E sentei-me...
Senti-me...
A ferros senti-me no peito...
De quem eu não conheço...
O que quero acreditar que não conheço...
Realmente senti...
Alguem que conheço...
Verdadeiro doce arte humilde tez do toque...
E que não mereço...
Lágrimas desta minha prisão...
Senti-me...
Enrolado em estranho...
Razo de vazio..
Arrastado no meu ser...
Sem capacidades de mais ver...
Dei-me...
Em pensamentos desmesurados...
Bailados desnorteados...
Relembrando que não mereço...
O vislumbre oferecido
Nesta minha página vivida...
Zona proibida...
E senti-me...
?
http://www.youtube.com/watch?v=5mJ08-pyDLg&NR=1&feature=endscreen
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Uma Trágica Morte De Amor
Em zona costeira, recortada pela tempestuosa força do mar, observa-se no horizonte uma calmia sossegante de tons azuis, contrastando com as escarpas sólidas macias de uma beira mar eterna.
No termito do bosque, com janela para imagem deslumbrante, entra-se em reverso ao mar para cores transmutadas a verde e castanho promovidas pelas verdejantes copas que a natureza plantou.
Em caminho dobrante desce-se em suaves curvas por encostas forradas a arruda e alecrim, saudando-nos pequenos pontos amarelos de uma folhagem minúscula, mas que nos assalta o olfato, dançando-nos com aromas rejuvenescentes.
Ele, de silhueta desconcertada, tinha no porte um sorriso melodioso; sintomático de uma esperança demolidora de encontrar e ser encontrado pelo verdadeiro Amor.
Jovem libertino, aproxima-se de sua aldeia com traços celtas em todos os redondos possíveis e imaginários; abraçada por forte corrente druídica, onde o saber era uma primeira necessidade de todos.
Caminho circundante a um lago negro de águas, avista o seu destino…
Uma cabana humilde, mas robusta, talhada em carvalho maciço… Uma única janela… voltada ao lago. Ligeiro fumo esbranquiçado saia de sua chaminé; tinha tons leves, saudando as parecenças com nevoeiro de fraca densidade.
Era domicílio de um Druida guarda.
Tinha na alma o selo cósmico da visão remota.
Com tal saber; de tenra idade que se colocou em posição de efetuar guarda ao lago; que lhe fornecia imagens de um futuro recente, abordando o mal e o bem.
Ele… em breves toques na porta espessa entreaberta, recebe permissão de entrada em humilde santuário.
Tinha como objetivo, saber a proximidade de possivel verdadeiro amor.
Em absoluto silêncio, trocaram saberes leves em uníssono continuado.
O Druida após preparação mental de Ele, colocou-o em frontal ao lago, tendo pelo meio a janela de 4 vidros.
O mental de Ele é assaltado com imagens claras… dois cisnes negros em valsante nadar de águas negras.
Druida de saber, coloca-lhe a mão sábia no ombro direito, e acalma-lhe a confusão mental, de não perceber tal simbolismo.
-Teu verdadeiro Amor está por chegar, e está muito de perto. Não saberás sentir, mas saberás gostar.
E chegará o dia que entenderás a verdadeira dimensão do Amor.. Passaras pela perda, e apenas a partir desse momento serás maior.
Ele, multiplicando-se em agradecimentos, faz-se ao caminho pensante.
Aceitando possivel pesar, segue crescente no positivo, e a passos largos rápido coloca em segundo plano possivel futuro.
Ao chegar na praça central, demarcada com um dólmen milenar, assiste a uma escassa lateral, num grupo de homens eufóricos em possivel construção de algo maior.
Preso pela curiosidade aproxima-se de alma aberta, pela vontade de beber o acontecimento.
Chegado de perto espanta-se com recente estátua colocada, em memória de alguém…
Era Ela!… de bronze… altiva..
Um grito avassalador interno, prendeu-se-lhe…
-“Já morreu!.. Nobre donzela… que me mereceu”…
Sentido Amor ardente no peito, cai por terra..
Morto e desgosto…
No termito do bosque, com janela para imagem deslumbrante, entra-se em reverso ao mar para cores transmutadas a verde e castanho promovidas pelas verdejantes copas que a natureza plantou.
Em caminho dobrante desce-se em suaves curvas por encostas forradas a arruda e alecrim, saudando-nos pequenos pontos amarelos de uma folhagem minúscula, mas que nos assalta o olfato, dançando-nos com aromas rejuvenescentes.
Ele, de silhueta desconcertada, tinha no porte um sorriso melodioso; sintomático de uma esperança demolidora de encontrar e ser encontrado pelo verdadeiro Amor.
Jovem libertino, aproxima-se de sua aldeia com traços celtas em todos os redondos possíveis e imaginários; abraçada por forte corrente druídica, onde o saber era uma primeira necessidade de todos.
Caminho circundante a um lago negro de águas, avista o seu destino…
Uma cabana humilde, mas robusta, talhada em carvalho maciço… Uma única janela… voltada ao lago. Ligeiro fumo esbranquiçado saia de sua chaminé; tinha tons leves, saudando as parecenças com nevoeiro de fraca densidade.
Era domicílio de um Druida guarda.
Tinha na alma o selo cósmico da visão remota.
Com tal saber; de tenra idade que se colocou em posição de efetuar guarda ao lago; que lhe fornecia imagens de um futuro recente, abordando o mal e o bem.
Ele… em breves toques na porta espessa entreaberta, recebe permissão de entrada em humilde santuário.
Tinha como objetivo, saber a proximidade de possivel verdadeiro amor.
Em absoluto silêncio, trocaram saberes leves em uníssono continuado.
O Druida após preparação mental de Ele, colocou-o em frontal ao lago, tendo pelo meio a janela de 4 vidros.
O mental de Ele é assaltado com imagens claras… dois cisnes negros em valsante nadar de águas negras.
Druida de saber, coloca-lhe a mão sábia no ombro direito, e acalma-lhe a confusão mental, de não perceber tal simbolismo.
-Teu verdadeiro Amor está por chegar, e está muito de perto. Não saberás sentir, mas saberás gostar.
E chegará o dia que entenderás a verdadeira dimensão do Amor.. Passaras pela perda, e apenas a partir desse momento serás maior.
Ele, multiplicando-se em agradecimentos, faz-se ao caminho pensante.
Aceitando possivel pesar, segue crescente no positivo, e a passos largos rápido coloca em segundo plano possivel futuro.
Ao chegar na praça central, demarcada com um dólmen milenar, assiste a uma escassa lateral, num grupo de homens eufóricos em possivel construção de algo maior.
Preso pela curiosidade aproxima-se de alma aberta, pela vontade de beber o acontecimento.
Chegado de perto espanta-se com recente estátua colocada, em memória de alguém…
Era Ela!… de bronze… altiva..
Um grito avassalador interno, prendeu-se-lhe…
-“Já morreu!.. Nobre donzela… que me mereceu”…
Sentido Amor ardente no peito, cai por terra..
Morto e desgosto…
domingo, 25 de novembro de 2012
Bronze
Afinal é disso mesmo que se trata...
Queremos alguêm ou algo que no "Estatue" a bronze... Imortalize no presente... Para que o futuro não termine e o passado passe a fazer sentido.
Mas o tempo teima com azedumes; ar rebelde, impondo provações e descidas de genuinidade...
Bronze com Ele!
Queremos alguêm ou algo que no "Estatue" a bronze... Imortalize no presente... Para que o futuro não termine e o passado passe a fazer sentido.
Mas o tempo teima com azedumes; ar rebelde, impondo provações e descidas de genuinidade...
Bronze com Ele!
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Ela
Ela...
Era de bronze.. e tinha sido colocada a 20 metros de altura.
Mulher do passado, algures do século XVII; escreveu por linhas direitas, poemas tortos da sua vivência.
Imortalizada em figura metálica, a pedra sustentava-a num ornamento manuelino, o gótico Português tardio , querubins saudando a espiritualidade, corais sublinhando o maritimo, pinhas lembrando a imortalidade, e a esfera armilar, sublinhando a esperança no mundo; faziam da pedra uma prece longa e poderosa de activar poemas passados, escritos por mão esquerda, na sombra de cabelos ruivos, olhados e rasurados por olhos verdes... muitos deles, acompanhados pela humidade salgada das emoções.
O seu bronze de hoje, mantinha a silhueta das suas vestes monárquicas, e apesar da oxidação que o tempo abraçou, era airosa e detonante.
Na avenida por onde observo; encaixo a figura na frente de uma catedral, onde coloco duas torres sineiras, uma de cada lado de Ela... Dois guardas... Duas vozes... O bronze dos sinos...
Sinto-me enquadrado num eixo nascente, poente... A geometria do cenário fala comigo e explica-me historia de paixões... Ela observa sempre o poente... o deitar... a morte... com costas voltadas ao nascer... a iluminância...
De uma infancia rude e agreste, aprendeu a conhecer o Amor pelo próximo, poderia ser uma aprendizagem a solo, mas teve sempre a envolvência da dualidade; entre o branco e o negro de almas e desalmas.
Da sua infância, fica o registo altivo do grande Amor sentido e retribuido por... Ele... amigo de nascença, caminhante eterno das poucas brincadeiras entre campos, fontanários, ribeiros, e tudo o que permitisse soltar risos de alegria, e emoções de pura amizade cristalina.
Proibitivo de se unirem...
Casou cedo, forçada pelo acordo de duas familias, que teimavam em juntar corpos, sem que sentimentos fossem autorizados a declamar, em honra de amores verdadeiros.
Era homem rude, mecanizado com a estrutura suina de procriar, e tratar de negócios ultramarinos
A natureza não a abençoou com o poder materno, sendo colocada de parte em todos os assuntos, excepto no prazer monocarnal.
Afastada do verdadeiro Amor, nunca o largou, ligando-o em poesia... diariamente.
Aos 30 partiu... e deixou obra literária que a imortalizou no plano sentimental...
Bronze... liga fantástica unindo o cobre e o estanho... o metal escolhido para dar corpo a Ela, relembrando Ele.
Ela e Ele, um só... unidos pelo poema...
Polsku & Emma
Era de bronze.. e tinha sido colocada a 20 metros de altura.
Mulher do passado, algures do século XVII; escreveu por linhas direitas, poemas tortos da sua vivência.
Imortalizada em figura metálica, a pedra sustentava-a num ornamento manuelino, o gótico Português tardio , querubins saudando a espiritualidade, corais sublinhando o maritimo, pinhas lembrando a imortalidade, e a esfera armilar, sublinhando a esperança no mundo; faziam da pedra uma prece longa e poderosa de activar poemas passados, escritos por mão esquerda, na sombra de cabelos ruivos, olhados e rasurados por olhos verdes... muitos deles, acompanhados pela humidade salgada das emoções.
O seu bronze de hoje, mantinha a silhueta das suas vestes monárquicas, e apesar da oxidação que o tempo abraçou, era airosa e detonante.
Na avenida por onde observo; encaixo a figura na frente de uma catedral, onde coloco duas torres sineiras, uma de cada lado de Ela... Dois guardas... Duas vozes... O bronze dos sinos...
Sinto-me enquadrado num eixo nascente, poente... A geometria do cenário fala comigo e explica-me historia de paixões... Ela observa sempre o poente... o deitar... a morte... com costas voltadas ao nascer... a iluminância...
De uma infancia rude e agreste, aprendeu a conhecer o Amor pelo próximo, poderia ser uma aprendizagem a solo, mas teve sempre a envolvência da dualidade; entre o branco e o negro de almas e desalmas.
Da sua infância, fica o registo altivo do grande Amor sentido e retribuido por... Ele... amigo de nascença, caminhante eterno das poucas brincadeiras entre campos, fontanários, ribeiros, e tudo o que permitisse soltar risos de alegria, e emoções de pura amizade cristalina.
Proibitivo de se unirem...
Casou cedo, forçada pelo acordo de duas familias, que teimavam em juntar corpos, sem que sentimentos fossem autorizados a declamar, em honra de amores verdadeiros.
Era homem rude, mecanizado com a estrutura suina de procriar, e tratar de negócios ultramarinos
A natureza não a abençoou com o poder materno, sendo colocada de parte em todos os assuntos, excepto no prazer monocarnal.
Afastada do verdadeiro Amor, nunca o largou, ligando-o em poesia... diariamente.
Aos 30 partiu... e deixou obra literária que a imortalizou no plano sentimental...
Bronze... liga fantástica unindo o cobre e o estanho... o metal escolhido para dar corpo a Ela, relembrando Ele.
Ela e Ele, um só... unidos pelo poema...
Polsku & Emma
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Vibrante
Entre mundos paralelos
musicalidade de violoncelos...
Onde se conhecem supercordas
plena ausência de provas...
Talvez a meio
onde está o receio...
Mais ano luz menos ano luz
onde o espirito se produz...
Existe algo vibrante
de um nervosismo cintilante...
Pedra pesada e dura caminha para diamante...
Alma casada e crua domina para amante...
Este ar respiravel...
Há muito tempo não navegável...
Formigueiro maldito!
Não escrevo do que tenho dito!
musicalidade de violoncelos...
Onde se conhecem supercordas
plena ausência de provas...
Talvez a meio
onde está o receio...
Mais ano luz menos ano luz
onde o espirito se produz...
Existe algo vibrante
de um nervosismo cintilante...
Pedra pesada e dura caminha para diamante...
Alma casada e crua domina para amante...
Este ar respiravel...
Há muito tempo não navegável...
Formigueiro maldito!
Não escrevo do que tenho dito!
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