não sei onde mora… como não conheço a tristeza, não necessito de procurar pela felicidade…Mas ouvi dizer que ela se conquista…
A senhora importante de cabelo enferrujado assentiu a resposta, e com um movimento suave acarinha a flor violeta, sorrindo…
Soltou o verso
Do nada se faz tudo
Do tudo se faz nada
Eu que perduro
Quero ser amada
A flor violeta, apenas se expressou com a dança fluida, pétalas valsistas.
A senhora importante do cabelo enferrujado sorriu…
conquistou o momento feliz… e ao perceber a simplicidade do gesto, com tamanha naturalidade, assim percebeu que a felicidade nunca se perdeu.
Do nada, em redor do momento, se juntam os gnomos que dali saíram, da pedra desinteressante, do buraco inexpressivo, do arbusto árido secante, até mesmo do vento, do seio do aroma de canela.
Juntaram-se em redor… e soltaram o ensinamento…
Senhora importante de cabelo enferrujado, em verdade vos digo…Estenda a mão a quem de alma é mendigo...
Esse lindo cabelo vai ter cor e a claridade,
Do tamanho amor que faz a caridade…
E não pense na recompensa
Não é disso que ela pensa…
É neste sólido contexto de serenidade
Que existe a verdadeira felicidade.
A senhora importante de cabelo enferrujado, ao sentir as palavras, fechou os olhos…
Navegou pelo passado
Analisou o que estava errado…
Levantando-se suavemente, no meio do quadro pintado de tons verdade,
Abre os braços…
A tamanha liberdade…
Desenha no ar breves traços…
Do saber respirar, que caminho percorrer
O sentido da verdadeira felicidade,
E com tamanho sorriso tornou a agradecer…
Passados anos, os cabelos já mais tinham ferrugem,
Um branco luzidio espalhava a luz por todos os recantos,
Um prisma cintilante, uma fonte de luz serena,
E uma mensagem pairava no ar…
“Quem quer… consegue…”
Mar
Os floreados que se apanham num passeio junto ao mar
De um apenas molhar de pés; um rejuvenescer profundo...
As magoas reduzidas em pensamentos que se mandam ao ar
...e apenas desta areia que pisei onde mora neste mundo
as blasfémias ficam salgadas
as ideias tortas congeladas
e o olhar que fica vazio, cheio de paisagem
neste meu pensar, nesta minha viagem...
De um apenas molhar de pés; um rejuvenescer profundo...
As magoas reduzidas em pensamentos que se mandam ao ar
...e apenas desta areia que pisei onde mora neste mundo
as blasfémias ficam salgadas
as ideias tortas congeladas
e o olhar que fica vazio, cheio de paisagem
neste meu pensar, nesta minha viagem...
Medo
Escolhendo caminhos e ruelas, no sentido de conseguir alguns resultados minimamente satisfatórios, que me transmitissem algum conhecimento, no campo da "nossa existencia", ou "o que se deve de ser feito" na nossa existência terrena...
e para obter uma evolução mais espiritual e menos materialista...
barrei-me em Sintra...
com uma espécie de carta aberta, que escondendo tudo...
tudo transmite.Do que aprendi...
partilho...
Viagem no tempo...
O Palacio Nacional Da Pena, edificado no seculo XIX, era claramente um local mistico e habitado; e em particular por Dom Carlos I.
É neste reinado, que "acontece" um passo silencioso e gigantesco no sentido de se "esconder" um dos maiores segredos da humanidade; a pedido do Rei Luis Filipe I de França... O objecto em questão era um mapa, que indicava com precisão um objecto valiosissimo para toda a humanidade; este mapa foi entregue em mãos á Rainha D. Amélia numa das festas privadas que era habitual fazer-se.Segredo este, guardado por Mançons, Cruzados, e uma série de intelectuais espalhados ao longo do tempo neste nosso planeta.
O Dr. Monteiro (grande amigo do Rei) na impossibilidade de comprar o Palacio da Pena; Dom Carlos I não queria, nem podia vender; não foi de modas e comprou uma quinta com 5 hectares, onde viria a ser a sua residencia; e por sinal, o local de eleição para esconder o "segredo".
É com este trio... Rei Dom Carlos I, Rainha D. Amélia, e o Dr. Monteiro, que se faz nascer uma "montra" neste nosso pais sobre uma preciosidade para a humanidade.
Sendo o Monteiro dos milhoes uma personalidade intelectualmente alucinada, com profundos conhecimentos em temas diversos, e sendo um amante engenhoso do esoterismo... foi ele mesmo o "escolhido" para esconder o mapa.
É aqui que nasce a Quinta da Regaleira, com tuneis, lagos, poços, estátuas diversas personificando os deuses, simbolos da Maçonaria, etc...
Verdade seja dita, que o dito mapa, foi destruido, e deu corpo geográfico á própria quinta; ou seja; é no local que se sente o caminho a percorrer (é essa a funcionalidade de um mapa), assim como o encontro do bem dito objecto, que de materialista nada tem, mas sim um encontro muito particular de uma parte do nosso "eu"; o lado do "Medo".
Devo de salientar que essa parte, sobressai maioritariamente no "Poço Iniciático", mas para se chegar a esta descoberta, toda a quinta (todo o mapa) deve de ser percorrida, identificando e lendo todos os sinais existentes, (confesso que é necessário desfolhar muitas "páginas").
O resultado final é soberbo, e orienta-nos definitivamente para "caminhos seguros".
Sempre defendi "ter medo é bom! baliza-nos!"... não podia estar mais errado!!!Saber ultrapassar barreiras, colocando medos de parte, seguramente que chegamos a porto seguro de uma forma mais rápida e eficaz, obtendo maior elevação a todos os niveis, sejam eles espirituais ou materiais.... resumindo... este é o Grande Segredo da Quinta da Regaleira.
Se efectuarmos um estudo ao longo da historia (passado e presente), verificamos que movimentos de Reis, Ditadores, Clero, seitas, etc., sempre utilizaram o medo para mexer massas e multidões, apenas com o proposito de obter poder e soberania...
Tenham um dia de aventura na Quinta da Regaleira, vão documentados, e sintam o que verdadeiramente toda a humanidade deveria de sentir....
Divirtam-se...
e para obter uma evolução mais espiritual e menos materialista...
barrei-me em Sintra...
com uma espécie de carta aberta, que escondendo tudo...
tudo transmite.Do que aprendi...
partilho...
Viagem no tempo...
O Palacio Nacional Da Pena, edificado no seculo XIX, era claramente um local mistico e habitado; e em particular por Dom Carlos I.
É neste reinado, que "acontece" um passo silencioso e gigantesco no sentido de se "esconder" um dos maiores segredos da humanidade; a pedido do Rei Luis Filipe I de França... O objecto em questão era um mapa, que indicava com precisão um objecto valiosissimo para toda a humanidade; este mapa foi entregue em mãos á Rainha D. Amélia numa das festas privadas que era habitual fazer-se.Segredo este, guardado por Mançons, Cruzados, e uma série de intelectuais espalhados ao longo do tempo neste nosso planeta.
O Dr. Monteiro (grande amigo do Rei) na impossibilidade de comprar o Palacio da Pena; Dom Carlos I não queria, nem podia vender; não foi de modas e comprou uma quinta com 5 hectares, onde viria a ser a sua residencia; e por sinal, o local de eleição para esconder o "segredo".
É com este trio... Rei Dom Carlos I, Rainha D. Amélia, e o Dr. Monteiro, que se faz nascer uma "montra" neste nosso pais sobre uma preciosidade para a humanidade.
Sendo o Monteiro dos milhoes uma personalidade intelectualmente alucinada, com profundos conhecimentos em temas diversos, e sendo um amante engenhoso do esoterismo... foi ele mesmo o "escolhido" para esconder o mapa.
É aqui que nasce a Quinta da Regaleira, com tuneis, lagos, poços, estátuas diversas personificando os deuses, simbolos da Maçonaria, etc...
Verdade seja dita, que o dito mapa, foi destruido, e deu corpo geográfico á própria quinta; ou seja; é no local que se sente o caminho a percorrer (é essa a funcionalidade de um mapa), assim como o encontro do bem dito objecto, que de materialista nada tem, mas sim um encontro muito particular de uma parte do nosso "eu"; o lado do "Medo".
Devo de salientar que essa parte, sobressai maioritariamente no "Poço Iniciático", mas para se chegar a esta descoberta, toda a quinta (todo o mapa) deve de ser percorrida, identificando e lendo todos os sinais existentes, (confesso que é necessário desfolhar muitas "páginas").
O resultado final é soberbo, e orienta-nos definitivamente para "caminhos seguros".
Sempre defendi "ter medo é bom! baliza-nos!"... não podia estar mais errado!!!Saber ultrapassar barreiras, colocando medos de parte, seguramente que chegamos a porto seguro de uma forma mais rápida e eficaz, obtendo maior elevação a todos os niveis, sejam eles espirituais ou materiais.... resumindo... este é o Grande Segredo da Quinta da Regaleira.
Se efectuarmos um estudo ao longo da historia (passado e presente), verificamos que movimentos de Reis, Ditadores, Clero, seitas, etc., sempre utilizaram o medo para mexer massas e multidões, apenas com o proposito de obter poder e soberania...
Tenham um dia de aventura na Quinta da Regaleira, vão documentados, e sintam o que verdadeiramente toda a humanidade deveria de sentir....
Divirtam-se...
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Simples Vazio
Existem momentos
num simples vazio
desligados de tormentos
ausencia de riso e de choro
num simples vazio
água gélida e fogo
um todo em absoluto
num simples vazio
pedra diamante bruto
num simples vazio
desligados de tormentos
ausencia de riso e de choro
num simples vazio
água gélida e fogo
um todo em absoluto
num simples vazio
pedra diamante bruto
segunda-feira, 1 de junho de 2009
“O destino já esta traçado”
Tema difícil este…
E apenas se torna difícil devido ao desconhecido, mas breves rasgos de entendimento estão ao nosso alcance para que se possa compreender o mecanismo de funcionamento deste capítulo da Metafísica.
Na minha pobre essência, cumpro com o prometido de dar uma definição minimamente lógica deste tema, correndo o risco de descer ou subir de patamar em relação á verticalidade do meu pensamento; mas a vida é assim mesmo… um destino marcado com os seus próprios riscos inerentes… Que seja o que Alguém quiser…
Parto de uma base em que o nosso corpo humano “equilibra-se” com duas entidades bem distintas no espaço físico, e muito idênticas num “não espaço”.
Utilizarei um termo já conhecido de “Eu superior” e “ Eu inferior”.
Eu inferior, é o que vulgarmente chamamos de alma, será a nossa áurea em funções receptivas.
Eu superior, será a alma gémea da nossa áurea que se situa algures no “não espaço”, e que tem todo o nosso registo de crescimento, e tem funções de emissor para com o “eu inferior”
Seria de todo interessante conseguir perceber o termo “não espaço”, tentaria talvez lançar o desafio para se imaginar um “sitio” onde a régua tempo não existe…. Onde se consegue perceber o que Einstein formulou ao dizer …”passado, presente e futuro, não existe, é mera ilusão”… Na prática Budista ao atingir a vacuidade (ausência de pensamento), de certa forma entra-se neste espaço intemporal onde os relógios são ausentes de ponteiros.
Muitas das vezes com a nossa capacidade de compreensão complicamos as coisas… como por exemplo.. como alguém já propôs… como se consegue suspender 250.000 litros de agua sem qualquer mecanismo de suporte? Simples… constrói-se uma nuvem…
Pelas leituras compreendidas que tenho feito ao longo destes anos, assumo uma espécie de postulado para a definição de “o destino já esta traçado”, do qual segue a descrição…
Postulado
Quando se nasce, somos munidos de uma alma pronta a crescer (Eu inferior) … e monitorizada pela alma padrão (Eu superior), durante o processo de crescimento somos conduzidos por uma determinada via que pode ter um ou mais caminhos, mas sempre com o mesmo sentido.
O acontecimento da morte, coloca o nosso Eu inferior em reciclagem… antes de entrar em reciclagem pode ter um percurso de protecção para com outros Eus inferiores.
Aquando da entrada em reciclagem, inicia-se um processo de renovação ao qual lhe é destinado um nascimento, ou uma função de orientação.
Essa entrada é devidamente orientada em acções, sentimentos, provações; com um unico sentido de dar corpo á espiral.
Faço o convite para que se leia o Post "F(r)icção", e que se junte a este postulado a pequena história textualizada.
Este processo é cíclico e em espiral… cíclico porque repetem-se varias etapas e espiral porque esta sempre em crescimento.
E apenas se torna difícil devido ao desconhecido, mas breves rasgos de entendimento estão ao nosso alcance para que se possa compreender o mecanismo de funcionamento deste capítulo da Metafísica.
Na minha pobre essência, cumpro com o prometido de dar uma definição minimamente lógica deste tema, correndo o risco de descer ou subir de patamar em relação á verticalidade do meu pensamento; mas a vida é assim mesmo… um destino marcado com os seus próprios riscos inerentes… Que seja o que Alguém quiser…
Parto de uma base em que o nosso corpo humano “equilibra-se” com duas entidades bem distintas no espaço físico, e muito idênticas num “não espaço”.
Utilizarei um termo já conhecido de “Eu superior” e “ Eu inferior”.
Eu inferior, é o que vulgarmente chamamos de alma, será a nossa áurea em funções receptivas.
Eu superior, será a alma gémea da nossa áurea que se situa algures no “não espaço”, e que tem todo o nosso registo de crescimento, e tem funções de emissor para com o “eu inferior”
Seria de todo interessante conseguir perceber o termo “não espaço”, tentaria talvez lançar o desafio para se imaginar um “sitio” onde a régua tempo não existe…. Onde se consegue perceber o que Einstein formulou ao dizer …”passado, presente e futuro, não existe, é mera ilusão”… Na prática Budista ao atingir a vacuidade (ausência de pensamento), de certa forma entra-se neste espaço intemporal onde os relógios são ausentes de ponteiros.
Muitas das vezes com a nossa capacidade de compreensão complicamos as coisas… como por exemplo.. como alguém já propôs… como se consegue suspender 250.000 litros de agua sem qualquer mecanismo de suporte? Simples… constrói-se uma nuvem…
Pelas leituras compreendidas que tenho feito ao longo destes anos, assumo uma espécie de postulado para a definição de “o destino já esta traçado”, do qual segue a descrição…
Postulado
Quando se nasce, somos munidos de uma alma pronta a crescer (Eu inferior) … e monitorizada pela alma padrão (Eu superior), durante o processo de crescimento somos conduzidos por uma determinada via que pode ter um ou mais caminhos, mas sempre com o mesmo sentido.
O acontecimento da morte, coloca o nosso Eu inferior em reciclagem… antes de entrar em reciclagem pode ter um percurso de protecção para com outros Eus inferiores.
Aquando da entrada em reciclagem, inicia-se um processo de renovação ao qual lhe é destinado um nascimento, ou uma função de orientação.
Essa entrada é devidamente orientada em acções, sentimentos, provações; com um unico sentido de dar corpo á espiral.
Faço o convite para que se leia o Post "F(r)icção", e que se junte a este postulado a pequena história textualizada.
Este processo é cíclico e em espiral… cíclico porque repetem-se varias etapas e espiral porque esta sempre em crescimento.
Se7e
e apenas sete...
são as notas musicais...
e apenas sete...
são os dias da semana...
num caso e no outro...
pode-se compor...
do mais fantastico..
ao mais horrivel...
e são apenas sete...
as verdadeiras...
sete maravilhas do Mundo...
sete mares... nunca antes navegados...
perdoar setenta vezes sete...
dó
ré
mi
fa
sol
la
si
e escreve-se melodia de sentir
desde segunda
a domingo
a olhar o pacifico
ou o mediterraneo
Amar
Odiar
Sete
são as notas musicais...
e apenas sete...
são os dias da semana...
num caso e no outro...
pode-se compor...
do mais fantastico..
ao mais horrivel...
e são apenas sete...
as verdadeiras...
sete maravilhas do Mundo...
sete mares... nunca antes navegados...
perdoar setenta vezes sete...
dó
ré
mi
fa
sol
la
si
e escreve-se melodia de sentir
desde segunda
a domingo
a olhar o pacifico
ou o mediterraneo
Amar
Odiar
Sete
terça-feira, 19 de maio de 2009
Primeira Vertical
Imaginei lido de um texto não biblico, o local exacto
Numa zona nada remota onde o ardor fosse constante
Fiquei em transparente pasmado com o verdadeiro facto
Entreti-me de avesso em colossal verdade gritante
Reli envergonhado vestido de inteira satisfação
Não existe lugar algum com sabor de escaldão
Onde se sente este chão...afinal...isso sim...
Numa zona nada remota onde o ardor fosse constante
Fiquei em transparente pasmado com o verdadeiro facto
Entreti-me de avesso em colossal verdade gritante
Reli envergonhado vestido de inteira satisfação
Não existe lugar algum com sabor de escaldão
Onde se sente este chão...afinal...isso sim...
Centelha
Despolindo um sorriso empedrado
em pessoa de corpo crescida
deu-se visão do terno em calado
de idade crescente e humanidade descida
de um aspero rude brilhante
passagem para calhau, vinda de diamante
num distraido mecanizado
deu sorriso de bom agrado
não fossem palavras brancas
nem a teimosia se vedou
eram palavras tantas
que o ego se cegou
em pessoa de corpo crescida
deu-se visão do terno em calado
de idade crescente e humanidade descida
de um aspero rude brilhante
passagem para calhau, vinda de diamante
num distraido mecanizado
deu sorriso de bom agrado
não fossem palavras brancas
nem a teimosia se vedou
eram palavras tantas
que o ego se cegou
domingo, 17 de maio de 2009
Dá... e receberás...
O homem das sandálias...
1940 d.c. no alvorar em nenhures, do meio do papelão..
acorda vivalma, com barba viva de não se fazer...
era de uma cidade que se presenciava, um dono deste mundo cão
Homem do conhecimento, em real e do etéreo, pleno verdadeiro saber.
Ao lento passo, fazia-se caminhada, de roupa gasta e suja, em sandálias amargas, desde a esquina abandonada, com o sentido de matar a fome... não do estomago, mas da alma...
O ritual diário deste Mendigo era encontrar alguem reduzido, e dar em voz, o alimento da sapiencia, com o intuito de o salvar.
Percorria avenida movimentada, em que pessoas, despiam-se de humanidade, numa correria mecanica, embalados nos mais lustres papeis, escondendo prendas vazias...
Sons produzidos pelo invento do homem abraçavam a mais pequena pedra, abafando as claves de sol que a natureza autrora brindava...
Munido de uma clarividencia poderosissima... observa uma jovem alma, e reconhece-lhe a proveniencia...
Era uma sétima filha de uma sétima filha; figura reencarnada com objectivos de alcançar um amor perdido em tempos seculares... poções mágicas do passado negro, onde tudo acontecia, bastando para isso que o sangue corre-se, como se de uma dizima se tratasse.
Previsto éra que no presente o mesmo acontecesse, a todo custo.
O Homem das sandálias, em percurso tangente, passando por jardim verde esbatido, contorna dois fontanários secos, e coloca-se de fronte a donzela radiante... o transito circundava este espaço, que tanto sofria para oxigenar os dois quarteirões vizinhos.
Uma cara luzidia, em olhos verdes... cabelos ondulados, adormecidos nos ombros, de uma tez castanho claro... e um envoltorio de linhas perfeitas, como se um anjo se tratasse...
Foi abordada com um olhar sereno e magnetizante, pedindo acesso á palavra...
A jovem, sem reacção repulsiva... assentiu...
-Menina... se me permite, deixaria aqui, uma prosa.. e um acto apenas para a fazer sorrir..
-Senhor.. certamente, sinto que o faz por bem... serei ouvidos da sua palavra..
-Pedia-lhe donzela, que esticasse os braços, com palma das mãos viradas ao céu, olhos fechados, e mentalize o que lhe sopro...
Em pleno cenário citadino observa-se a posição pedida, sem que alguem tocasse a sineta de espetaculo.
-Imagine que tem um balão na sua mão esquerda...um balão extremamente leve (fazendo breve pausa)... na sua direita, um livro, velho, grande, pesado...
A imagem que se observava era de uma mão direita a descer, e de uma mão esquerda a subir... como se o cerebro fosse comandado por uma força qualquer invisivel...
A donzela, colocando os braços em baixo, abrindo os olhos e sorrindo... pergunta
-Senhor.. como me fez isto? senti-me sem qualquer tipo de controlo... uma mao subia e a outra descia...
O Homem das sandálias, baixando a cabeça, em sinal de humildade, projecta do saber com as seguintes palavras...
-É a mesma coisa que eu lhe começar a falar que estou a comer uma enorme maçã verde sucolenta, e repetindo a descrição, a senhorita, o mais certo é começar a salivar...
será daqui que lhe transmito, que em tudo o que fazemos, marcamos o proximo... e do nada seremos recebidos com mesma marca... tudo isto de forma silenciosa, sem que fio algum se veja.
Ora se tomar atenção, é na pratica do bem, que do bem receberá... assim como no oposto, dando no mal, é do mal que nos cobram...
E saindo em passo lento... segue rumo... O Homem das sandalias, perdendo-se no meio da multidão circulante...
Dá... e receberás...
1940 d.c. no alvorar em nenhures, do meio do papelão..
acorda vivalma, com barba viva de não se fazer...
era de uma cidade que se presenciava, um dono deste mundo cão
Homem do conhecimento, em real e do etéreo, pleno verdadeiro saber.
Ao lento passo, fazia-se caminhada, de roupa gasta e suja, em sandálias amargas, desde a esquina abandonada, com o sentido de matar a fome... não do estomago, mas da alma...
O ritual diário deste Mendigo era encontrar alguem reduzido, e dar em voz, o alimento da sapiencia, com o intuito de o salvar.
Percorria avenida movimentada, em que pessoas, despiam-se de humanidade, numa correria mecanica, embalados nos mais lustres papeis, escondendo prendas vazias...
Sons produzidos pelo invento do homem abraçavam a mais pequena pedra, abafando as claves de sol que a natureza autrora brindava...
Munido de uma clarividencia poderosissima... observa uma jovem alma, e reconhece-lhe a proveniencia...
Era uma sétima filha de uma sétima filha; figura reencarnada com objectivos de alcançar um amor perdido em tempos seculares... poções mágicas do passado negro, onde tudo acontecia, bastando para isso que o sangue corre-se, como se de uma dizima se tratasse.
Previsto éra que no presente o mesmo acontecesse, a todo custo.
O Homem das sandálias, em percurso tangente, passando por jardim verde esbatido, contorna dois fontanários secos, e coloca-se de fronte a donzela radiante... o transito circundava este espaço, que tanto sofria para oxigenar os dois quarteirões vizinhos.
Uma cara luzidia, em olhos verdes... cabelos ondulados, adormecidos nos ombros, de uma tez castanho claro... e um envoltorio de linhas perfeitas, como se um anjo se tratasse...
Foi abordada com um olhar sereno e magnetizante, pedindo acesso á palavra...
A jovem, sem reacção repulsiva... assentiu...
-Menina... se me permite, deixaria aqui, uma prosa.. e um acto apenas para a fazer sorrir..
-Senhor.. certamente, sinto que o faz por bem... serei ouvidos da sua palavra..
-Pedia-lhe donzela, que esticasse os braços, com palma das mãos viradas ao céu, olhos fechados, e mentalize o que lhe sopro...
Em pleno cenário citadino observa-se a posição pedida, sem que alguem tocasse a sineta de espetaculo.
-Imagine que tem um balão na sua mão esquerda...um balão extremamente leve (fazendo breve pausa)... na sua direita, um livro, velho, grande, pesado...
A imagem que se observava era de uma mão direita a descer, e de uma mão esquerda a subir... como se o cerebro fosse comandado por uma força qualquer invisivel...
A donzela, colocando os braços em baixo, abrindo os olhos e sorrindo... pergunta
-Senhor.. como me fez isto? senti-me sem qualquer tipo de controlo... uma mao subia e a outra descia...
O Homem das sandálias, baixando a cabeça, em sinal de humildade, projecta do saber com as seguintes palavras...
-É a mesma coisa que eu lhe começar a falar que estou a comer uma enorme maçã verde sucolenta, e repetindo a descrição, a senhorita, o mais certo é começar a salivar...
será daqui que lhe transmito, que em tudo o que fazemos, marcamos o proximo... e do nada seremos recebidos com mesma marca... tudo isto de forma silenciosa, sem que fio algum se veja.
Ora se tomar atenção, é na pratica do bem, que do bem receberá... assim como no oposto, dando no mal, é do mal que nos cobram...
E saindo em passo lento... segue rumo... O Homem das sandalias, perdendo-se no meio da multidão circulante...
Dá... e receberás...
sexta-feira, 15 de maio de 2009
F(r)icção
Sentei-me numa rocha...
era de um macio saudavel...
o cheiro do mar, tocava-me no ombro.
não estivesse eu cansado, saturado..
de gotas vertidas
tudo macio...
qualquer limão fazia inveja as papoilas...
por estar sentado, quieto, na rocha....
sozinho...
despejei-me..
de tudo
deste meu pesado leve
um bem grande nada
recuperando não sei bem do que...
(...silencio...)
e lembrei-me de uma historia...
que ia inventando...
segundo a segundo...
era uma vez...
um rapazinho...
bem tenro na idade...
que decidiu escrever...
toda a vida que iria ter... ate... morrer
e assim pegou no lápis...
começou por articular uma infancia sorridente, embriagado pelos brinquedos,
pelos colos da familia,
pelo brilho dos passaros... em tudo o que possa ser imaginavel em rosa de fundo,
numa criança até aos 6 anos acontecer...
o grafite escorregava nas folhas brancas, dando corpo minuto a minuto...
passando pela instrução primária, onde mundos novos despertam...
sentindo pequenas novas paixoes...
todos os dias foram escritos
todas as horas
todos os minutos
nem as quedas de bicicleta escapavam de uma descrição milimétrica...
ao fim de um abraço de folhas...
e decidiu...
decidir...
uns vintes decisivos...
em que tudo acontece...
dando corpo a uma uniao...
dando vida a vida
selando conhecimentos academicos...
tudo como nas regras do bem escrever...
todas as virgulas, todos os não pontos finais...
segunda paragem do grafite, demorada, articulada para o lado esquerdo do avesso...
e decide-se dar nova universidade... não no corpo, mas na alma...
colocar um vazio nos trintas...como se de uma escola tratasse...
perder o que pensara não ter ganho... porque apenas.. fazia parte
desde as insónias, aos almoços sem sabor, passando pelos jantares que nem a memoria pegou..
uns trintas bem pesados de vazios...
salto nos quarenta...
onde tudo se aguenta...
do segundo curso se aplica...
numa especie de vida nova que os cinquenta espreitam..
as folhas que se escreviam...
iam dando lugar a montes de geometria A4 em espessura consideravel...
e uma caixa de lapis quase vazia...
novos amores nos cinquentas..gatinhavam, sorriam, e faziam valer a pena respirar...
descrevia-se tudo o que se podia ensinar...
a quem de tenra idade ia crescendo..
a profissão em pano de fundo atravessava practicamente todos os capitulos desde os 18 anos...
e continuava em rectas curvilineas, sempre em gráfico crescente..
sétimo lapis...
e os sessenta eram sorrisos virgula sim virgula não...
idas ao médico..
controlo de uma saude quimica..
direitos de sossego em ferias estrategicamente colocadas...
preparativos para que fosse sucedido profissionalmente...
quatro folhas ficam em vazio...
e aparece uma escrita...
de um dia...
em Maio...
aos 78 anos...
o grafite coloca um ponto final...
na madrugada..
o rapazinho...
terminando tal romance endurecido...
deu sorriso ao trabalho feito..
e considerou...
"Será assim que me cresco, com virtudes e desvirtudes, de uma vida caminhada...do que me ensino, do que me bebo... serei maior desde que me nasci..."
acordei...
de um não sonho...
desta rocha macia...
não sei do que me dei...
de um virtual medonho..
do que esta historia trazia...
sendo ou não sendo...
levantei-me...
voltei caminho...
ao meu talvez escrito...
era de um macio saudavel...
o cheiro do mar, tocava-me no ombro.
não estivesse eu cansado, saturado..
de gotas vertidas
tudo macio...
qualquer limão fazia inveja as papoilas...
por estar sentado, quieto, na rocha....
sozinho...
despejei-me..
de tudo
deste meu pesado leve
um bem grande nada
recuperando não sei bem do que...
(...silencio...)
e lembrei-me de uma historia...
que ia inventando...
segundo a segundo...
era uma vez...
um rapazinho...
bem tenro na idade...
que decidiu escrever...
toda a vida que iria ter... ate... morrer
e assim pegou no lápis...
começou por articular uma infancia sorridente, embriagado pelos brinquedos,
pelos colos da familia,
pelo brilho dos passaros... em tudo o que possa ser imaginavel em rosa de fundo,
numa criança até aos 6 anos acontecer...
o grafite escorregava nas folhas brancas, dando corpo minuto a minuto...
passando pela instrução primária, onde mundos novos despertam...
sentindo pequenas novas paixoes...
todos os dias foram escritos
todas as horas
todos os minutos
nem as quedas de bicicleta escapavam de uma descrição milimétrica...
ao fim de um abraço de folhas...
e decidiu...
decidir...
uns vintes decisivos...
em que tudo acontece...
dando corpo a uma uniao...
dando vida a vida
selando conhecimentos academicos...
tudo como nas regras do bem escrever...
todas as virgulas, todos os não pontos finais...
segunda paragem do grafite, demorada, articulada para o lado esquerdo do avesso...
e decide-se dar nova universidade... não no corpo, mas na alma...
colocar um vazio nos trintas...como se de uma escola tratasse...
perder o que pensara não ter ganho... porque apenas.. fazia parte
desde as insónias, aos almoços sem sabor, passando pelos jantares que nem a memoria pegou..
uns trintas bem pesados de vazios...
salto nos quarenta...
onde tudo se aguenta...
do segundo curso se aplica...
numa especie de vida nova que os cinquenta espreitam..
as folhas que se escreviam...
iam dando lugar a montes de geometria A4 em espessura consideravel...
e uma caixa de lapis quase vazia...
novos amores nos cinquentas..gatinhavam, sorriam, e faziam valer a pena respirar...
descrevia-se tudo o que se podia ensinar...
a quem de tenra idade ia crescendo..
a profissão em pano de fundo atravessava practicamente todos os capitulos desde os 18 anos...
e continuava em rectas curvilineas, sempre em gráfico crescente..
sétimo lapis...
e os sessenta eram sorrisos virgula sim virgula não...
idas ao médico..
controlo de uma saude quimica..
direitos de sossego em ferias estrategicamente colocadas...
preparativos para que fosse sucedido profissionalmente...
quatro folhas ficam em vazio...
e aparece uma escrita...
de um dia...
em Maio...
aos 78 anos...
o grafite coloca um ponto final...
na madrugada..
o rapazinho...
terminando tal romance endurecido...
deu sorriso ao trabalho feito..
e considerou...
"Será assim que me cresco, com virtudes e desvirtudes, de uma vida caminhada...do que me ensino, do que me bebo... serei maior desde que me nasci..."
acordei...
de um não sonho...
desta rocha macia...
não sei do que me dei...
de um virtual medonho..
do que esta historia trazia...
sendo ou não sendo...
levantei-me...
voltei caminho...
ao meu talvez escrito...
Estranho
Estranho... que estranha palavra será esta
que de tanto estranho tem...
e apenas personaliza o que de estranho o estranho tem.
Mas acaba por ser estranho o real significado do que se estranha
é um atalho estranho para reduzir
o que estranhamente não se conhece
estranho mesmo
que o vocabulario se volatize a um simples... estranho
objecto estranho
linguagem estranha
pessoa estranha
cadeira estranha
planeta estranho
constelação estranha
energia estranha
prego estranho
e assim fica tudo explicado...
reduzido
arquivado
o mundo do não complexo reduzido a um grao de areia...
bestial!
vou comprar dois bilhetes e vou para la
deve-se ir de uma forma estranha..
fazendo justiça ao estranho...
"quero la saber"
que de tanto estranho tem...
e apenas personaliza o que de estranho o estranho tem.
Mas acaba por ser estranho o real significado do que se estranha
é um atalho estranho para reduzir
o que estranhamente não se conhece
estranho mesmo
que o vocabulario se volatize a um simples... estranho
objecto estranho
linguagem estranha
pessoa estranha
cadeira estranha
planeta estranho
constelação estranha
energia estranha
prego estranho
e assim fica tudo explicado...
reduzido
arquivado
o mundo do não complexo reduzido a um grao de areia...
bestial!
vou comprar dois bilhetes e vou para la
deve-se ir de uma forma estranha..
fazendo justiça ao estranho...
"quero la saber"
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Velas ao vento
Velas de chama laranja rubro
ao vento sobrevivem
numa elasticidade em estilo puro
vozes roucas do que dizem
Elas serão cinco
em plano chão do monte
eu bem que o sinto
do que sai daquela fonte
ao vento sobrevivem
numa elasticidade em estilo puro
vozes roucas do que dizem
Elas serão cinco
em plano chão do monte
eu bem que o sinto
do que sai daquela fonte
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