quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Textura da biblioteca

Monumento literário de forma redonda
Momentaneamente confortável em virtudes
Imperativamente desconfortável em verdades
Temas e livros bebidos vezes sem conta
Aclaram-nos maciamente as inquietudes
Livros suportados numa encruzilhada de traves

O processo inicial de existência
A biblioteca que sempre existiu
Com apaixonante clarividência
É necessário concordar se a viu
Processo de mãos dadas contíguo
Para a unificação de individuo

A condição de ser embrionado
Aceitar Nascer aceitar existir
Não tem pedido de autorização
Uma infância sempre apaixonado
Momentos de se fazer sentir
Uma alma do verdadeiro coração

Secção de registo, infância
Livros aromaticamente encadernados
Somos sempre, bem e mal amados
Com boa ou má memoria, a fragrância

Gestos humanos de carinho
Estado total de brincar
Devera de ser esse o caminho

É com uma jovialidade emotiva
Primeiros passos de Conseguir Crescer

Que me desloco para outra secção
Leitura atenta e talvez sentida
Primeiros acordes para perceber
Os primeiros sinais de emoção
Sem ter uma mente criativa
Será necessário começar a conhecer
Agir com alma e coração
Vários capítulos de partilhar
A alma beberrica informação
Paginas suculentas a falar
Agir da alma para o coração
Reconhecer prateleiras vazias
Que são para preencher
Paginas escritas todos os dias
Com conhecimento de viver
Começa cordialmente a textura
Mesmo com vida dura
Mesmo com vida de boneca
É esta a biblioteca

O capitulo mais extenso
Urgente Saber Viver
A alma veleja com o vento
Já se começa a entender

Livros soltos e dispersos
Conhecer em movimento os acessos
Entender matematicamente os processos
Assistir tranquilamente a Progressos

Hora de começar a educar
Ensinar a amar
Passar a melodia
Seja de noite
Seja de dia
A cantar
Ou a falar
Procurar por título genuíno
Saber cantar o hino

Uma condição do tempo
Aceitar Morrer
Ou deixar de viver
Deverei de estar atento
Saber aceitar
Aceitar a saber
Essencialmente reconhecer
Antes de tempo
No tempo
Depois do tempo
Saber sorrir
Sem corrigir
Aceitar Morrer

Passado presente futuro
Seguramente não é recta
Completamente triangular
Alma num centro seguro
Sem ser nenhum profeta
Humaniza-se saber rodar
Atingir estado maduro
Ordem de vida concreta
Saber realizar

A textura da biblioteca
Mesmo por quem peca
Pode ser macia
Nunca com alma vazia
Ou conhecida
Ou não conhecida

A textura da biblioteca
Depende de conseguir
Que ninguém peça
Saber sentir

A textura da biblioteca
Pode ser um caco de vidro
Pode ser uma boneca
Uma coisa é certa
É a nossa meta

Sempre com um sentido

A textura da biblioteca…

O sentido de vida