segunda-feira, 1 de junho de 2009

“O destino já esta traçado”

Tema difícil este…
E apenas se torna difícil devido ao desconhecido, mas breves rasgos de entendimento estão ao nosso alcance para que se possa compreender o mecanismo de funcionamento deste capítulo da Metafísica.

Na minha pobre essência, cumpro com o prometido de dar uma definição minimamente lógica deste tema, correndo o risco de descer ou subir de patamar em relação á verticalidade do meu pensamento; mas a vida é assim mesmo… um destino marcado com os seus próprios riscos inerentes… Que seja o que Alguém quiser…

Parto de uma base em que o nosso corpo humano “equilibra-se” com duas entidades bem distintas no espaço físico, e muito idênticas num “não espaço”.
Utilizarei um termo já conhecido de “Eu superior” e “ Eu inferior”.
Eu inferior, é o que vulgarmente chamamos de alma, será a nossa áurea em funções receptivas.
Eu superior, será a alma gémea da nossa áurea que se situa algures no “não espaço”, e que tem todo o nosso registo de crescimento, e tem funções de emissor para com o “eu inferior”

Seria de todo interessante conseguir perceber o termo “não espaço”, tentaria talvez lançar o desafio para se imaginar um “sitio” onde a régua tempo não existe…. Onde se consegue perceber o que Einstein formulou ao dizer …”passado, presente e futuro, não existe, é mera ilusão”… Na prática Budista ao atingir a vacuidade (ausência de pensamento), de certa forma entra-se neste espaço intemporal onde os relógios são ausentes de ponteiros.

Muitas das vezes com a nossa capacidade de compreensão complicamos as coisas… como por exemplo.. como alguém já propôs… como se consegue suspender 250.000 litros de agua sem qualquer mecanismo de suporte? Simples… constrói-se uma nuvem…

Pelas leituras compreendidas que tenho feito ao longo destes anos, assumo uma espécie de postulado para a definição de “o destino já esta traçado”, do qual segue a descrição…

Postulado

Quando se nasce, somos munidos de uma alma pronta a crescer (Eu inferior) … e monitorizada pela alma padrão (Eu superior), durante o processo de crescimento somos conduzidos por uma determinada via que pode ter um ou mais caminhos, mas sempre com o mesmo sentido.
O acontecimento da morte, coloca o nosso Eu inferior em reciclagem… antes de entrar em reciclagem pode ter um percurso de protecção para com outros Eus inferiores.
Aquando da entrada em reciclagem, inicia-se um processo de renovação ao qual lhe é destinado um nascimento, ou uma função de orientação.
Essa entrada é devidamente orientada em acções, sentimentos, provações; com um unico sentido de dar corpo á espiral.
Faço o convite para que se leia o Post "F(r)icção", e que se junte a este postulado a pequena história textualizada.
Este processo é cíclico e em espiral… cíclico porque repetem-se varias etapas e espiral porque esta sempre em crescimento.