É sem dúvida a única certeza de cada ser.
Mais ou menos assustador na aceitação desta única certeza absoluta, caminhamos mais ou menos coxos, entre uma saúde que existe, ou que não existe.
Independentemente de tudo, sejamos fieis ou infiéis a conceitos preconcebidos, a morte é uma porta não existente, é um caminho de fundo, é uma certeza absoluta.
Sejamos amados ou não.... Amando ou não... Cuspindo ou sorrindo, vestidos ou nus, bonitos ou feios, com estatuto social ou rastejantes; a morte é o ultimo track point desta caminhada.
Por muito etéreo que se seja, com incertezas desmontadas; a falta de charme para se aceitar a morte existe sempre; não vale a pena estar de pele virada ás super cordas, que a morte dá sempre o seu mote final; queimado ou apodrecido, a história por estas bandas inertes de glamour, termina. E isso é uma certeza fora do pseudo cientifico.
E dentro desta base factual, entendo-me como uma personagem consciente que com os anos de vida que tenho e após o meu partir, não serei memória por mais de uma geração; tendo uma matemática mais ou menos errante de que passarei á historia terrena num ápice.
Será sempre uma breve passagem, que nem os meus bisnetos (quando nascerem, se é que vão nascer) nem saberão do meu nome completo; e muito honestamente, espero que nem percam tempo a saber, que saibam essencialmente andar descalços nesta Terra, de forma genuína e única e exclusivamente a divertirem-se; porque esta merda de derreter cérebro á conta de atrasados mentais tem muito que se lhe diga.
Estou com uma vontade intrínseca de me cagar para tudo e para todos; e enterrar-me nesta natureza existente de vales e rios que é a única coisa que me faz sentido, considerando que reencarnei para evoluir, acabo sempre por perder a paciência com esta treta da evolução.
É tão bom sentir de peito a vontade de dizer alto e bom som que me estou a cagar, e reforçar um adorável foda-se a tudo que tenha pernas (ou braços).
Não deixo de gostar de ninguém, apenas entro no vazio de não querer nada de mim, e entrar em harmonia como o meu ser, apenas porque deixo-me de preocupar com minha imagem, ou de agradar a tudo e a todos, a taxa de esforço não trás retorno construtivo, apenas materializa ódios em subconsciente, que nem eu próprio conheço.
Olhando de forma transversal para a classe politica deste meu Pais, fico absorto com tanto atraso mental (deveriam de ser um exemplo cristalino) , no cuidado da nação e deste meu povo ao qual respiro com demasiada intensidade... E para quê? Morrem todos, apenas com o principio sólido que deixam uma obra de merda.
Então a oposição é polida no escarnio e no mal dizer, mas entendo, não são evoluídos o suficiente para fazer melhor; mas sinceramente... Para quê ser melhor, se morre tudo?
Moral da história... Não existe moral nenhuma.
Mas a certeza que morremos todos.
Até lá... Sejam felizes e bebam vinho tinto que faz bem á saúde (só um copo, que o Sr. Doutor sabe o que diz e é reconhecido pelo seu grau académico; áh! mas o Sr. Doutor não morre?) Enfim...
Planeta Tretas. Gosto muito de ti. Quando for grande como tu, também quero tremer e cuspir fogo das entranhas do meu ser... Pelo menos assim também meto medo; tipo... tartaruga ninja.
Mas acreditem que estou feliz e pleno, porque daqui a uma vintena de anos morro, e a minha alma põe-se a milhas até á constelação 25xp44A, onde a cerveja é boa e existem gajas boas (e pão com chouriço) (e não se paga imposto quando se compram cuecas... sim... não há iva) (e também quando se faz cócó, porque o papel higiénico cá por estas bandas paga imposto).
Agora que arrotei este texto com aroma a canela e mel... Vou dormir (e sonhar com o judas... que é recordado á mais de 2000 anos e só fez merda).
Gosto tanto disto.