E no verso de um dedo reverso..
aponto nessa estrela mais brilhante...
de raiva ganância serena pura eu peço...
esse meu desejo de estar bem distante!
Mas não fica daqui!
Com o que não pedi!
De mãos cerradas não me vergo, nem me desminto
lagrimas e suor serão a roupa de que me dispo...
Tenho o verbo na lingua e o perdão na alma...
essa arma afiada, blindagem pura..
Abraço o negro com esta minha calma...
e de olhos, vou-me ver, revirar na brandura..
Acolhe-me...
em distancia..
do que cresço...
apenas do que mereço...
Assim seja..