terça-feira, 14 de julho de 2009

Onde não se vê.. chega-se..

E no verso de um dedo reverso..
aponto nessa estrela mais brilhante...
de raiva ganância serena pura eu peço...
esse meu desejo de estar bem distante!

Mas não fica daqui!
Com o que não pedi!

De mãos cerradas não me vergo, nem me desminto
lagrimas e suor serão a roupa de que me dispo...

Tenho o verbo na lingua e o perdão na alma...
essa arma afiada, blindagem pura..
Abraço o negro com esta minha calma...
e de olhos, vou-me ver, revirar na brandura..

Acolhe-me...
em distancia..
do que cresço...
apenas do que mereço...

Assim seja..